15/10/2025
Em famílias abusivas, a pessoa emocionalmente mais saudável costuma ser vista como o “problema”.
Recebe rótulos como “rebelde”, “difícil” ou “ingrata”, quando, na verdade, é quem começa a enxergar a disfunção e a se proteger dela.
Quando alguém decide quebrar o ciclo de abuso, colocar limites e escolher o próprio bem-estar, isso incomoda quem sempre se beneficiou do silêncio.
Mas colocar limites não é desrespeito, é um ato profundo de autoconhecimento e amor-próprio.
Nem sempre quem se afasta está rejeitando a família.
Às vezes, está apenas escolhendo a si mesmo pela primeira vez.