02/12/2025
APRENDE A SUBIR
Você já sentiu o corpo travar ANTES da briga começar? Estômago fecha. Mandíbula trava. Mãos tremem. Você sabe o roteiro inteiro. O outro também sabe. E mesmo sabendo, vocês dançam. Isso não é amor. É medo usando o nome de amor.
Desde criança seu corpo aprendeu uma forma. Uns viraram co**has: engolem tudo pra não ser abandonados. Outros viraram lâminas: invadem tudo pra não sentir o vazio. Vocês se encontram. Encaixe perfeito. Dor exata. Parece destino. Mas é só memória procurando terminar o que nunca terminou.
Seu cérebro prefere o inferno conhecido ao paraíso desconhecido. Por isso volta. Sempre volta. Porque aquela dor tem cheiro de casa.
Um dia o círculo range. Alguém pergunta: “E se eu não precisar mais ser só co**ha? Só lâmina?” E se eu puder ter espinhos? Curvas? Algo novo?
Nesse segundo o encaixe falha. O medo berra. A liberdade sussurra.
Aí vem o teste: forçar a volta à forma antiga ou deixar nascer algo assustador e vivo?
A espiral não apaga o passado. Usa o círculo como degrau. O mesmo tema volta, mas vocês voltam diferentes. A co**ha deixa uma fresta aberta. A lâmina segura a mão antes de cortar. Cada volta é um centímetro mais alto.
E se só um quiser subir? Você não arrasta ninguém. Só sobe você e torce pra que o outro veja a luz lá de cima. Se não vier, você escolhe: descer pra manter a relação ou subir sozinho. As duas doem pra ca***ho. Mas só uma te mantém vivo.
Amor adulto não é quem te completa. É quem te mostra que você nunca esteve incompleto — só se contorcendo pra caber no molde errado.
Hoje a pergunta é: vocês vão olhar pro abismo da repetição e escolher subir? Juntos ou separados. Mas subir.
O círculo te mata devagar. A espiral é vertigem — mas é vida.
Salva. Compartilha. Leia este texto na íntegra no meu blog, ele está impactante, além disso, vai ajudar você a APRENDER A SUBIR. Agora.
**haqueganhaespinhos