16/02/2022
Na maior parte dos casos, os pólipos uterinos não necessitam de tratamento e o ginecologista pode recomendar apenas observação e acompanhamento a cada 6 meses para verificar se o pólipo aumentou ou diminuiu de tamanho, principalmente quando os pólipos são pequenos e a mulher não apresenta sintomas.
No entanto, pelos frequentes sintomas que causa, se recomenda um tratamento, especialmente se a mulher tiver risco de desenvolver câncer de útero.
Remédios hormonais, como anticoncepcionais com progesterona podem ser indicados para reduzir o tamanho dos pólipos. No entanto, são um tratamento temporário, o que significa que os sintomas tendem a voltar quando se interrompe seu uso.
A cirurgia para retirar o pólipo (polipectomia) pode ser recomendada em qualquer caso em que exista sintomas ou quando o pólipo afeta a fertilidade da mulher. Nos casos de suspeita de malignidade, a cirurgia também permite retirar o pólipo para que seja analisado em laboratório.
O tratamento mais recomendado é a retirada do pólipo por histeroscopia. A técnica consiste em introduzir um aparelho muito fino na cavidade do útero, com uma microcâmera em sua extremidade. O pólipo é então ressecado e, com uma pequena tesoura, dependendo de seu tamanho, é dividido em fragmentos e retirado. Não há cortes, nem cicatrizes e a paciente recebe alta hospitalar no mesmo dia.
A escolha do tratamento mais eficaz depende, então, da idade da mulher, dos seus objetivos de vida e da presença de sintomas, e deve ser sempre discutida com o ginecologista.
A retirada dos pólipos endocervicais, muitas vezes causadores de sangramentos ou secreções va**nais, é mais simples, podendo ser removidos durante o exame ginecológico.
Em caso de dúvidas, procure seu ginecologista e marque uma consulta.
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➡️ Dra. Daniela Catão
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