25/11/2025
Muitas mulheres permanecem em relacionamentos movidas por uma esperança silenciosa: a de que, em algum momento, o outro vai mudar.
Elas conversam, explicam, choram, reclamam, dizem mil vezes o que dói… e, ainda assim, seguem ali, acreditando que “talvez amanhã seja diferente”.
E eu sei bem como isso é. Já senti esse peso.
A sensação de estar dividida entre o que se vive agora e o que um dia foi. Ou o que talvez possa ser.
O grande questionamento que precisamos fazer é simples, mas profundamente transformador:
Eu permaneço porque vivo algo bom hoje?
Ou permaneço pela esperança de reviver algo bom do passado, ou pela fantasia de que algo bom ainda vai acontecer?
Não existe certo ou errado em f**ar ou sair.
Cada mulher tem seu tempo, sua história, suas dores, suas tentativas.
Mas existe algo essencial: clareza.
Clareza sobre o que eu desejo.
Clareza sobre o que eu sinto.
Clareza sobre o que me prende.
Clareza sobre aquilo que, no fundo, eu já sei — mas talvez ainda não consiga nomear.
Quando essa clareza aparece, as decisões deixam de ser movidas pelo medo e passam a ser guiadas pela consciência.
É quando começamos a olhar para nós mesmas com honestidade, coragem e responsabilidade afetiva.
E esse processo não precisa ser solitário.
A terapia ajuda justamente a enxergar o que está confuso, entender seus limites, suas necessidades emocionais e, principalmente, devolver a você o direito de escolher seu próprio caminho — com firmeza, sem culpa e com amor por si mesma.
Se você se reconhece nesse dilema, saiba:
você não está sozinha.
E é possível se libertar desse ciclo, reencontrar sua voz e construir relações que façam sentido para quem você é hoje.