06/08/2025
Ela segura o lápis com mãos que já embalaram um filho, mesmo que hoje, às vezes, o nome dele lhe escape.
Olha com ternura, como quem sente, mesmo sem lembrar.
E ali, entre números e silêncios,
a vida continua tentando se fazer presente… devagarinho.
O tempo passou.
A memória, às vezes, se desfaz em brumas.
Mas o amor…
esse ainda mora ali.
No jeito de sorrir.
Na calma do olhar.
No afeto que insiste em permanecer, mesmo sem palavras.