Vanderley Martins - Espaço Terapêutico e Desenvolvimento Humano

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Psicanálise, hipnoterapia, psicologia,
nutrição, c

01/12/2025

No relacionamento amoroso, a Síndrome de Estocolmo aparece quando a pessoa, mesmo sofrendo violência emocional, psicológica ou física, cria um vínculo profundo com o parceiro abusivo e tem dificuldade de romper.

Não é amor — é sobrevivência emocional confundida com afeto.

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❤️‍🩹 Como a síndrome de Estocolmo se manifesta no relacionamento amoroso

1. A vítima justifica o comportamento do parceiro

Ela diz frases como:

“Ele só é assim porque me ama demais.”

“Ela só explodiu porque estava estressada.”

O abuso vira “cuidado” aos olhos dela.

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2. Pequenos gestos viram grandes provas de amor

Depois de humilhar, controlar ou machucar, o abusador faz um gesto mínimo de carinho —
e isso cria uma sensação de alívio tão grande que a vítima entende como amor verdadeiro.

É o ciclo do abuso se fechando.

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3. Medo de ir embora

Mesmo sabendo que está sofrendo, a pessoa pensa:

“E se eu não encontrar alguém melhor?”

“E se eu estiver exagerando?”

“Ninguém me conhece como ele/ela.”

O medo é maior do que a dor.

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4. Crença de que o parceiro “precisa ser ajudado”

A vítima assume a responsabilidade de “cuidar” do agressor, como se fosse a única capaz de salvá-lo emocionalmente.

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5. Inversão de culpa

A pessoa passa a acreditar que:

ela provoca o abuso,

ela merece o tratamento,

ela precisa mudar para o parceiro “melhorar”.

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6. Dificuldade de enxergar a realidade

Mesmo ouvindo alertas de familiares, amigos ou terapeuta, a vítima continua:

defendendo o agressor,

normalizando atitudes abusivas,

protegendo a relação a qualquer custo.

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💔 Por que isso acontece?

Porque o relacionamento amoroso abusivo funciona como um sequestro emocional:

isolamento

manipulação

gaslighting

controle

ciclos de punição + recompensas

dependência emocional

Tudo isso enfraquece a percepção, destrói a autoestima e cria uma ligação baseada em trauma — não em amor.

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🧠 Explicação em uma frase

A pessoa passa a amar quem a machuca, porque acredita que depende dele para sobreviver emocionalmente.

Vanderley Martins

29/11/2025

O que é Déficit de Atenção? – Entenda a condição, seus sintomas e tratamentos

O Déficit de Atenção (DDA) é um transtorno que pode afetar tanto crianças quanto adultos. Ele se manifesta principalmente pela dificuldade em manter a concentração, além de, em alguns casos, envolver impulsividade e desorganização. Para compreender o DDA, é essencial olhar além do rótulo de “distração”.

Afinal, o que é Déficit de Atenção?

Pessoas com DDA costumam ser vistas como desatentas, esquecidas ou “no mundo da lua”. Mas, na realidade, o transtorno está associado a alterações neurobiológicas que vão muito além de simples distração.

Pesquisas mostram que o Distúrbio do Déficit de Atenção está ligado a uma disfunção no córtex pré-frontal, região do cérebro envolvida em funções como:

Atenção sustentada

Planejamento e organização

Controle de impulsos

Tomada de decisões

Regulação emocional

Essa disfunção tem relação direta com a baixa disponibilidade de dopamina, um neurotransmissor fundamental para motivação, foco e sensação de recompensa.

Quando a dopamina não atua adequadamente, o cérebro encontra dificuldade em manter o foco nas tarefas do dia a dia, especialmente nas atividades menos estimulantes.

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Vanderley Martins ✍🏽🧠

26/11/2025

As Fases do Luto Após o Fim de um Relacionamento

Quando um relacionamento termina, não é apenas uma separação entre duas pessoas — é a ruptura de expectativas, planos, rotinas, sonhos e identidades construídas ao longo do tempo. Por isso, o fim de um relacionamento gera um tipo de luto emocional tão profundo quanto qualquer outra perda significativa.

O luto amoroso segue as mesmas etapas clássicas descritas por Elisabeth Kübler-Ross, porém adaptadas ao contexto afetivo.
E, assim como no luto por morte, essas fases não seguem uma ordem fixa. Elas oscilam, vão e voltam, e cada pessoa vive esse processo no seu próprio tempo.

As fases são:

1. Negação

2. Raiva

3. Barganha

4. Depressão

5. Aceitação

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1. Negação – “Não é possível que acabou…”

No fim de um relacionamento, a negação aparece como uma tentativa de proteger o coração da dor imediata.

Sinais comuns após o término:

Satisfazer-se com “talvez ele/ela só esteja confuso(a)”

Não conseguir aceitar as palavras ditas no momento da separação

Achar que é “só uma fase”, que daqui a pouco tudo volta ao normal

Continuar vivendo como se nada tivesse acontecido

Procurar pistas que neguem o término

A negação funciona como um anestésico emocional. Ela não cura, mas impede que a pessoa desmorone de uma vez.

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2. Raiva – “Por que ele/ela fez isso comigo?”

Quando a realidade começa a se instalar, surge a raiva — uma energia emocional intensa liberada pela frustração.

Manifestação no luto amoroso:

raiva da ex-parceira(o)

raiva da forma como tudo terminou

raiva de si mesmo por não ter visto sinais

raiva das promessas quebradas

raiva da vida, de Deus, do destino

A raiva é dolorosa, mas também é um marco importante: ela tira a pessoa da inércia da negação.

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3. Barganha – “E se eu mudar? E se a gente tentar mais uma vez?”

A barganha é uma tentativa de recuperar o relacionamento através de negociações emocionais.

Exemplos comuns:

“Se eu tivesse sido melhor, não teria acabado.”

“A culpa foi minha, eu posso mudar.”

“Se ele/ela topar conversar, a gente resolve.”

“Talvez seja só dar um tempo.”

Aqui, a pessoa tenta negociar com a dor e com a própria memória afetiva, muitas vezes idealizando a relação.

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4. Depressão – “Perdi… agora é real.”

Quando a mente compreende que não há retorno, surge a tristeza profunda.
É o momento mais silencioso e mais real do luto do relacionamento.

Sintomas típicos:

choro frequente

sensação de vazio

perda de motivação

saudade intensa da rotina a dois

dificuldade de se imaginar vivendo outras histórias

dor emocional que parece física

É nessa fase que a pessoa começa a integrar a perda emocional — não é patologia, é um processo necessário de reorganização interna.

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5. Aceitação – “Acabou… mas eu consigo seguir.”

A aceitação não significa que a pessoa esqueceu o que viveu ou que não existe mais saudade.
Significa que ela compreendeu que a vida segue um fluxo próprio.

Sinais de aceitação após o término:

entender que a relação cumpriu um ciclo

reorganizar a rotina e a identidade

levantar novas metas, planos e sonhos

viver lembranças sem dor destrutiva

abrir espaço emocional para novas relações no tempo certo

É o momento em que a pessoa volta a sentir fluidez e leveza emocional.

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O luto amoroso é flutuante — e isso é normal

No fim de um relacionamento, a pessoa pode:

estar em aceitação por dias e voltar para a tristeza do nada

sentir raiva pela manhã e barganha à noite

avançar e retroceder inúmeras vezes

viver duas fases ao mesmo tempo

O luto amoroso não é uma linha reta — ele é um movimento emocional.
Geralmente, dura mais do que a pessoa imagina, mas menos do que ela teme.

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Por que dói tanto?

Porque no fim de um relacionamento, não se perde apenas alguém.
Perde-se:

a rotina

a intimidade

o futuro planejado

a versão de si mesmo que existia naquela relação

a sensação de pertencimento

Por isso a dor é tão intensa: é o luto por tudo o que foi e por tudo o que deixou de ser.

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Mensagem final

O fim de um relacionamento não é o fim da sua história — é o fim de um capítulo importante.
A dor do luto amoroso é o processo de reorganizar a vida sem aquilo que você amava, e cada fase, cada oscilação e cada lágrima faz parte da cura.

Com o tempo, o que machuca vira aprendizado.
O que pesa vira maturidade.
E o que hoje dói, amanhã se torna força.

Vanderley Martins

25/11/2025

Embora todos experimentem ansiedade em algum momento da vida, aqueles que desenvolvem transtornos ansiosos enfrentam consequências que vão muito além das emoções. A ansiedade contínua pode desencadear efeitos mentais e físicos intensos — desde sudorese, náuseas e tremores até alterações de sono e até mesmo manifestações na pele.

Mas surge uma dúvida comum: a ansiedade pode causar queda de cabelo?
Sim. E compreender o motivo é essencial para recuperar o equilíbrio.

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Por que a ansiedade pode levar à queda de cabelo?

Ao longo da vida, passamos por diversos níveis de estresse. Quando esse estresse ultrapassa nossa capacidade de regulação interna, o corpo ativa um estado de alerta constante — a ansiedade.

A ansiedade é, em essência, um mecanismo de defesa. Ela prepara o organismo para lidar com ameaças reais ou imaginárias. Porém, quando se torna frequente ou intensa demais, começa a desgastar o corpo.

Esse desgaste contínuo atinge:

o sistema imunológico,

a qualidade do sono,

a alimentação,

e até mesmo os folículos capilares.

Com o tempo, o corpo passa a “despriorizar” funções não essenciais, como o crescimento saudável dos fios, e direciona energia para sobreviver ao estresse.

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A relação direta entre ansiedade e queda capilar

A queda de cabelo raramente é o único sintoma da ansiedade, mas é um dos mais impactantes emocionalmente. Ver os fios caindo aumenta a preocupação, retroalimentando o ciclo ansioso.

O ponto central é o estresse crônico, que pode desencadear três condições muito conhecidas:

▪ Eflúvio Telógeno

Mais fios do que o normal entram na fase de queda após períodos de estresse intenso ou prolongado.

▪ Alopecia Areata

Queda repentina em forma de “falhas”, causada por uma resposta autoimune estimulada pelo estresse.

▪ Tricotilomania

Comportamento compulsivo de arrancar fios como forma inconsciente de aliviar tensão emocional.

Todas essas condições têm um ponto em comum: o impacto direto do estresse emocional sobre o corpo.

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Como quebrar esse ciclo?

O caminho começa pelo autocuidado emocional.
Quando você trata a ansiedade, o corpo volta a encontrar equilíbrio e os fios tendem a retornar ao seu crescimento natural.

E a ferramenta mais eficaz para isso é:

Faça terapia.

O processo terapêutico te devolve o domínio sobre sua mente, fortalece seu emocional e te ajuda a reprogramar respostas ao estresse.

Cuidar da mente é cuidar do corpo.

Vanderley Martins

23/11/2025

Ciúme Retroativo: quando o passado vira ameaça no presente

Por Vanderley Martins

O ciúme retroativo é um tipo de ciúme que não nasce do presente, mas sim de acontecimentos anteriores ao relacionamento — histórias, escolhas, experiências e relações que o outro viveu antes de nos conhecer.
É como se a mente ficasse presa tentando competir com fantasmas, brigando com memórias que não podem ser mudadas.

Esse tipo de ciúme surge quando a pessoa interpreta o passado do parceiro como uma ameaça atual, como se aquilo definisse valor, comparação, risco ou medo de perda. Mas, na verdade, o ciúme retroativo não fala sobre o outro — ele fala sobre feridas internas.

De onde vem o ciúme retroativo?

Inseguranças antigas, às vezes vindas da infância.

Baixa autoestima, a sensação de não ser “tão bom quanto” alguém do passado.

Medo de abandono ou de não ser suficiente.

Tendências ao controle: a ilusão de que controlar a história do outro trará segurança.

Experiências traumáticas anteriores, como traições passadas.

A mente cria “filmes” de situações que já passaram, e a pessoa começa a analisar, comparar e imaginar cenários que não existem mais. É desgastante e injusto — com o outro e consigo mesmo.

O que o ciúme retroativo provoca?

Discussões desnecessárias sobre o passado.

Questionamentos repetitivos, buscando detalhes que só aumentam a angústia.

Interpretação distorcida da realidade.

Sensação de inadequação.

Adoecimento emocional e desgaste da relação.

A verdade é simples:

O passado não define o valor do presente.
A história do outro antes de você não é uma ameaça — é apenas vida vivida.

Como superar?

Autoconhecimento: reconhecer o que realmente está por trás da dor.

Trabalhar autoestima: entender que você não precisa competir com ninguém.

Lidar com pensamentos distorcidos: identificar exageros, generalizações e projeções.

Focar no presente: olhar para a realidade concreta da relação, não para imaginações.

Diálogo maduro: expressar vulnerabilidades sem cobrança.

O ciúme retroativo é um convite para olhar para dentro, não para trás.
Quando você cura suas próprias histórias, o passado do outro deixa de ser peso — e a relação volta a ser um lugar de paz, confiança e construção.

22/11/2025

Sinais de que um narcisista está tentando manipulá-lo

Quando falamos sobre pessoas que não fazem bem para nossa vida, os manipuladores narcisistas ocupam um dos lugares mais tóxicos nessa lista.
Eles são indivíduos que enxergam o mundo apenas pela própria necessidade, e não medem esforços até conseguirem exatamente o que desejam.

Um narcisista sempre coloca seus interesses acima de tudo — necessidades, emoções, desejos — e toma decisões sem considerar o impacto que isso pode gerar nos outros.
Pelo contrário: eles usam pessoas como ferramentas, como degraus para alcançar seus objetivos pessoais.
Essa busca incessante por poder, admiração e controle é o que torna sua presença tão desgastante, enganosa e emocionalmente perigosa.

Se você já teve o azar de conviver com alguém assim, sabe o quanto eles conseguem sugar sua energia, sua paz e até sua autoestima.
Reconhecer suas táticas é a arma mais poderosa para neutralizar seus efeitos e se proteger emocionalmente.

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Algumas das estratégias mais comuns que os narcisistas usam para manipular:

1. Eles se fazem de vítima

O papel de “coitado” é um dos seus jogos mentais preferidos.
Narcisistas são mestres em distorcer fatos para parecerem injustiçados, incompreendidos ou fragilizados. Afinal, quanto mais pena você sente deles, mais fácil é para controlarem seus sentimentos e decisões.

Fingir fraqueza ou sofrimento também serve como desculpa para justificar seus comportamentos cruéis, irresponsáveis ou egoístas.
Assim, desviam sua atenção das atitudes negativas que cometeram e fazem você baixar a guarda — abrindo caminho para ainda mais manipulação.

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Proteja-se

A melhor forma de se libertar desse ciclo é desenvolver consciência emocional, estabelecer limites saudáveis e fortalecer sua identidade.
A terapia ajuda você a compreender seus próprios padrões, enxergar com clareza as dinâmicas tóxicas e recuperar o controle sobre sua vida.

Faça terapia. Cuide de si. Você merece viver em paz.

Vanderley Martins ✍️🏽

20/11/2025
Nada vai doer mais do que passar a vida toda preso em um lugar que te faz mal.Às vezes a gente se acostuma com o desconf...
19/11/2025

Nada vai doer mais do que passar a vida toda preso em um lugar que te faz mal.

Às vezes a gente se acostuma com o desconforto.
Se acostuma com o pouco.
Se acostuma com o que machuca…
Mas o coração sabe quando algo já deixou de fazer sentido.

Ficar onde sua alma adoece é como morar em uma prisão invisível: ninguém vê as grades, mas você sente cada uma delas apertando seu peito. A dor não é apenas física — é emocional, mental, espiritual. É a dor de se trair todos os dias. A dor de silenciar quem você realmente é. A dor de sobreviver, quando tudo dentro de você grita para viver.

Libertar-se pode assustar.
Mudar exige coragem.
Soltar aquilo que te prende dói — mas essa dor é temporária.

A dor de permanecer é permanente.

A vida é movimento.
A alma é expansão.
E nenhum ser humano nasceu para viver acorrentado a um ambiente, relacionamento, rotina ou pensamento que destrói sua paz.

Quando você decide abrir a porta da sua própria gaiola, algo extraordinário acontece: você descobre que as asas sempre estiveram aí. Dobradinhas, escondidas, sufocadas… mas vivas.

E basta um passo — um único passo — para perceber que a liberdade dói menos do que a prisão.

Cuidar de si é coragem.
Sair do que te faz mal é amor-próprio.
Voar é destino.

Vanderley Martins

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