Primavera Psicologia

26/05/2022

Supervisão faz parte do chamado treinamento de analistas, as razões para fazê-lo devem ser claras. Mas a clareza parece fazer parte do campo da psicanálise. Então resolvi fazer alguns pontos aqui para pensar na supervisão
Os supervisores podem ajudar quando perco na teoria, então, na prática, aponte a possibilidade de considerar um caso, cooperando com sua construção como gestão e teoria, não me canso de repetir que teoria e prática devem estar ligadas! . Dúvidas técnicas e conceituais podem e devem ser discutidas na supervisão.
A leitura do material discursivo pode apresentar dificuldades, e procurar abordá-las primeiro através de pesquisas, construindo um enquadramento dos pontos difíceis através das leituras que podemos fazer. Se delegamos todo o tratamento do caso ao supervisor, de quem é o caso?
O caso precisa seguir, vá deixe correr. Nossos pacientes não deveriam f**ar na mesma posição por anos, se isso acontecer, por que analisar? Se isso acontecer, que seja, antes dos 10 anos, 15 anos (por favor!), a supervisão pode ser uma ferramenta poderosa e necessária.
Agora me contem? Vocês já pensaram a supervisão por essas perspectivas?

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Tiago Teodosio Psicólogo
CRP02-16970

05/01/2021

Chegando para somar no Primavera Psicologia

04/01/2021

Estamos convidando vocês para participarem da campanha

22/09/2020

27/08/2020

Parabéns, a todas as psicólogas, e principalmente, aqueles que conseguem entender que exercer essa profissão pensando além de um produto fechado com preços tabelados, mas, colocando seus serviços a TODA sociedade brasileira sem perder o rigor técnico cientif**a que ela necessita direcionando os sujeitos à saúde e bem estar.

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27/08/2020

Os testos psicanalitico deixam claro a seguinte expressão: "O sujeito goza em seu sofrimento" na tradução popular as pessoas entendem que "as pessoas gostam de sofrer". Comumente utilizado com forma de brincadeira. No enanto isso é muito comum.

As pessoas não querem reconhecer, nem para si mesmas, que sentem prazer no seu sofrimento, temendo ser descoberta em seu gozo el a intensif**a suas quixas e dores para justif**ar seus momento sofredor. Assim aquele que sofre pela velhice de um parente próximo, ou de uma perda importante, de uma doença grave, a cada dia, se surpreende com esse fato, como se fosse algo novo.

Assim , podemos compreender, que em muitos diagnosticos, podem ser um reflexo, de se agarrar ao algo comprendido e aceito pelos outros do que sustentar o não saber.

Extraido do texto de Forbes. Gosta de sofrer.

23/08/2020

Algumas pessoas deixam de falar e expressar seus sentimentos, não conseguindo expressar o que realmente sente de verdade, e isso pode causar problemas de relacionamento, sintomas emocionais e físicos.

É importante a pessoa perceber que o “silêncio” de suas emoções é negativo tanto para si, como para os outros. É preciso se permitir e se sentir no direito de expressar os sentimentos. Isso é a base para uma vida saudável e relações positivas.
O método da abordagem psicanalítica é portanto um tratamento baseado na verbalização do sofrimento, que permite senão curá-lo ao menos torná-lo consciente de sua origem. Busca compreender que é por meio da fala e da escuta do sujeito que sofre que surge a oportunidade do paciente se conectar com memórias (ideias) recalcadas, esquecidas e desconhecidas, e que acabam por produzir os sintomas atuais. Assim Freud localiza o sintoma na origem da psicanálise, como fenômeno que convoca o ato freudiano de escutar um sentido onde antes o saber instituído afirmava só haver mentira. Esse posicionamento inaugural de Freud irá lançar as bases para a ética psicanalítica de escutar o sujeito em sua radical singularidade (Quinet, 1991).

O tratamento de abordagem psicanalítica, portanto, dirigisse para o reconhecimento do sujeito como um todo. Dotado de um corpo físico, mas principalmente psíquico.

Vai de encontro ao reconhecimento do desejo além da cura do sintoma, pois a palavra que é pronunciada, escutada e traduzida, traz ao paciente a oportunidade de ter uma nova compreensão e de dar um novo destino para suas memórias (ideias) desconhecidas, ou seja, para o sintoma em questão.


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Primavera Psicologia

16/08/2020

Uma das queixas de quem faz análise há algum tempo, é que não se tem assunto para falar.
Assim, surge uma angústia quanto a não ter "novidades" a serem trazidas e discutidas no espaço analítico.

Neste ponto trazemos que a análise/psicoterapia é o espaço de falar sobre tudo, inclusive sobre esse VAZIO e empobrecimentos vivencias.

Não se trata de relatar (exclusivamente) o que aconteceu durante a semana, falar sobre o tempo, fatores externos, alheios. Trata-se de tocar naquilo que também NÃO acontece e se questionar: Como me sinto sobre isso? Quando não identifico acontecimentos na minha vida, como lido com isso?

Nossos vazios, nossos silêncios, nossos marasmos, merecem atenção, merecem ser falados na terapia porque a vida acontece neles também, eles nos habitam e fazem parte da jornada existencial.

E f**a a pergunta como você tem lidado com seus vazios?

Vamos falar sobre isso?

09/08/2020

Para os muitos representantes que ocupam o lugar de pai, para os pais que ocupam com amor e responsabilidade o lugar de figura paterna, nós que fazemos a Primavera Psicologia parabenizamos pelo dia de hoje.

Incansável pela motivação sempre constante de cuidar, guiar, orientar, estabelecer, vínculos e relações de afeto.

Caminho certo, considerando que a partir das vivências de entrega da paternidade as construções do que é melhor ou a aceitação do melhor que o filho decida se torna um imperativo.

Feliz dia dos Pais!

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24/07/2020

Nós do Primavera gostamos de pensar que a formação do psicanalista, assim como a nossa, não se dá em um CURSO, mas em um PERCURSO. E esse percurso seria dividido em três etapas: análise pessoal, a formação teórica e a supervisão. Neste sentido, não será uma formação com tempo estipulado, ou com uma grade fechada e extremamente ortodoxa que garantirá que você é um Psicanalista. Muito menos que está exercendo a psicanálise.

Freud, em seus escritos sobre a técnica psicanalítica e sobre a análise leiga, apresenta que é no divã, ou seja, na experiência da análise pessoal, na relação que cada um tem no encontro com seus sintomas e nas singularidades das modalidades de gozo, que o aspirante a psicanalista deve elaborar se pode ou não ocupar esse lugar de escuta. Ou seja, a escuta do inconsciente deve encontrar um analista que tenha a habilidade de identif**ar o que é dele e o que é do outro. Escutar ou não o sintoma do outro é algo que deve ser discutido e trabalhado na própria análise pessoal. Sendo essa a principal parte do percurso ao nosso ver.

A segunda seria a formação teórica, ou seja, o investimento no campo epistemológico da psicanálise. Os estudos de seus conceitos, participação em grupos de estudos, jornadas, seminários, minicursos com a intenção de aprofundar e conseguir relacionar o campo conceitual com o tempo contemporâneo.

E por último, mas não menos importante, a supervisão, ou melhor como gostamos de pensar, seguindo o pensamento de LACAN, uma super audição. É nela amparar nossa atuação clínica a partir do olhar de um outro profissional, construindo um campo de ressonância onde o que se passa na clínica pode ser detalhado e as dificuldades encontradas por esse analista possam ser compartilhadas por outro analista, geralmente mais experiente de forma a lapidar sua atuação.

E vocês como acham que a formação do psicanalista deve acontecer?

Qual a ideia sobre esses cursos de 2 anos e 50 horas de análise pessoal como requisitos para a atuação?

Deixa suas ideias aqui, nos comentários para aumentarmos a discussão...