24/11/2025
Como o próprio nome diz, trata-se de um distúrbio alimentar onde pessoas não conseguem experimentar novos alimentos, e costumam repitir as mesmas comidas, texturas, sabores ou mesmo cores dos alimentos.
– Doutora, meu filho só come macarrão sem molho ou arroz puro ou pão seco. Iogurte só de morango! Suco? Só de uva! Carne? Só de frango, e grelhada! Fruta? Nem pensar. Banana ele tem nojo da textura, maçã ele come toda a casca ao redor.
– Doutora, meu filho evita olhar para o prato de outras pessoas, e se passar na praça de alimentação do shopping é capaz de vomitar!
Esses relatos de restrição, seletividade e repetitividade nos hábitos alimentares, são comuns em crianças, mas também presentes em ADOLESCENTES e adultos.
O estresse à mesa é uma constante, e refeições na casa de parentes e amigos podem se transformar em verdadeiras guerras familiares, com jogos de chantagens, perseguições e caças aos culpados.
Uma esquiva baseada nas características sensórias do alimento (cor, textura, temperatura, cheiro e forma), importante aversão ao ato de comer, e manifesta-se por fracasso persistente em satisfazer as necessidades nutricionais.
Para que se possa diagnosticar como um transtorno, ou seja, uma doença comportamental, será necessário preencher um ou mais dos seguintes critérios:
1. Perda de peso signif**ativa (ou insucesso em obter o ganho de peso esperado ou atraso de crescimento em crianças).
2. Deficiência nutricional signif**ativa.
3. Dependência de alimentação enteral ou suplementos nutricionais orais.
4. Interferência marcante no funcionamento psicossocial.
Além disso, é importante analisar a presença de outras condições clínicas ou transtornos.
Para o tratamento é necessário uma equipe multidisciplinar e um suporte efetivo e comprometido da família.
✅ Dra. Maíra Pieri Ribeiro
Médica Pediatra e Hebiatra
(Residência em Hebiatria pela USP)
(Doutorado em Medicina pela USP)
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