Alessandra de Jesus

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Acolhendo histórias, fortalecendo vidas
📚 Especialização em Depressão e Prevenção ao Suicídio
🤝 Aconselhamento Pastoral Terapêutico/ Representante CGMEB/ Campinas-SP
🎓 Cursando Psicologia
💬 Espaço seguro para diálogo, escuta ativa e orientação

23/11/2025
23/11/2025

Essa é uma dúvida frequente dos pais e educadores. 🤔 A maior confusão é que elas são comorbidades frequentes. Muitas crianças têm os dois transtornos.

🔎 O especialista precisa saber identif**ar: A criança não lê porque não consegue decodif**ar (Dislexia), ou porque não consegue manter o foco na página (TDAH)?

Se houver suspeita, procure uma avaliação completa:

✅ Neuropsicólogo: Para avaliar funções executivas e cognição.
✅ Neuropediatra: Para o diagnóstico médico (TDAH).
✅ Fonoaudiólogo/Psicopedagogo: Para avaliar processamento de linguagem e habilidades de leitura (Dislexia).

📌 Salve esse post para não ter mais dúvidas!

📚 Kellens, S., Baeyens, D., & Ghesquière, P. (2024). Cognitive Profiles in Preschool Children at Risk for Co-Occurring Dyslexia and ADHD. Education Sciences.

23/11/2025
15/11/2025
Quando compreendemos o funcionamento cerebral, ampliamos nossa capacidade de planejar intervenções mais ef**azes e human...
30/10/2025

Quando compreendemos o funcionamento cerebral, ampliamos nossa capacidade de planejar intervenções mais ef**azes e humanas. O córtex pré-frontal, por exemplo, é a parte responsável pela atenção, planejamento, autocontrole e tomada de decisões. Como essa região ainda está em maturação durante a infância, é comum que as crianças tenham dificuldade para manter o foco ou controlar impulsos. Já o sistema límbico, responsável pelas emoções e pela memória, é profundamente sensível ao ambiente. Se a criança se sente acolhida, segura e pertencente, o cérebro libera substâncias que favorecem a aprendizagem; porém, quando há medo, insegurança ou ansiedade, a amígdala é ativada, bloqueando o processo de retenção de informações.

Por isso, ensinar não é apenas transmitir conteúdos: é criar um ambiente emocionalmente seguro, estimulante e signif**ativo. Quanto mais experiências positivas e ricas uma criança vivencia, mais conexões neurais são fortalecidas, favorecendo o desenvolvimento global. Respeitar o ritmo, validar as emoções e promover interações de qualidade são atitudes que transformam a sala de aula em um espaço de crescimento integral.

Dicas práticas para favorecer o aprendizado no cotidiano escolar:

Estabeleça rotinas: A previsibilidade ajuda o cérebro a se sentir seguro.

Use instruções simples e diretas: O excesso de informações pode sobrecarregar a atenção.

Inclua pausas durante as atividades: Pequenos intervalos ajudam a manter o foco.

Valorize os pequenos progressos: O elogio fortalece a autoestima e estimula novas conexões.

Incorpore movimentos: Atividades que envolvem o corpo auxiliam no desenvolvimento cognitivo.

Ensine a criança a nomear emoções: Isso favorece o controle emocional e o autocuidado.

Use materiais visuais e concreto: Eles ajudam na compreensão e na memorização.

Crie um clima de respeito e pertencimento: Uma criança segura aprende melhor.

Quando olhamos para o cérebro com sensibilidade e intencionalidade, percebemos que educar é também cuidar, e é nesse encontro entre afeto e conhecimento que o aprendizado realmente floresce.

Professoras, vocês sabiam que cada região do cérebro desempenha um papel essencial no aprendizado das crianças?

🔸 Lobo Frontal – Ajuda no pensamento criativo e na resolução de problemas. Incentivar brincadeiras que estimulem a imaginação faz toda a diferença!
🔹 Lobo Parietal – Responsável pela leitura e compreensão da linguagem. Contação de histórias e interação verbal são fundamentais!
🔸 Lobo Temporal – Relacionado à memória. Repetição e música ajudam na fixação do aprendizado.
🔹 Lobo Occipital – Processa a visão. Recursos visuais como imagens e cores favorecem a aprendizagem.
🔸 Cerebelo – Coordena os movimentos. Atividades motoras, como dança e brincadeiras ao ar livre, são essenciais!
🔹 Tronco Cerebral – Controla funções vitais. Rotinas bem estruturadas ajudam no desenvolvimento saudável.

Ao compreender o funcionamento do cérebro infantil, podemos criar práticas pedagógicas mais ef**azes e respeitar o tempo de aprendizagem de cada criança! 💙

FONTE: Mastrangelo, S., Peruzzi, L., Guido, A., Iuvone, L., Attina’, G., Romano, A., Maurizi, P., Chieffo, D., & Ruggiero, A. The Role of the Brain in Advanced Cognitive Processes in Children. Biomedicines. 2024; 12.

29/10/2025
18/10/2025

No Japão, os três primeiros anos do ensino fundamental são dedicados a algo muito além dos livros e provas. Em vez de avaliações formais, as crianças aprendem desde cedo sobre valores, comportamento e boas maneiras. A ideia é que antes de cobrar notas e desempenho acadêmico, é fundamental construir uma base sólida de respeito e convivência em sociedade.

Nesse período, os alunos são incentivados a desenvolver empatia, responsabilidade e disciplina em seu dia a dia. Uma prática comum é a participação ativa na limpeza das salas de aula e corredores, estimulando o cuidado com o espaço coletivo e a valorização do trabalho em grupo. Essas atividades ensinam que a escola é um ambiente compartilhado e que cada um tem um papel importante em mantê-la organizada.

O foco na inteligência emocional é um dos diferenciais desse sistema. Ao aprender a lidar com as próprias emoções e respeitar as dos outros, as crianças crescem mais preparadas para enfrentar desafios e trabalhar em equipe. Esse aprendizado contribui não apenas para a vida escolar, mas também para a formação de cidadãos conscientes e capazes de colaborar com a sociedade.

Por isso, a educação japonesa é frequentemente vista como um modelo de abordagem holística. Ao equilibrar conhecimento acadêmico com valores humanos, ela forma indivíduos mais completos, que carregam consigo a disciplina, o respeito e a empatia como ferramentas para toda a vida. Uma verdadeira lição de que ensinar vai muito além de decorar conteúdos: trata-se de preparar seres humanos melhores para o futuro.

04/09/2025

Reflexão ao Cuidador: Quando o Cérebro se Atrofia

Observe esta imagem: dois cérebros.
À esquerda, um cérebro saudável.
À direita, um cérebro afetado pela Doença de Alzheimer, atrofiado, com perda visível de volume e de conexões.

Essa comparação nos convida a uma pergunta essencial: o que podemos esperar de alguém cujo cérebro está, a cada dia, se deteriorando?

Será realista imaginar que essa pessoa consiga compreender todas as orientações dadas?
Será justo esperar que saiba discernir o que é certo ou errado, que entenda a hora de deitar, de comer, de tomar banho?

💡 A resposta é clara: não.

O Alzheimer retira da pessoa a capacidade de processar informações, de lembrar, de organizar pensamentos e de controlar impulsos. O comportamento desafiador, a repetição incessante, a resistência ao banho ou o uso de palavras inadequadas não são escolhas. São manifestações da doença.

O peso do olhar do cuidador

Muitas vezes, sem perceber, o cuidador interpreta essas atitudes como provocação, birra ou teimosia. Surge a repreensão, a voz elevada, a impaciência.
Mas pare por um instante e reflita:

– Será que o seu ente querido gosta de ser tratado como uma criança?
– Será que se sente confortável ao ser repreendido constantemente?
– Será que há dignidade em precisar usar fraldas, em esquecer palavras, em não controlar funções básicas do corpo?
– Será que ele não percebe a vergonha ou o desconforto que paira no ambiente?

Mesmo sem entender as palavras, a pessoa com Alzheimer sente o tom de voz, a energia e o afeto – ou a falta dele. Ela pode não compreender o que está acontecendo, mas percebe se é cuidada com carinho ou com frieza.

Três reflexões para o cuidador

Ore. A espiritualidade, em qualquer forma, pode trazer alívio e serenidade.

Reconheça que este ciclo é finito. Um dia, a doença cumprirá seu curso, e o que f**ará será a memória do modo como você cuidou.

Ame. Ame mesmo quando a reciprocidade não vier. Ame mesmo quando não houver reconhecimento. Porque o amor oferecido não se perde: ele se transforma em força, em dignidade e em paz.

A marca que f**a

O Alzheimer rouba memórias do paciente, mas as memórias do cuidador permanecem vivas.
A forma como você cuida hoje se tornará a lembrança que carregará para sempre. E ela poderá ser de dor ou de amor.

🌹 Que este guia seja um convite à paciência, à empatia e à consciência de que não é a pessoa que mudou por escolha própria, mas sim a doença que alterou a forma como ela existe no mundo.

Cuide com dignidade. Cuide com compaixão. Cuide como gostaria de ser cuidado.

✍️ Berna Almeida

📍 Instituto Berna Almeida – Apoio a Cuidadores Familiares

25/08/2025

O que é tricotilomania?

A curiosa palavra tricotilomania tem sua origem no grego: trico (que signif**a fio, ou cabelo) e tilo (que signif**a puxar). Ela descreve um distúrbio de comportamento caracterizado pelo impulso incontrolável de puxar os pelos do corpo.

Normalmente, as pessoas que sofrem com o transtorno tendem a puxar os fios de cabelos, mas sobrancelhas, cílios e demais pelos também podem ser afetados.

Os pelos podem ser arrancados de maneira automática (quando o indivíduo não percebe) ou consciente (quando o indivíduo percebe sua ação, entretanto não consegue se controlar). As regiões afetadas podem mudar ao longo do tempo.

Tricotilomania e TOC (transtorno obsessivo compulsivo)
Em linhas gerais, os transtornos obsessivo compulsivos podem ser caracterizados por impulsos ou pensamentos repetitivos. Dessa forma, a tricotilomania está classif**ada no mesmo espectro do TOC.

Como mencionado, o ato de arrancar os pelos pode ser automático ou consciente. O impulso pode ser precedido por uma sensação de ansiedade intensa ou tensão que é aliviada quando o indivíduo arranca os fios.

Sintomas
A tricotilomania é um distúrbio crônico e há, basicamente, dois tipos de sintomas:

– Compulsivos:

Os sintomas compulsivos da tricotilomania podem envolver rituais, durante os quais o paciente seleciona um fio, ou um número determinado de fios, ou ainda um tipo específico de fio (grossos ou finos, mais claros ou escuros, mais ondulados ou mais lisos) para remover.

Há pacientes que estabelecem maneiras particulares e específ**as para arrancar os fios, podendo inclusive se valer de ferramentas, como pinças, por exemplo.

Alguns pacientes, entretanto, podem arrancar os fios de maneira automática, durante atividades rotineiras, como por exemplo enquanto assistem televisão ou cozinham. Dessa forma, as falhas aparecem “do nada”, sem que o paciente se dê conta em que momentos exatos os fios foram removidos.

– Emocionais:

Nesses casos o paciente é mais consciente de sua compulsão, ainda que não consiga resistir ao impulso de remover os fios. Tal situação provoca inúmeras emoções negativas como a frustração (por não conseguir controlar os impulsos), vergonha, medo de ser descoberto, além da insatisfação com a aparência (acarretada pela falta de cabelos em determinadas áreas da cabeça).

Alguns pacientes podem, após arrancar os fios, brincar com eles entre os dedos, enrolá-los ou ainda ingeri-los (tricofagia) o que pode gerar um acúmulo de fios de cabelos que f**am presos no estômago (chamado tricobenzoar). Tais acúmulos, ainda que raramente, podem gerar complicações e exigir intervenções clínicas.

É comum que pacientes que sofrem com a tricotilomania sofram também com outros comportamentos repetitivos focados no corpo como onicofagia (roer as unhas), dermatilomania (impulso de causar lesões na própria pele por razões não cosméticas) ou ainda transtornos como depressão maior.

Diagnóstico:

A tricotilomania não exige a realização de exames laboratoriais para seu diagnóstico, sendo, portanto, necessária a observação dos seguintes critérios:

– Remoção dos cabelos e falhas geradas por tal comportamento;

– Repetidas tentativas de parar com o hábito de arrancar os cabelos;

– Comprometimento de atividades e sofrimento (que pode incluir constrangimento e vergonha relacionados ao hábito em si e a fatores estéticos decorrentes da tricotilomania).

Tratamento:

Como o impulso de arrancar cabelos pode ter origens emocionais bem como gerar muitos desgastes, é essencial que a pessoa que sofra com o transtorno busque ajuda médica especializada o mais rápido possível.

O tratamento da tricotilomania pode exigir o uso de determinados antidepressivos, aliados à terapia.

Gostou deste conteúdo? Apesar de não muito conhecida, a tricotilomania é comum em estágios variados que podem passar despercebidos por apresentarem características mais leves.

Por isso, compartilhe esse artigo: pode ser muito importante para muitas pessoas. E se quiser mais conteúdos como este, continue acompanhando nosso blog.


Referencias https://www.qualicorp.com.br/qualicorp-explica/saude-e-bem-estar/o-que-e-tricotilomania/

24/08/2025

O que é a hipoprosexia?

Podemos entender a hipoprosexia como uma dispersão da atenção que nos faz passar de um objeto a outro de um modo constante e que provoca dificuldades para manter o foco de atenção em um determinado estímulo por um período prolongado de tempo.

Em outras palavras, a hipoprosexia é um transtorno da atenção que impede a concentração da atenção em uma determinada situação. Como consequência, a pessoa com hipoprosexia oscila permanentemente entre diferentes estímulos sem poder se deter em nenhum. Tendo em conta suas características, poderíamos incluir a hipoprosexia dentro dos transtornos por déficit de atenção delimitados pelo DSM-V[1] a partir dos critérios estabelecidos para chegar a um diagnóstico adequado.

Sintomas da hipoprosexia:

Para detectar a hipoprosexia, é necessário conhecer as manifestações que surgem no plano das ações, pensamentos e emoções. Por este motivo, agora iremos expor os principais:

Sintomas desta condição:

-Desvio da atenção.
-Dificuldade em manter uma conversa.
-Incapacidade de lembrar certos eventos ou acontecimentos do passado.
-Falhas na organização temporal.
-Esquecimentos.
-Ansiedade.
-Frustração;
-Angústia.
-Depressão.
-Estado de humor variável.
-Sudorese.
-Pensamentos negativos sobre si mesmo/a e sobre outros.

No entanto, cabe destacar que a presença de algum destes sintomas de forma isolada não representa necessariamente um quadro clínico de hipoprosexia. É indispensável que o diagnóstico seja realizado por um profissional da saúde mental que avalie os aspectos e experiências de cada pessoa em particular.

Critérios para detectar a hipoprosexia, como mencionado anteriormente, para diagnosticar a hipoprosexia é preciso levar em conta uma série de critérios:

-Dificuldades no desempenho escolar e/ou profissional.
-Obstáculos na sustentação da atenção em atividades recreativas.
-Complexidade na compreensão de regras.
-Falha na organização do tempo e/ou espaço.
-Distrações reiteradas diante de estímulos externos.
-Esquecimentos persistentes.
-Duração de seis meses ou mais.
Surgimento dos padrões a partir dos 12 anos de idade.
-Piora das relações profissionais, sociais e familiares.

As alterações não podem ser explicadas pela presença de algum outro transtorno mental e/ou a ingestão de medicamentos.

Se pretende ler mais artigos parecidos a Hipoprosexia: o que é, causas, sintomas e tratamento, recomendamos que entre na categoria de Psicologia clínica.

Referências:
Asociación Estadounidense de Psiquiatría. (2013). Manual Diagnóstico y Estadístico de los trastornos mentales (5ta ed.). Arlington: Editorial Médica Panamericana.

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Campinas, SP

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