Clínica Stimulus - Clínica Especilizada em Desenvolvimento Humano

05/12/2025

Lá vem o Natal

04/12/2025

Esse vídeo é um Exemplo de uma falha que as pessoas com TEA apresentam.
Obs( não que a moça do vídeo é TEA) estou usando como exemplo

Por que muitas pessoas autistas são literais?

A literalidade no autismo não é um defeito, mas uma forma diferente de processar a linguagem e o mundo.

Alguns motivos principais:

1. Processamento da linguagem mais concreto
Muitas pessoas autistas processam primeiro o signif**ado direto das palavras, antes do signif**ado social ou emocional.

Ou seja:
• A palavra vale pelo que ela signif**a, não pelo que “costuma querer dizer”.

2. Dificuldade na pragmática da linguagem
A pragmática é a parte da linguagem que envolve:
• Intenção
• Contexto social
• Tom de voz
• Expressões faciais
• Duplo sentido

No autismo, essa área pode funcionar de forma diferente, tornando mais difícil perceber quando alguém não está falando exatamente o que quer dizer.

3. Comunicação previsível traz segurança
A linguagem figurada muda conforme o contexto.
Já a linguagem literal é estável, previsível e lógica — algo que costuma trazer mais segurança para pessoas autistas.

4. Honestidade e coerência
Muitas pessoas autistas:
• Dizem exatamente o que pensam
• Esperam que os outros façam o mesmo

Quando alguém diz algo que não corresponde à ação ou intenção, isso pode gerar confusão real, não “birra” ou desinteresse.

04/12/2025

É uma brincadeira, mas cada criança que é atendida pela fonoaudióloga passa por diversas intervenções entre elas os exercícios orofaciais, e as mesmas precisam fazer junto, pois as crianças precisam copias os movimentos.

Parabéns meninas pela dedicação diária de vocês.

03/12/2025

No ritmo das atividades e no encanto do fim de ano… a Terapia Ocupacional segue firme rumo ao Natal. 🎄💚

29/11/2025

Só eu sei o quanto eu fico orgulhosa de ver vocês assim, e sentir que eu plantei uma sementinha na vida de vocês.
Que essa equipe continue com muito Stimulus e deixe esse amor Florescer

25/11/2025

24/11/2025

Crianças com TEA muitas vezes têm dificuldade em compreender e diferenciar comportamentos de acordo com pessoas, lugares ou situações porque o cérebro delas tende a funcionar de forma mais rígida, literal e previsível. Elas aprendem regras sociais como se fossem “padrões fixos”, e não como algo que muda conforme o contexto.

Enquanto crianças neurotípicas conseguem perceber rapidamente que existem “regras invisíveis” que variam — falar baixo na igreja, correr no parque, esperar a vez na escola, agir de forma íntima só com familiares — a criança autista tende a generalizar: se algo é permitido ou confortável em um ambiente, ela pode achar que é permitido em todos.

Além disso, muitas crianças com TEA apresentam desafios em teoria da mente (entender pensamentos e expectativas dos outros) e flexibilidade cognitiva (adaptar-se ao novo). Isso torna difícil prever que cada pessoa reage de um jeito e que cada ambiente exige comportamentos diferentes.

Uma das frases mais sábias que eu já li, PODE! PODE sempre, NÃO PODE! NÃO PODE NUNCA!

Evite abusos, com esse comportamento seu filho f**a muito exposto a coisas erradas. Cuidado

23/11/2025

❤️❤️❤️❤️

15/11/2025

E um prazer ter você como suporte da minha equipe.
Receber supervisão e treinamentos de uma profissional tal completa na área da psicopedagogia faz total diferença para termos uma equipe qualif**ada.
Gratidão Sol

15/11/2025

Não existe explicação aceitável para quem estacionem na vaga PCD, respeitem pelo amor de Deus.

Pense que poderá ser você que por algum motivo precisara dela, e terá um outro alguém usando, sem necessitar

13/11/2025

Conviver com o TDAH é carregar um mundo invisível que poucos compreendem. Ter um diagnóstico nunca é simples, mas mais difícil ainda é explicar o que acontece dentro de um cérebro que não para. Não se trata apenas de distração, impulsividade ou esquecimento. É ter que se segurar o tempo todo, lutar contra a falta de vontade, buscar perfeição em detalhes que ninguém percebe e se incomodar com o que para os outros não faz diferença. É não saber fazer nada mais ou menos, levar tudo ao pé da letra, ver e ouvir cenas e frases repetindo na mente por horas.

É decorar pouco do que deveria, mas nunca esquecer momentos vividos.
É ter hiperfoco em algumas coisas e abandonar outras pela metade.
É sentir responsabilidade por tudo, até pelo que não é seu.
É seguir regras mesmo discordando, ser objetiva demais, não saber mentir nem fingir.
É não compreender saudade como os outros, nunca ter experimentado uma felicidade extrema, sentir ansiedade constante, comer mais do que deveria, viver com emoções à flor da pele e ter ideias sem parar.

É estranhar como as pessoas não percebem o que você percebe, não entendem rápido, não veem o óbvio, têm medo de errar ou não acreditam nelas mesmas.
É sentir que o mundo anda devagar enquanto sua mente corre.

Por isso, quem convive pode até tentar entender, mas quem vive o TDAH sabe: não é fácil, não é simples, não é “todo mundo é assim”. É uma batalha diária que exige compreensão, empatia e menos julgamento — porque o peso real só sente quem carrega.

13/11/2025

É comum que algumas crianças queiram escolher sozinhas o que vão comer, mas isso nem sempre signif**a autonomia. Muitas vezes, é apenas imaturidade. A criança pequena ainda não tem repertório sensorial, nutricional e emocional para decidir o que seu corpo realmente precisa. Por isso, quando deixamos que ela “escolha tudo”, ela tende a optar por alimentos mais doces, crocantes ou sempre iguais, porque são os que trazem segurança e prazer imediato.

É importante também entender a diferença entre preferência alimentar e seletividade alimentar.
Preferência é quando a criança gosta mais de alguns alimentos do que outros, mas consegue experimentar, aceitar novidades e manter variedade na dieta. Isso é normal e esperado.

Já a seletividade alimentar é quando a criança restringe demais o repertório: aceita pouquíssimos alimentos, rejeita novos sabores, odeia mudanças na textura, cor ou apresentação e, muitas vezes, até se incomoda apenas de ver ou sentir o cheiro de certos pratos. Nesse caso, a alimentação deixa de ser uma escolha e passa a ser um desafio real.

Por isso, os adultos precisam guiar, oferecer variedade e criar um ambiente seguro para que a criança desenvolva hábitos saudáveis e não carregue dificuldades alimentares para a vida toda.