27/11/2025
A radiação solar exerce influência significativa sobre a evolução estética de cicatrizes recentes, especialmente durante os primeiros meses de cicatrização, quando o tecido ainda está imaturo e sensível. Nesse período, a pele recém-formada possui menor quantidade de melanina e uma barreira cutânea enfraquecida, tornando-se mais vulnerável aos danos causados pelos raios ultravioleta (UV). A exposição solar estimula os melanócitos a produzirem melanina em excesso, favorecendo o aparecimento de hiperpigmentação pós-inflamatória, que escurece a cicatriz e aumenta seu contraste com a pele ao redor. Além disso, a radiação UV intensifica processos inflamatórios locais, podendo interferir na remodelação do colágeno e resultar em cicatrizes mais espessas, avermelhadas ou com textura irregular. Esses efeitos podem tornar as cicatrizes permanentemente mais visíveis. Por isso, evitar exposição solar direta e adotar proteção adequada — como filtros solares de amplo espectro e barreiras físicas — é fundamental para otimizar a evolução estética e garantir um resultado mais discreto e uniforme ao longo da cicatrização