Dra Cristina Harada

Dra Cristina Harada Quero falar de felicidade, saúde mental e contribuir com sua qualidade de vida. Vamos deixar essa conversa mais construtiva.

Fim de ano também pode gerar ansiedade e está tudo bem se você não estiver vivendo “o clima mágico de dezembro”.Essa épo...
04/12/2025

Fim de ano também pode gerar ansiedade e está tudo bem se você não estiver vivendo “o clima mágico de dezembro”.

Essa época ativa balanços, cobranças, comparações e uma pressão silenciosa para “fechar com chave de ouro”.

Mas a verdade é simples: você não precisa estar no seu melhor para terminar o ano.

No carrossel de hoje, trago uma reflexão sobre por que dezembro pesa tanto e o que você pode fazer para atravessar esse período com mais leveza, respeito aos seus limites e cuidado emocional.

✨ Se este fim de ano estiver difícil, você não está sozinho(a).

E pedir ajuda é sempre um gesto de força, nunca de fraqueza.
Vamos com calma. Vamos no seu tempo.
E que o novo ano chegue com mais paz do que pressão.

Dra. Cristina Harada | Psiquiatra
CRM/MS 3644 | RQE 2228

02/12/2025

Nem sempre percebemos, mas o jeito que lemos antes de dormir pode estar sabotando o descanso.

A luz da tela, o brilho, a proximidade com o rosto e até o tipo de estímulo que consumimos ativam áreas do cérebro responsáveis pelo estado de alerta, exatamente o oposto do que precisamos para adormecer.

Enquanto isso, formas de leitura com menos luminosidade, sem notificações e com ritmo mais lento ajudam o cérebro a reduzir a atividade, sinalizando que é hora de descansar.

✨ Dormir bem começa muito antes de deitar.

Se você vive cansada(o), esse conteúdo é para você.

28/11/2025

We must be willing to get rid of
the life we've planned, so as to have
the life that is waiting for us.
The old skin has to be shed
before the new one can come.
If we fix on the old, we get stuck.
When we hang onto any form,
we are in danger of putrefaction.
Hell is life drying up.
The Hoarder,
the one in us that wants to keep,
to hold on, must be killed.
If we are hanging onto the form now,
we’re not going to have the form next.
You can’t make an omelet
without breaking eggs.
Destruction before creation. ~Joseph Campbell

Em meio à correria, cobranças e expectativas externas, é fácil esquecer que sua saúde, seus sentimentos e seu bem-estar ...
27/11/2025

Em meio à correria, cobranças e expectativas externas, é fácil esquecer que sua saúde, seus sentimentos e seu bem-estar são prioridade.

Você não precisa carregar tudo sozinho(a) e não precisa ser perfeito(a) para ser digno(a) de cuidado, respeito e atenção.
Lembrar disso é o primeiro passo para se ouvir, se respeitar e buscar apoio quando necessário.
Cuidar de você não é egoísmo, é fundamental para viver de forma plena. 🦋

Dra. Cristina Harada | Psiquiatra
CRM/MS 3644 | RQE 2228

26/11/2025
25/11/2025
25/11/2025

Trabalhar à noite não mexe apenas na rotina, mexe no cérebro, no humor e na vida inteira.

Quando avaliamos trabalhadores noturnos, vemos uma incidência muito maior de depressão, estresse, uso de álcool, conflitos familiares, divórcio e até tentativas de suicídio.
E isso não acontece por fraqueza pessoal.
A raiz está em algo muito mais biológico: a quebra do ciclo circadiano.

O corpo humano foi feito para dormir quando escurece e estar ativo quando amanhece.
Quando invertimos esse ciclo, o cérebro entra em alerta constante, hormônios se desregulam e emoções perdem estabilidade.

E aqui vai um ponto importante:
Mesmo quem não trabalha à noite, mas passa horas no celular, vira madrugada vendo telas ou não respeita o próprio horário de descanso… também paga esse preço, só que de forma silenciosa.

Sono não é luxo.
É saúde mental, imunidade, equilíbrio emocional e proteção para o seu cérebro.

Se você sente que os efeitos já começaram a aparecer, procure ajuda.

Dra. Cristina Harada | Psiquiatra
CRM/MS 3644 | RQE 2228

Na correria do dia a dia, é comum sentir pressão para saber, decidir e controlar tudo de uma vez. Mas a vida não funcion...
20/11/2025

Na correria do dia a dia, é comum sentir pressão para saber, decidir e controlar tudo de uma vez. Mas a vida não funciona assim. Cada passo, cada escolha e cada experiência são parte de um processo que se constrói aos poucos.

Dar-se tempo para refletir, aceitar a incerteza e aprender com os próprios erros não é fraqueza, é cuidado consigo mesmo.

✨ Permita-se caminhar no seu ritmo. Nem tudo precisa ser resolvido agora, e está tudo bem.

Dra. Cristina Harada | Psiquiatra
CRM/MS 3644 | RQE 2228

18/11/2025

A falta de sono e a insônia já são consideradas uma das grandes epidemias modernas e não à toa.

A privação de sono está diretamente ligada ao aumento de ansiedade, estresse, crises de pânico e até sintomas físicos que o corpo manifesta quando a mente não aguenta mais.

Se você sente que seu descanso nunca é suficiente, que a mente não desacelera ou que o corpo está reagindo ao seu ritmo… esse conteúdo é pra você.

🧠✨ Dormir bem não é luxo. É saúde.

Dra. Cristina Harada | Psiquiatra
CRM/MS 3644 | RQE 2228

17/11/2025

》Ela estava morrendo lentamente na casa do pai, proibida de sair - até que a carta de um poeta mudou tudo e ela arriscou tudo por um amor que se tornaria imortal.
Elizabeth Barrett nasceu em 1806 em riqueza construída em plantações de açúcar jamaicanas. Ela foi brilhante desde o início - lendo Homero em grego aos oito anos, escrevendo poesia épica aos doze. Seu pai publicou em privado seu primeiro trabalho, "A Batalha de Maratona", quando a maioria das garotas da idade dela estavam aprendendo ponto de agulha.
Então o corpo dela começou a falhar.
Uma lesão na coluna. Doença pulmonar. Dor tão grave que mal conseguia mexer-se. Os médicos prescreveram ópio - laudano - e ela tornou-se dependente dele apenas para funcionar. Durante anos, ela viveu como uma semi-inválido na casa de seu pai em Londres, confinada a quartos escuros, vendo a vida acontecer do lado de fora da sua janela.
Mas a mente dela nunca parou de queimar.
Ela escreveu. Obsessivamente. Furiosamente. Na década de 1840, Elizabeth Barrett era uma das poetas mais celebradas da Inglaterra. Sua coleção de 1844 "Poems" foi uma sensação. Os críticos compararam-na com Shakespeare. Ela foi considerada para Poeta Laureate quando Wordsworth morreu.
E então, em janeiro de 1845, ela recebeu uma carta que mudaria tudo.
"Adoro os seus versos com todo o meu coração, querida Miss Barrett... "
Robert Browning. Um poeta mais jovem, seis anos mais novo dela, escrevendo para lhe dizer que as suas palavras o tinham movido além da medida. Ela respondeu. Ele respondeu. E de repente, estas duas pessoas que nunca se tinham conhecido estavam a derramar as suas almas no papel.
Durante meses, eles só se conheciam através de cartas. Quando finalmente se conheceram pessoalmente em maio de 1845, algo extraordinário aconteceu. Robert viu além do inválido. Depois do ópio. Depois da mulher que todos tinham considerado demasiado doente, demasiado frágil, demasiado arruinado para a vida real.
Ele viu-a.
E ele queria casar com ela.
Houve um grande problema: o pai dela.
Edward Barrett era um tirano envolto em propriedade vitoriana. Ele proibiu qualquer um dos seus doze filhos de se casar. Não por razões religiosas. Não para finanças. Simplesmente porque ele queria controle total. Qualquer criança que se casasse seria completamente deserdada.
Elizabeth tinha 40 anos. Doente. Dependente do ópio. Vivendo sob o teto do pai e as regras dele. A maioria das mulheres na posição dela teria aceitado o seu destino.
Elizabeth Barrett não era a maioria das mulheres.
Em 12 de setembro de 1846, ela saiu da casa do pai, casou-se com Robert Browning em segredo e fugiu para a Itália. Ela tinha 40 anos. Ele tinha 34 anos. O pai dela nunca mais falou com ela.
E depois? Ela ganhou vida.
O sol de Florença. A liberdade da sua própria vida. O amor de um homem que a via como uma igual. Isabel floresceu. A saúde dela melhorou. Ela até teve um filho aos 43 anos - algo que os médicos disseram ser impossível.
E ela escreveu os poemas de amor mais famosos em língua inglesa.
"Sonetos dos Portugueses" - o nome de animal de estimação de Robert para ela - capturou a sensação de ser verdadeiramente vista, verdadeiramente amada, verdadeiramente livre. Soneto 43 abre com palavras que ainda fazem os corações parar:
"Como é que eu te amo? Deixe-me contar as maneiras... "
Mas a Elizabeth não estava apenas a escrever poemas de amor.
Ela estava furiosa com o mundo. E ela usou sua poesia como arma.
"The Runaway Slave at Pilgrim's Point" confrontou o horror da escravidão com honestidade brutal - chocante para uma mulher branca vitoriana. "The Cry of the Children" expôs as condições de trabalho infantil tão graficamente que ajudou a mudar a lei britânica. "Aurora Leigh", seu romance em verso, argumentou que as mulheres mereciam independência, educação e vidas criativas próprias.
Ela escreveu sobre a independência italiana. Sobre poder corrupto. Sobre mulheres presas pelas expectativas da sociedade. Ela não observou apenas a injustiça - ela atacou-a.
Os críticos ficaram escandalizados. Damas vitorianas apropriadas não deviam escrever sobre escravidão, política ou - Deus me livre - o desejo de autonomia das mulheres. A Elizabeth não se importou. Ela já tinha desafiado a maior autoridade da sua vida. Ela não ia ser silenciada agora.
Durante quinze anos, ela viveu em Florença com Robert, escrevendo, amando, criando o filho deles, defendendo causas que importavam. Ela estava feliz. Livre. Totalmente viva de maneiras que ela nunca esteve em Inglaterra.
Em 29 de junho de 1861, Isabel morreu nos braços de Robert. Ela tinha 55 anos. Sua última palavra foi "Linda. "
Robert nunca se casou novamente. Ele manteve o quarto dela exatamente como ela o deixou. Ele publicou seus poemas finais e passou o resto de sua vida protegendo seu legado.
Aqui está o que torna a história de Elizabeth Barrett Browning extraordinária:
Disseram-lhe que a vida dela tinha acabado. Que ela estava demasiado doente, demasiado velha, demasiado arruinada para ter amor, aventura ou liberdade. A sociedade tinha-a excluído. O pai dela tinha-a trancado. O corpo dela estava a falhar.
E ela disse que não.
Ela escolheu o amor em vez da segurança. Liberdade acima da aprovação. Vida sobre morte lenta numa jaula dourada.
Ela transformou a dor pessoal em poesia universal. Ela usou seu privilégio e plataforma para lutar por pessoas que não tinham voz. Ela recusou-se a deixar que a doença, a idade ou as expectativas da sociedade definissem o que era possível para ela.
Toda mulher a quem foi dito que ela está muito doente, muito velha, muito danificada, muito ou pouco - a história de Elizabeth é sua.
Cada pessoa que escolheu autenticidade em vez de aprovação, amor em vez de medo, liberdade em vez de segurança - você está vivendo o legado dela.
Ela não escreveu apenas "Como é que eu te amo? " Ela nos mostrou: com coragem, com desafio, com absoluta recusa em aceitar uma vida diminuída.
Seu corpo pode ser frágil. Suas circunstâncias podem ser limitantes. As pessoas que deviam apoiar-te podem tentar enjaulá-lo em vez disso.
Mas a tua voz? O teu espírito? Seu direito de amar, criar e lutar pelo que importa?
Esses são seus. E ninguém pode levá-los a não ser que os deixes.
Elizabeth Barrett Browning estava a morrer num quarto escuro até que escolheu viver em plena luz. Ela escreveu-se livre. Ela amava-se inteira. Ela fez a sua vida importar.
Isso não é apenas história. Isso é uma planta.
Seja corajoso o suficiente para se afastar do que está te matando, mesmo que pareça segurança. Ame ferozmente, mesmo que pareça impossível. Use a sua voz, mesmo que isso deixe as pessoas desconfortáveis.
Porque o mundo sempre terá opiniões sobre o que você deve ser, o que você pode fazer, quem você pode amar.
Mas tu decides quem realmente és.
Foi a Elizabeth. E as suas palavras ainda ecoam através dos séculos: "Como é que eu te amo? Deixe-me contar as maneiras... "
Todos eles. Cada um deles. Sem desculpas.
Isso não é só poesia. Isso é liberdade.

17/11/2025

Essa frase atribuída a Martin Heidegger reflete com profundidade o núcleo de sua filosofia existencial, especialmente em obras como Ser e Tempo. Vamos interpretá-la:

> “É no isolamento que o ser se revela em sua angústia mais autêntica. A solidão não é fuga, é enfrentamento. O mais seguro dos abismos.”

Heidegger entende a angústia (Angst) como uma experiência fundamental do ser humano — um momento em que todas as certezas do cotidiano se desfazem, revelando o “nada” e, com ele, a verdade sobre a nossa existência finita.

No isolamento, quando estamos livres das distrações e das máscaras sociais, o “ser” (o Dasein, como Heidegger chama o ser humano) se confronta consigo mesmo e com a própria condição de existir. Essa solidão não é covardia ou fuga do mundo, mas um ato de coragem: um enfrentamento da própria finitude, da liberdade e do vazio que nos constituem.

Por isso, Heidegger diz que é “o mais seguro dos abismos” — um paradoxo que indica que, ao encarar o abismo interior, encontramos uma forma de autenticidade. O perigo da solidão é grande, mas é nela que o ser pode finalmente se compreender de modo verdadeiro, sem as ilusões do cotidiano.

✨ Em resumo:

Isolamento = momento de revelação do ser.

Angústia = experiência autêntica da existência.

Solidão = enfrentamento, não fuga.

Abismo = símbolo do vazio existencial, que paradoxalmente conduz à autenticidade.

Ter ansiedade, depressão, TDAH ou qualquer outro transtorno mental não define quem você é.Seu diagnóstico descreve como ...
13/11/2025

Ter ansiedade, depressão, TDAH ou qualquer outro transtorno mental não define quem você é.

Seu diagnóstico descreve como seu cérebro e suas emoções estão funcionando em um momento da sua vida, mas não resume sua identidade, seus valores ou seu potencial.

✨ Reconhecer isso é um passo importante para se libertar do estigma, cuidar da saúde mental com empatia e buscar ajuda quando necessário.

💡 Lembre-se: você é muito mais do que qualquer rótulo. Tratar o transtorno é cuidar de si, não se tornar ele.

Dra. Cristina Harada | Psiquiatra
CRM/MS 3644 | RQE 2228

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