Paolla L. M. Alberton - Pediatra

Paolla L. M. Alberton - Pediatra Quando nasce um bebê, nasce uma mãe. E quando essa mãe é pediatra? A Mamãe Pediatra é Paolla L.M. Alberton, CRM-SP 115.853, RQE 31.789. Em Campinas-SP.

O Mamãe Pediatra agora é Mamiped! Informações sobre tudo o que interessa na saúde das crianças, de mãe para mãe, com o filtro de uma pediatra.

Não há quem nunca ouviu a frase “bebê alimentado exclusivamente com leite materno pode ficar até 7 dias sem evacuar”. Is...
28/10/2025

Não há quem nunca ouviu a frase “bebê alimentado exclusivamente com leite materno pode ficar até 7 dias sem evacuar”. Isso realmente é verdade, mas não quando se trata de um recém-nascido.

O bebê recém-nascido começa evacuando mecônio, que são as fezes esverdeadas e grudentas (parece piche). Depois, conforme vai mamando, as fezes vão mudando, até chegar na coloração amarelada ou mostarda, sendo líquidas ou pastosas, podendo ou não ter gruminhos (como leite talhado).

Neste momento da vida, é importante que evacue pelo menos uma vez ao dia, embora o comum seja evacuar a cada ma**da. Caso não esteja evacuando, procure o pediatra do bebê para avaliação.

A partir de 30 dias de vida, aí sim, o bebê pode testar a paciência materna e paterna e evacuar uma vez por semana.

Paolla L. M. Alberton
CRM-SP 115.853
RQE 31.789 / 31.789-1

Recentemente, foram divulgadas as Diretrizes Brasileiras sobre avaliação oftalmológica de crianças saudáveis menores de ...
18/09/2021

Recentemente, foram divulgadas as Diretrizes Brasileiras sobre avaliação oftalmológica de crianças saudáveis menores de 5 anos, publicadas nos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia.

Esse documento, além de elencar os exames recomendados e a frequência deles, estabelece quais são os fatores de risco que devem ser observados e avaliados pelo pediatra ou generalista que acompanha a criança e quando há a necessidade do encaminhamento para o oftalmologista.

Crianças consideradas SAUDÁVEIS, ou seja, sem fatores de risco, devem ser avaliadas:

✅ até 72 horas após o nascimento, através do Teste do Olhinho (Reflexo ocular vermelho), que deve ser repetido pelo pediatra nas consultas de puericultura, pelo menos três vezes por ano, nos primeiros 3 anos de vida.
✅ entre os 3 e 5 anos de idade, pelo oftalmologista, com um exame oftalmológico completo.
✅ a criança pode ser avaliada com um exame oftalmológico completo entre os 6 e 12 meses de idade, caso haja necessidade.

O exame completo deve conter:

➡️ inspeção dos olhos e anexos
➡️ avaliação da motilidade e alinhamento ocular
➡️ refração sob cicloplegia
➡️ avaliação do fundo do olho dilatado.

A frequência das consultas com o oftalmologista após a primeira avaliação será sempre determinada pelo especialista. Em caso de queixas oculares, é fundamental não negligenciá-las e não adiar a consulta.

Paolla L. M. Alberton
CRM-SP 115.853
RQE 31.789

E chegou o dia mais importante do ano para esta mãe! O dia em que a minha filha tomou a vacina contra COVID-19!Obrigada ...
14/09/2021

E chegou o dia mais importante do ano para esta mãe! O dia em que a minha filha tomou a vacina contra COVID-19!

Obrigada à equipe do Centro de Saúde Pedro de Aquino Neto pela atenção e pelo cuidado com a minha filha. ❤️ São ocasiões assim que me fazem ter orgulho de ter feito parte do SUS Campinas.

E viva a Ciência!

A APLV é uma condição na qual é necessário o acompanhamento multidisciplinar: pediatra + gastropediatra (ou imunopediatr...
11/09/2021

A APLV é uma condição na qual é necessário o acompanhamento multidisciplinar: pediatra + gastropediatra (ou imunopediatra, dependendo do tipo da alergia) + nutricionista especializado, pois, além dos cuidados clínicos, é fundamental a orientação da família e cuidadores, para que não haja confusões entre proteína do leite de vaca e lactose (que é o AÇÚCAR do leite, não uma proteína), para que os cuidadores sejam capazes de identificar a presença das proteínas do leite nos rótulos e para que saibam agir no caso de uma exposição acidental.

Em bebês amamentados, é fundamental MANTER o aleitamento materno, mesmo que seja necessária a dieta de exclusão pela mãe (o especialista orientará o melhor momento para a reintrodução do leite de vaca na dieta materna). Caso haja a necessidade do uso de fórmula, essa criança deverá receber fórmulas especiais para alérgicos. Leites de outros mamíferos não são recomendados, pelo alto risco de reação cruzada com as proteínas de outros animais.

Paolla L.M. Alberton
CRM-SP 115.853
RQE 31.789

Vocês já devem ter visto e ouvido falar muito das letrinhas APLV = Alergia à Proteína do Leite de Vaca, que é uma condiç...
11/09/2021

Vocês já devem ter visto e ouvido falar muito das letrinhas APLV = Alergia à Proteína do Leite de Vaca, que é uma condição na qual o nosso sistema imunológico reconhece as proteínas do leite de vaca como algo nocivo à nós e reage, podendo causar diversos sinais e sintomas.

A APLV pode ser classificada em:

➡️ não IgE-mediada: quando não há a participação de anticorpos específicos contra as proteínas do leite de vaca (a reação ocorre devido a outros mecanismos), apresentando-se com sintomas gastro-intestinais (diarréia com muco e/ou sangue nas fezes, vômitos, assaduras de difícil controle, baixo ganho de peso, doença do refluxo gastro-esofágico).
➡️ IgE-mediada: quando há a presença de anticorpos IgE específicos contra as proteínas do leite de vaca, manifestando-se como urticária (placas avermelhadas na pele), angioedema (inchaço) e, em casos graves, choque anafilático.
➡️ Mista: quando há o envolvimento dos 2 mecanismos de alergia, manifestando-se como dermatite atópica grave de difícil controle, esofagite eosinofílica e asma.

O diagnóstico é predominantemente CLÍNICO, ou seja, não há um exame que irá diagnosticar a alergia sem que haja correlação com os sintomas. Mesmo as dosagens dos anticorpos IgE específicos indicam somente se há ou não a sensibilização do sistema imunológico às proteínas pesquisadas (ou seja, um exame indicando a presença dos anticorpos não necessariamente indica que o indivíduo é alérgico às proteínas).

Também não existe tratamento mágico. Na suspeita de APLV, indica-se a retirada do leite de vaca, seus derivados e alimentos preparados com eles, por no mínimo 15 dias, quando esperamos o desaparecimento dos sintomas. Para a confirmação diagnóstica, deve ser realizado o Teste de Provocação Oral (TPO), que PRECISA ser orientado e monitorado pelo médico que acompanha a criança.

(Continua no próximo post)

A tríplice viral (ou SCR - Sarampo-Caxumba-Rubéola ou MMR  - Measles-Mumps-Rubella) é uma das "novatas" do Programa Naci...
30/08/2021

A tríplice viral (ou SCR - Sarampo-Caxumba-Rubéola ou MMR - Measles-Mumps-Rubella) é uma das "novatas" do Programa Nacional de Imunizações brasileiro, chegando para a nossa rotina somente em 1995 (até então, a imunização contra sarampo era realizada com a vacina monovalente ou com a dupla viral, que protegia contra o sarampo e a rubéola).

O esquema completo de imunização com a SCR é realizado com DUAS doses, sendo que a primeira deve ser aplicada após os 12 meses de idade. A segunda dose, historicamente, já foi realizada aos 5 e aos 15 anos, mas com grande índice de evasão (muitos adolescentes não comparecem às unidades de saúde para a vacina dos 15 anos). Atualmente, ela é realizada aos 15 meses na forma da tetra viral (SCR + varicela).

Para crianças e adultos até os 30 anos, o esquema é considerado completo quando há DUAS DOSES DOCUMENTADAS, a partir de 1 ano de idade. Entretanto, não há problema nenhum em se tomar doses adicionais em caso de bloqueio vacinal.

A partir dos 31 anos, considera-se o indivíduo vacinado mesmo que ele tenha somente UMA DOSE DOCUMENTADA, porque julga-se que tenha tomado uma dose anterior nas inúmeras campanhas que ocorreram entre 1980 e 2000.

Os maiores de 60, no mesmo raciocínio, provavelmente já tiveram contato com os vírus na infância.

Em situações epidemiológicas específicas, porém, podem ser necessárias doses adicionais, além do esquema de 2 doses. É por isso que, em alguns estados brasileiros, instituiu-se a DOSE ZERO, feita entre 6 e 12 meses, para proteção adicional dessa faixa etária. Por não conferir imunidade duradoura, ela não conta para o calendário vacinal e será feita somente até o fim do surto de sarampo naquela localidade.

Paolla L. M. Alberton
CRM-SP 115.853
RQE 31.789

Praticamente todo bebê ficará amarelinho em seus primeiros 30 dias de vida, por isso que, na maioria dos casos, é chamad...
18/08/2021

Praticamente todo bebê ficará amarelinho em seus primeiros 30 dias de vida, por isso que, na maioria dos casos, é chamada de icterícia FISIOLÓGICA, ou seja, faz parte da adaptação ao metabolismo da bilirrubina, que é o pigmento que deixa a pele amarelada.

Justamente por se tratar de uma adaptação a um processo metabólico, o melhor tratamento, quando não há fatores de risco, é MAMAR. Mamar bem faz com que o ciclo metabólico da bilirrubina funcione bem e o pigmento é excretado sem maiores problemas.

Quando precisamos nos preocupar?

✅ nos prematuros
✅ quando há incompatibilidade sanguínea entre mãe e bebê (ABO ou Rh), com evidências de hemólise
✅ quando a icterícia surge dentro das primeiras horas de vida do bebê
✅ quando há indícios de desidratação e baixa ingesta de leite (materno ou fórmula).

A avaliação da icterícia precoce é realizada ainda durante a internação pós-nascimento na maternidade, sendo feita a dosagem da bilirrubina sérica caso necessário. Em bebês de termo, é utilizada uma tabela para a determinação do início da fototerapia, baseada na idade em horas do bebê e os níveis de bilirrubina sérica.

Uma vez que o pico da bilirrubina ocorre entre o 3o e o 4o dias de vida do bebê, é importante que a primeira consulta com o pediatra seja realizada até o 7o dia de vida, para que a icterícia seja avaliada.

Paolla L. M. Alberton
CRM-SP 115.853
RQE (Registro de Qualificação de Especialista) 31.789

Os rotavírus são a causa mais comum de diarréia grave nas crianças em todo o mundo. Dados de 2000 mostravam que, em país...
12/08/2021

Os rotavírus são a causa mais comum de diarréia grave nas crianças em todo o mundo. Dados de 2000 mostravam que, em países em desenvolvimento, as doenças associadas aos rotavírus eram responsáveis por 600.000 a 870.000 mortes por ano – o que justifica a necessidade da vacinação em massa.

O maior estudo sobre o impacto da adoção da vacina no Brasil, publicado em 2011 na revista PLoS, demonstra uma redução de 22% na mortalidade por diarréia, com cerca de 200 mortes evitadas em 2009.

A vacina foi introduzida no Programa Nacional de Imunizações em 2006, estando disponível em duas doses, aos 2 e aos 4 meses (VRH1 – monovalente – conhecida como ROTARIX).

Nas clínicas privadas, está disponível em 3 doses, aos 2, 4 e 6 meses (VRH5 – pentavalente – conhecida como ROTATEQ).

Ambos os esquemas devem ser iniciadas até os 3 meses e 15 dias e encerrados até os 7 meses e 29 dias. Após essas idades, a vacina não deve ser aplicada.

As vacinas utilizadas atualmente são seguras – uma das primeiras liberadas comercialmente, com associação com uma doença chamada intussuscepção intestinal, não é mais utilizada em todo o mundo.

Também não há associação das vacinas contra rotavírus com a alergia à proteína do leite de vaca (APLV). O que ocorre, em raros casos, é uma colite crônica inespecífica, que leva a sangramento nas fezes após a aplicação da vacina.

Fontes:
Nota técnica conjunta SBIm/ASBAI/SBP – 08/02/2007
Linha do tempo vacinação Brasil [https://radis.ensp.fiocruz.br/index.php/home/reportagem/linha-do-tempo-vacinacao-no-brasil]
https://doi.org/10.1590/S0102-311X2000000300012
Vacina rotavirus – Família SBIm [https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-rotavirus]

Feliz dia dos pais! ❤️❤️
08/08/2021

Feliz dia dos pais! ❤️❤️

Muita gente me perguntou sobre as “Cloud Jellies”, então resolvi postar a receita. Não é de minha autoria, eu achei no P...
03/08/2021

Muita gente me perguntou sobre as “Cloud Jellies”, então resolvi postar a receita. Não é de minha autoria, eu achei no Pinterest e adaptei pro que temos aqui.

- 1 xícara de chá (240ml) de frutas amassadas (só não pode ser cítrica)
- 2 pacotinhos de gelatina sem sabor
- 1 pote de iogurte natural
- 1/4 xícara de chá de água filtrada
- mel a gosto

Misture tudo em uma panelinha e deixe descansar até a gelatina hidratar (uns 10min). Leve ao fogo baixo e misture até a gelatina derreter. Coloque em forminhas e leve à geladeira até firmar.

Cuidado na hora de desenformar, porque podem quebrar (mas continuam gostosos).

Na segunda, as meninas voltam pro colégio, então hoje e amanhã a mãe vai pra cozinha pra preparar os lanches da semana. ...
31/07/2021

Na segunda, as meninas voltam pro colégio, então hoje e amanhã a mãe vai pra cozinha pra preparar os lanches da semana.

Ganhei um livro de receitas para crianças APLV da e resolvi testar algumas receitas. O bom das esfihas é que podem ser congeladas depois de assadas, o que facilita muito durante a semana.

Ainda vou fazer cookies maternos da , pão de queijo com receita da nutri , smoothie de avelãs e nuggets de brócolis.

A montagem das lancheiras vai pros stories, como sempre: lancheiras com divisórias são da e a lancheira térmica é da .

Dúvidas sobre a indicação da vacina pneumocócica?A vacina Pneumo 10-valente está disponível pelo SUS aos 2 e 4 meses de ...
29/07/2021

Dúvidas sobre a indicação da vacina pneumocócica?

A vacina Pneumo 10-valente está disponível pelo SUS aos 2 e 4 meses de idade, com reforço com 1 ano.

A 13-valente é encontrada na rede privada, para esquema aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforço a partir de 1 ano, e nos Centros de Imunobiológicos Especiais para populações específicas.

Consultem sempre o pediatra da criança para terem as orientações mais atualizadas sobre vacinação.

Paolla L. M. Alberton
Pediatra
CRM-SP 115.853
RQE 31.789

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Campinas, SP
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