Angela Guimarães

Angela Guimarães Pré-Natal, Ginecologia, Obstetrícia

12/12/2021

Ontem recebi vídeos e áudio de uma mulher que sofreu vários tipos de violência obstétrica com um obstetra famoso, aquele 'tipo humanizado' que faz episiotomia de rotina, que deixa a mulher em posição ginecológica para parir, que grita "faz força, Porraaaaa", com todas as letras, várias vezes, xingando a parturiente em um momento de extrema vulnerabilidade. A violência obstétrica não acontece só no SUS como gostam de disseminar por aí, mas em hospitais de luxo também. Se a gestante tiver um bom plantonista no SUS, pode ter certeza que ela será mais respeitada do que em muitos consultórios chiques por aí. A violência obstétrica acontece no sistema público e no privado.

Estar com um médico influencer não garante que seu parto será respeitoso. Conheço muitos médicos excelentes e realmente humanizados que fogem das redes sociais pois não gostam de aparecer ou outros que divulgam o seu trabalho com muita informação e zero exposição das pacientes. Certamente eles não são tão populares, não saem na revista, nem estão ao lado de famosos. Mas, eles certamente sabem que aquele é um momento único para as suas pacientes e seus bebês.

Terminei recentemente minha pós-graduação em comunicação onde abordei o tema "Médico influencer: quando a fama interfere na ética". E na minha pesquisa vi um show de horror de tudo o que é postado por alguns médicos nas redes sociais. Em busca de fama, muitos expõe as pacientes, fazem propaganda de medicamentos, tiram fotos de antes e depois de procedimentos, enfim, fazem absolutamente tudo o que é proibido pelo Código de Ética Médica e na resolução sobre publicidade do próprio conselho de medicina.

Então, se posso dar um conselho é: procure um médico não pelos likes, mas converse com quem já pariu com ele. O famoso boca a boca vale mais. Outra dica é procurar doulas experientes e conversar com elas sobre os médicos. Ah, e não vale procurar "doulas da equipe" pois essas vão sempre defender a equipe. É preciso de uma avaliação isenta da conduta desses profissionais.

Violência obstétrica é violência de gênero e precisa acabar começando pela formação dos médicos que, no quesito parto, começa bem errada.

09/03/2021

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Parto pelvico!
20/02/2019

Parto pelvico!

É necessária a assistência de uma equipe capacitada em Partos pélvicos, no entanto uma equipe treinada neste procedimento é capaz de assistir este tipo de parto em segurança e sem maiores complicações para a mãe ou bebê.
from with .app …

Sobre um parto mais que especial!
A Isabel insistiu em permanecer pélvica, a despeito de exercícios e muita acunpuntura. Sua mãe optou por não tentar a VCE (versão cefálica externa). O desfecho foi um parto pélvico bem assistido, sem intervenções desnecessárias, em ambiente hospitalar, com equipe experiente e totalmente natural. É possível! ❤



Cecília França Doula, nutricionista e consultora de amamentação 💕






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20/02/2019

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Evidências recentes indicam que gestantes que se alimentam bem e controlam o IMC (índice de massa corporal) evitando doces, farinha branca e alimentos com alto índice glicêmico tendem a ter partos …

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20/02/2019

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Constantemente temos a oportunidade de presenciar o trabalho de parto e pós-parto de muitas mulheres e somos testemunhas de que um parto bem assistido pode ser realmente a experiência mais incrível…

20/02/2019

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07/05/2018

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22/04/2018

O que cansa na maternidade não é o bebê, mas a falta de suporte para se dedicar a ele.

O que esgota não é estar disponível 24h por dia para atender as mamadas em livre demanda, mas ter que levantar, buscar bebê, colocar para arrotar, devolver ao berço. Várias vezes por dia e noite.

O que consome não é ficar à disposição de todas as necessidades do bebê, mas ter que viabilizar o suprimento de cada uma. Para o bebê ter leite, a mãe precisa se alimentar bem. Para ela se alimentar, a comida precisa ser comprada, trazida para casa, higienizada, cozida, colocada no prato, a sujeira deve ser limpa para começar tudo de novo na próxima refeição.

O que leva a mãe à exaustão não é o bebê que chora por cólica, frio, solidão ou sem motivos aparentes, mas a falta de amparo nessas horas. A falta de alguém para ouvir seus medos e pensar junto numa possível solução, alguém que diga que está tudo bem ou que oriente, e a acompanhe, a um atendimento médico.

O que faz a mãe se sentir culpada não é o turbilhão de hormônios que alteram seu humor e a fazem se sentir péssima, mas é a falta de oportunidade de se dedicar a si mesma, ao relacionamento, aos Hobbies, aos outros filhos, se for o caso, e ao próprio bebê. A cascata de funções enxurra a cabeça da mãe e, obviamente, ela não dá conta de tudo. A casa precisa ser limpa, roupas lavadas, os filhos cuidados, entretidos, educados, o relacionamento precisa ser regado, a mulher precisa dormir, tomar banho, ficar em silêncio, ler um livro.

O que cansa na maternidade é NÃO TER apoio. É não ter quem segure o bebê para que ela tenha seu momento, não ter quem providencie os demais cuidados, não ter quem se responsabilize por suas outras atribuições. Então ela se cobra. E quem ganha a má fama é o bebê.

Tudo o que o bebê quer, e precisa, é ficar com a sua mãe. Que feliz seria se ela pudesse apenas se dedicar a este momento de maternagem com all-inclusive.

Texto de Renata Senna Doula

Endereço

Rua Antonio De Carvalho, 1715/Clínica Dos Ipês/Vila Planalto/Dourados/MS
Campo Grande, MS
79805010

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