04/04/2016
Brasil contabilizou 305 casos da doença até o dia 19 de março;
O vírus da gripe H1N1 voltou a atingir o Brasil e já assola 11 Estados. De acordo com o Ministério da Saúde, o País registrou 305 casos da doença até 19 de março. Foram 46 mortes até a data, 10 a mais que no ano passado inteiro.
O vírus H1N1 é do tipo influenza A, um dos causadores da gripe comum. É o mesmo responsável pela pandemia de gripe suína ocorrida em 2009. Só no Brasil, naquela época, foram 50 mil casos e mais de 2 mil pessoas morreram.
Apesar das semelhanças com os sintomas iniciais da gripe comum – febre, tosse, coriza, dor de garganta, na cabeça e no corpo –, a H1N1 pode ser ainda mais perigosa. Segundo Richtmann, além dos sintomas normais de gripe, outra forma de apresentação do H1N1 mais grave é a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
“Ela é caracterizada por falta de ar, diminuição da saturação de oxigênio, desconforto respiratório, podendo evoluir para insuficiência respiratória, choque e até a morte.” Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia. Te**es laboratoriais são capazes de identificar por qual tipo de vírus o paciente foi infectado.
O tratamento basicamente é realizado com um medicamento antiviral, de uso oral, por cinco dias. “Para ser efetivo, deve ser iniciado o mais precoce possível, preferentemente até 48h do início dos sintomas. Além do uso do antiviral, podemos prescrever sintomáticos, para aliviar os sintomas”, diz a infectologista.
A prevenção, contudo, é a maneira mais eficaz de combater a doença. “As medidas mais importantes são a higienização das mãos frequentemente, com água e sabão ou álcool gel”, recomenda Richtmann. Além disso, indica-se manter ambientes arejados e ventilados e evitar locais fechados com grande número de pessoas. Alimentação correta, ingestão de água e a prática de exercícios físicos também reduzem as chances de contrair o vírus.
Vacinação
A forma mais efetiva de prevenção é o uso da vacina específica contra a gripe. Ela já está disponível na rede privada e está prevista para ser disponibilizada também na campanha do programa nacional de imunização, da rede pública.
Nas unidades públicas de saúde, a vacina é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras que comprometam a imunidade.
“Estima-se que o tempo de proteção conferido pela vacina seja de um ano, porém essa resposta pode variar, conforme o tipo de paciente, idade e hábitos”, afirma Rosana Richtmann.
Fonte: Ministério da Saúde e Ultimo segundo Brasil.
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