17/05/2023
Uma mãe chegou em meu consultório com a queixa de que a filha adolescente estava com dificuldades de se relacionar, gerando conflitos no convívio em casa e na escola e se recusava a fazer qualquer tipo de terapia.
Um pai trouxe a sua preocupação com seu filho de 5 anos que estava apresentando irritabilidade e agressividade sem motivo aparente, e com dificuldades na escola no convívio com os coleguinhas.
Quando temos um problema no nosso sistema familiar, onde nos sentimos impotentes para lidar com a situação, como por exemplo filhos com depressão, bebês e crianças que choram muito, têm comportamentos que geram sofrimento como medo, raiva, agressividade sem motivos aparentes, pessoas em coma ou com dificuldade de se comunicarem, ou seja, pessoas que não tenham a condição necessária, a terapia de Apometria Regressiva possibilita identif**ar e compreender o que está por trás destes comportamentos. Ressignif**ar e criar uma mudança positiva.
Essa técnica é usada dentro TERAPIA DE REGRESSÃO, onde a sessão é realizada por dois profissionais. O primeiro terapeuta conduz o co-terapeuta que em estado alterado de relaxamento, acessa através de ondas cerebrais Theta, o campo morfogenético do paciente e passa a sentir e demonstrar tudo o que está registrado na memória do inconsciente. O co-terapeuta está neste momento representando o paciente que não pode estar presente no consultório para realizar a sessão.
A permissão sempre é solicitada ao Eu Superior(Inconsciente) da pessoa a ser terapeutizada e a sessão só pode ser realizada se esta permissão for concedida. A nível de alma existe um anseio e desejo de mudanças mesmo que a nível consciente exista resistência do ego.
E o processão não termina quando acaba a sessão. A nível de alma, todo o conteúdo abordado na sessão continua a ser transferido do inconsciente para o consciente da pessoa.
No caso em que a mãe trouxe a questão da filha adolescente, citado acima, durante a sessão o co-terapeuta acessou memórias da infância dela, onde a mãe na intenção de proteger a filha, era super protetora, controlando o modo dela se vestir, falar e agir, tudo tinha que ser do jeito que a mãe queria. Isso desencadeou um comportamento de rebeldia, de ser do contra a qualquer ponto de vista que não fosse o seu.
Ressignif**ando o que foi acessado, Ela entendeu então que sendo submissa, fazendo tudo o que o outro quer, ou sendo rebelde, NÃO fazendo o que o outro quer, a referência é sempre o OUTRO. Em nenhuma das situações ela faz o QUE ELA QUER.
A Mãe assistindo isso teve uma compreensão da real necessidade da filha, adquirindo recursos para novas estratégias para se posicionar como Mãe.
No caso do menino de 5 anos, este pai havia entrado em sua vida recentemente. Não participou da gestação, não assumiu este bebê no início.
Na sessão, enquanto o co-terapeuta acessava as memórias da gestação, ficou claro que os sentimentos de raiva e frustração eram da mãe, que se sentiu sozinha e abandonada. O bebê sentiu a rejeição do pai e a raiva da mãe, e como normalmente acontece, tudo que a mãe sente, o bebê sente como sendo dele. Então como esse menino poderia amar o pai, e trair a mãe que sofreu tanto e tem raiva deste homem?
Foi ressignif**ado isso, liberando a criança deste peso, de que as questões entre homem e mulher pertencem aos adultos e são deixadas com eles , e que pai e mãe é o que eles representam para ele. Ele agora pode amar este homem como seu pai.
Ficou claro para este pai que assistiu a sessão, que ele e a mãe ainda têm muitas coisas para serem resolvidas e que eles precisam buscar ajuda terapêutica para isso, pois as questões não resolvidas acabam sendo absorvidas pelo filhos.
Terapeuta Vera Regina Klein
45- 99992-4099