Consultório Priscilla Figueiredo Psicóloga

27/09/2018

Todo mundo sabe que o psicólogo tem um papel muito importante na saúde. Mas não é só na saúde individual, na questão do consultório, relação terapeuta-paciente, cura pela fala e etc. O Psicólogo também tem grande importância em serviços de saúde, seja privado ou na saúde pública. Po...

20/09/2018

Sabemos que existem distúrbios alimentares relacionados ao período da noite. Porém, há um tipo de transtorno que não se relaciona com a hora do dia, mas sim com o fato de dormir. O Distúrbio Alimentar Relacionado ao Sono faz com que a pessoa, em um tipo de sonambulismo, coma muito e não se le...

14/09/2018

E aí, você é resiliente? :)

A Psicologia é uma ciência muito interessante e por isso alguns de seus termos passam a ser de domínio público e não mais exclusivos dessa classe profissional. Todos nós já usamos termos da psicologia e psicanálise, como negação e ato falho, por exemplo. As vezes sem nem saber que essa era...

10/09/2018

Hoje é o Dia Internacional da Prevenção ao Suicídio.
Por isso venho convidá-los a participar da campanha ainda com mais força no dia de hoje. Fale sobre o tema, participe das atividades de sua cidade. Quanto mais pessoas ajudarem na campanha, mais pessoas entrarão em contato com a informação e o acolhimento necessário.
“As razões podem ser bem diferentes, porém muito mais gente do que se imagina já teve uma intenção em comum. Segundo estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. Na maioria das vezes, no entanto, é possível evitar que esses pensamentos suicidas virem realidade. A primeira medida preventiva é a educação: é preciso deixar de ter medo de falar sobre o assunto, derrubar tabus e compartilhar informações ligadas ao tema” (CVV).
Você que está passando por pensamentos suicidas, busque um profissional, ligue para 188, converse com alguém. Você não está sozinho e você pode não sentir essa dor.

09/09/2018

Parabéns a Kurt Lewin, que hoje faria 128 anos.

Kurt Lewin, considerado um dos pais da Psicologia Social, nasceu em 1890, na Prússia (hoje Polônia). Mudou-se com a família para Alemanha e lá estudou medicina e biologia, tendo concluído seu doutorado em Berlim, em 1914. Ele foi mandado para lutar na primeira guerra mas foi dispensado por ter sido ferido. Em seu retorno, resolveu se dedicar a sua área de interesse, a psicologia. Passou a trabalhar no Instituto Psicológico de Berlim. Pouco depois, em 1933, com a ascensão do nazismo, Kurt fugiu para os Estados Unidos por ser judeu. Lá ficou até o fim de sua vida.
Kurt percebeu que a psicologia poderia ajudar na construção de uma sociedade mais igualitária. Foi com essa ideia que começou a se dedicar a entender o que influencia nosso comportamento. O comportamento, até então, era compreendido como uma simples reação. A base de estudo predominante na época era o Behaviorismo (comportamental). Para essa corrente de estudo, o que determina nossos comportamentos são os estímulos e associações. Mas Kurt achou aquilo muito simples, achou que não levava em consideração a cognição e o pensamento humano, nem que as condutas são o resultado da interação entre pessoas e ambientes. Pensando nisso criou a Teoria do Campo.
Ele compreendeu que o comportamento não dependia nem do passado e nem do futuro. Pensando no aqui e agora da gestalt, entendeu que o comportamento depende de acontecimentos atuais e como a pessoa o percebe. Os fatos estão todos interconectados e constituem um campo de forças que ele chamou de espaço vital. O espaço vital é completamente subjetivo e representa a forma como vemos o mundo, além de ter certos limites estabelecidos pelo ambiente em que o sujeito está inserido.
Foi a partir dos estudos de Kurt Lewin que surgiu a ideia de que o comportamento é uma totalidade, não se pode estudar suas partes separadamente. Assim, compreendeu-se que a psicologia deve estudar a pessoa e o ambiente em que está inserida ao mesmo tempo, vendo como esses dois fatores interagem.
De forma prematura, Lewin morreu subitamente em 12 de fevereiro de 1947, com apenas 56 anos, em sua residência, que f**ava perto dos dois lugares onde trabalhava: Harvard e M.I.T.

06/09/2018

Entrevista comigo que saiu na Revista Metrópole sobre a Síndrome de Burnout. Espero que gostem.

O texto a seguir é a entrevista completa que foi concedida à Revista Metrópole, para a matéria “Não é só cansaço”, falando sobre a Síndrome de burnout, que é o esgotamento. Tendo saído apenas na versão física da revista. Por isso decidi trazê-la aqui para vocês. Revista: O que é ...

02/09/2018

Papo sério!

Começou o mês de setembro e junto com ele a campanha Setembro Amarelo, que é uma campanha que visa conscientizar a população acerca do suicídio. Diversas instituições e profissionais se engajam anualmente nessa campanha para passar adiante informações, instruções, quebrar mitos e orientar. Isso é muito importante! Sabemos a campanha tem ajudado muitas pessoas. Mas precisamos de cada vez mais força para lidar com esse que é um problema mundial. Você já conscientizou alguém com relação ao suicídio? Não precisa ser um expert da área, todos nós já passamos por situações nas quais nos deparamos com falas incorretas, falsas e até preconceituosas com relação ao suicídio. É nessas horas que precisamos que você, que sabe sobre o assunto, que buscou se informar, não fique calado. Ajude a quebrar os mitos, mostre que a pessoa com ideações suicídas quer acabar com a dor e não com a vida. Se estiver inseguro, encaminhe algum texto que te esclareceu para a pessoa, mas não se omita. Você pode ajudar a salvar uma vida.
Se você quiser saber tudo sobre o setembro amarelo e sobre o suicídio, tenho há alguns anos no blog um post totalmente dedicado a isso. Nele eu falo de forma clara sobre o que é o suicídio, porque ele acontece, como podemos ajudar e, principalmente, ajudo a quebrar mitos que geram muito preconceito e muita dor para aqueles que sofrem. Para ler é só acessar www.psicologiaparacuriosos.com.br/setembro-amarelo-vamos-realmente-falar-sobre-suicidio/

06/01/2017

O Janeiro Branco é uma campanha, ainda nova, que merece muita atenção. A campanha objetiva mobilizar a sociedade em favor da saúde mental, mudando a compreensão cercada de tabus sobre a saúde mental e promovendo mais possibilidade de saúde mental a todos os indivíduos e a sociedade como um todo. Def...

30/12/2016

Para todos aqueles que sofrem na época do ano, vale a leitura!

A TRISTEZA DE FIM DE ANO Normalmente mais animadas que o natal, as festas de fim de ano representam alegria, descanso, curtição e família, é um novo começo, novas oportunidades, deixar para trás tudo que não é bom, mas isso para alguns. Para outros não é tudo tão bom assim, é um período de angústia…

17/10/2016

Lembra da Felícia, aquela personagem do Tiny Toon que adorava apertar os bichinhos? Então, seja apertando as bochechas de um bebê ou apertando um cachorrinho fofo, todos nós já passamos pela experiência ou conhecemos alguém que tem vontade de “judiar” de coisas fofas. Por isso pesquisadores da facul...

22/09/2016

Importante! :)

Alguns erros e preconceitos são historicamente repetidos, contribuindo com o estigma em torno do suicídio. É importante que esses mitos sejam desmentidos. Vamos aos mais comuns: ⠀
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🎗MITO: Quem pensa em suicídio terá risco de se suicidar pelo resto da vida⠀
❎Errado. Pensamentos suicidas vem de uma mente em sofrimento que pode ser tratada ⠀
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🎗MITO: Quem fala em se matar quer atenção e não fará de verdade. Normalmente acompanha uma frase parecida com “quem quer se matar vai lá e faz, não f**a falando”⠀
❎Errado. A maioria fala sobre isso ou dá sinais de suas ideias de morte, principalmente nas semanas anteriores ao fato em si. ⠀
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🎗MITO: Se uma pessoa deprimida aparece se sentindo melhor, o risco passou⠀
❎Erro perigoso. Pessoas que decidem se suicidar sentam-se melhores quando realmente tomam a decisão de se matar ⠀⠀⠀
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🎗MITO: Não se deve falar sobre o suicídio, pode ser uma “dica” para a pessoa. Ou o tema é triste para ser abordado com uma pessoa deprimida⠀
❎Errado. Quem pensa em suicídio normalmente nem sabe a quem recorrer. Falar sobre o tema é importante para aliviar a angústia que acompanha o pensamento, além de ser a chance de mostrar que não é a única solução
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🎗MITO: Suicídio ocorre sem aviso⠀
❎Errado. A maioria dos suicídios são precedidos por sinais, tanto verbais quanto comportamentais.
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🎗MITO: Quem pensa em suicídio está determinado a morrer⠀
❎Errado. Pessoas suicidas normalmente tem sentimentos ambivalentes, morrer ou continuar vivendo. Torna o pensamento em ação de forma impulsiva, mas gostaria de continuar vivendo. Ter acesso a suporte emocional no momento certo pode prevenir esse comportamento impulsivo
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🎗MITO: Apenas pessoas com transtornos mentais cometem suicídio⠀
❎Errado. Comportamento suicida indica grande sofrimento, mas não necessariamente desordem mental
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🎗MITO (O mais polêmico): Suicídio é uma decisão individual que não deve ser interferida, pois todos temos direito a exercitar o livre arbítrio⠀
❎Errado. O suicídio não é uma decisão tomada de forma sadia. O indivíduo está em sofrimento e tem a percepção de realidade distorcida. É comum o desejo de se matar passar depois do tratamento

17/09/2016

Está em cartaz o filme “Hestórias da Psicanálise: Leitores de Freud”. É um documentário brasileiro, dirigido por Francisco Capoulade, que pretende recuperar a história da psicanálise brasileira. Faz isso através de entrevistas com expertises e amantes da psicanálise. Dentre eles podemos citar André Carone, Lya Luft, Terêncio Hill, Ricardo Goldenberg e Sérgio Paulo Rouanet.

Nesse contexto de resgate histórico o documentário traz conhecimento e reflexões. Além de explorar com muita delicadeza as histórias e influências psicanalíticas brasileiras, contando com pessoas de grande importância para a construção e mantimento dessa história. Assim sendo é uma obra cultural que deve ser levada em consideração por todo o povo brasileiro e não apenas aqueles do meio psicanalítico.

A partir desses pontos indico e recomendo o documentário. Entretanto, não posso deixar de fazer algumas ressalvas.

A obra, apesar de muito didática, não pode ser considerada uma obra artística no sentido cinematográfico. Os recursos audiovisuais são empobrecidos e isso cansa o espectador, principalmente por serem 1h36m de entrevistas corridas, sem transições consistentes. Claro que é compreensível, o foco da obra é a psicanálise e sua história a partir de leitores relevantes e, como já disse, nisso ela cumpre seu papel.

Outro ponto é que, em determinados assuntos a conversa pode soar muito técnica, mas de modo geral relativamente banal. Assim, para iniciantes na psicanálise o assunto pode ser bastante difícil de acompanhar, enquanto para estudiosos do tema, pode não trazer nada de novo. O documentário atingirá de forma mais eficiente pessoas que já tenham algum contato com a psicanálise e sua história, podendo assim acompanha a “hestória” apresentada e aprender com ela ao mesmo tempo.

Em conclusão, recomendo o filme e acho que é de válida riqueza assisti-lo. Porém, o espectador deve ir consciente de tais ressalvas apresentadas para não se decepcionar.