Psicóloga Lindy Longhi

29/11/2025

Uma alegria imensa participar desse livro tão especial. 🤍
Disponível a venda:
Diálogos com a infância
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22/11/2025

A dopamina é um neurotransmissor do cérebro - conhecido erroneamente como "hormônio do prazer"- que atua no sistema de recompensa cerebral, ligada à motivação ou estímulo reforçador, tem como instintivamente provocar um processo do corpo para se evitar a dor e procurar o oposto.

Quando a dopamina é liberada e seus níveis sobem em resposta a algo que ingerimos ou fazemos, o corpo sente prazer, recompensa, euforia. E, com isso nós sempre estamos buscando recriar essa sensação.

Algumas atividades e substâncias fazem disparar o neurotransmissor dopaminérgico acima dos níveis basais:

Chocolate: +55%
S**o: +100%
Nicotina: +150%
Co***na: +225%
Anfetaminas: +1.000%.

Mas o nosso organismo sempre tenta restabelecer um equilíbrio interno, chamado de homeostase. Ou seja, se o nível de dopamina sobe muito, o corpo tenta compensar com a 'descida' após qualquer experiência prazerosa. Às vezes essa descida ocorre de forma óbvia, como a ressaca depois de uma bebedeira.

Essencialmente, é a dopamina em queda livre, que não volta apenas a níveis basais, mas cai para abaixo deles. Então, para cada prazer, há um custo. E o custo é uma sensação temporária da abstinência de uma substância. Algo universalmente traduzido em ansiedade, irritabilidade, depressão e fissura pela droga de preferência.

Com repetidas exposições a esses estímulos que tanto nos atraem, sejam substâncias ou comportamento, começa um processo conhecido no mundo do vício: a tolerância.

O cérebro passa a necessitar doses maiores e mais frequentes para obter a mesma sensação das primeiras vezes.

O que torna algo viciante? Algo que dispara dopamina no sistema de recompensa do cérebro de forma rápida. Tanto à fuga automática de desconfortos como o tédio e a monotonia quanto ao uso indiscriminado de medicamentos para combater a dor nos priva de experiências que constroem o preparo mental para encarar desafios futuros.

Com isso, a terapia cognitivo-comportamental traz técnicas de enfrentamento e regulação para o equilíbrio e retomada da qualidade de vida.

Psicóloga Lindy Longhi • CRP: 06/153806
Agendamentos (19) 98233-4268
Psicoterapia Cognitivo Comportamental

27/08/2025

03/08/2025

Descoberta recente da ciência que pode transformar o tratamento de transtornos mentais: O humor pode ser influenciado por uma molécula de gordura.

Pesquisadores investigaram um receptor do cérebro chamado 5-HT1A, conhecido como uma espécie de “painel de controle” das emoções, do humor e até sua forma de pensar! Apesar de ser estudado há décadas, seu funcionamento exato ainda não era totalmente compreendido.

Mas, com o avanço das tecnologias de imagem em alta resolução, os cientistas conseguiram observar como diferentes medicamentos interagem com esse receptor. Foi percebido que as dr**as atuam de formas distintas, ativando ou bloqueando rotas cerebrais específicas, o que ajuda a explicar por que alguns antidepressivos funcionam melhor que outros e por que muitos deles demoram semanas para fazer efeito.

A grande surpresa do estudo foi a descoberta de que uma molécula de gordura tem um papel essencial no funcionamento desse receptor. Ela ajuda a “ligar ou desligar” determinadas vias cerebrais, sendo a primeira vez que esse tipo de influência é identificada entre os receptores ligados à serotonina.

Essa descoberta abre caminho para o desenvolvimento de medicamentos mais precisos, eficazes e com menos efeitos colaterais. É um avanço promissor para a próxima geração de antidepressivos. Estamos mais perto de tratamentos que respeitam a complexidade do nosso cérebro — e que realmente funcionam.

Fonte: “Determinantes estruturais da seletividade do subtipo de proteína G no receptor de serotonina 5-HT1A” por Daniel Wacker et al. Avanços da Ciência

Psicóloga Lindy Longhi
CRP: 06/153806

01/07/2025

Rede Neural: O Papel Crucial de Uma Pequena Marca de RNA

Cientistas identificaram uma pequena marca molecular no RNA que atua como um regulador fundamental para o crescimento dos neurônios e a intrincada rede do cérebro. Essa descoberta promete lançar nova luz sobre a origem de distúrbios mentais.

A Marca m6A: Regulação Essencial para o Desenvolvimento Neuronal
Conhecida como metilação m6A, essa “etiqueta” molecular controla como os neurônios produzem proteínas vitais, como a APC. Essas proteínas são essenciais para estruturar o andaime interno dos neurônios e guiar o desenvolvimento dos axônios, as “fundações” por onde as informações são transmitidas no cérebro.

Implicações para Distúrbios Neurológicos:
A pesquisa revelou que pequenas falhas na regulação dessa marca m6A podem impedir que os neurônios se conectem adequadamente. Esse processo de conexão é crucial e, quando comprometido, tem sido associado a condições como autismo e esquizofrenia. Os pesquisadores observaram que mesmo as menores interrupções nesse sistema de produção de proteínas podem afetar a estrutura cerebral em nível celular, impactando seu desenvolvimento de forma significativa.

Novas Perspectivas para Tratamento e Prevenção
Essas descobertas são um passo importante para compreender como erros moleculares sutis durante o desenvolvimento cerebral podem ter consequências abrangentes para o desenvolvimento neurológico. Ao desvendar esses mecanismos, a ciência se aproxima da criação de novas estratégias para o tratamento ou até mesmo a prevenção de distúrbios relacionados à fiação cerebral.

Fonte: Open access.
“m6A RNA methylation-mediated control of global APC expression is required for local translation of β-actin and axon development” by Dan Ohtan Wang et al. Cell Reports

Psicóloga Lindy Longhi • CRP: 06/153806

19/06/2025

Baixo sódio ligado à ansiedade através da interrupção da química cerebral

Novas pesquisas revelam que a hiponatremia crônica - níveis de sódio persistentemente baixos - pode desencadear comportamentos semelhantes à ansiedade alterando a química cerebral.

Em um modelo de rato que simula deficiência crônica de sódio, os pesquisadores observaram níveis reduzidos de serotonina e dopamina na amígdala, a região cerebral ligada ao medo e à emoção.

Estes desequilíbrios neurotransmissores coincidiram com sinais comportamentais claros de ansiedade. Importantemente, quando os níveis de sódio foram restaurados, tanto a função do neurotransmissor quanto o comportamento normalizaram.

Isto sugere que os efeitos da hiponatremia para a saúde mental podem ser mais significativos do que se pensava anteriormente.

Os resultados exigem uma maior atenção clínica às consequências psicológicas do desequilíbrio eletrólito crônico.

Fonte: “Chronic Hyponatremia Potentiates Innate Anxiety‑Like Behaviors Through the Dysfunction of Monoaminergic Neurons in Mice” by Yoshihisa Sugimura et al. Molecular Neurobiology

Psicóloga Lindy Longhi • CRP: 06/153806

12/06/2025

Namore a vida!
Namore o dia!
Namore a sua paz!
Namore suas escolhas!
Namore sua casa!
Namore os sorrisos que te oferecem!
Namore os melhores olhares que já recebeu!
Namore sua família!
Namore seus sonhos!
Namore sua consciência em cada momento!
Namore as artes!
Namore a natureza!
Namore o seu querer e o seu ‘bem querer’!
Namore o seu par e se não tiver, namore o amor que existe dentro de você!
Namore o ato de AMAR!
FELIZ DIA DOS NAMORADOS!

Psicóloga Lindy Longhi
CRP: 06/153806

11/06/2025

Psicoterapia Cognitivo Comportamental
Psicóloga Lindy Longhi • CRP: 06/153806
Agendamentos (19) 98233-4268
Guanabara, Campinas SP

A Terapia Cognitivo-Comportamental é diretiva, repleta de instrumentalizações científicas, eficiente, dinâmica e estimulante. Sua cientificidade e ética é reconhecida pela Saúde e valorizada pela Medicina por ser baseada em evidências.

Além de Psicóloga Cognitivo-Comportamental sou pós graduada em Neuropsicologia. Durante a psicoterapia gosto de explicar como o cérebro funciona de maneira bem simples e fácil para melhor se compreender!

Psicóloga Lindy Longhi
CRP: 06/153806