12/03/2021
Vou te confessar uma coisa: eu sei que não dá pra ser a mãe perfeita, mas mesmo assim eu tento. Tento muito.
Eu tento, insisto, me cobro, me frustro. E me culpo um monte por não conseguir e outro tanto por me sentir frustrada.
E me lembro que não dá pra ser perfeita, respiro. Aí me culpo por tentar, por esquecer que a imperfeição é parte da vida, é parte de mim. E me culpo até por me culpar.
Respiro. E busco me perdoar, fazer as pazes comigo e fazer o possível, ser o melhor que dá.
E nessa de querer ser a melhor mãe possível, lá vou eu buscando com todas as forças acertar. E acertar sempre, até quando não tem resposta certa. Querendo prever as consequências de cada pequena decisão. Lá vou eu tentando ser perfeita, insistindo, cobrando, frustando e me culpando.
Pra depois respirar, fazer uma pausa, lembrar que sou humana e me perdoar.
Parece um ciclo sem fim, mas cada vez que me lembro que sou humana e cada vez que busco o melhor de mim aprendo um pouquinho, me perdoo um pouquinho mais e me culpo um pouquinho menos. E de pouco a pouco vou me percebendo nessa dança que é me equilibrar entre o meu melhor e o meu possível no momento.
Acho que viver é mesmo dançar.
dialogoentremaes