18/08/2017
Ministério da Saúde aposta no uso de pílulas antirretrovirais para prevenção do HIV.
O ministério da saúde Ministério da Saúde anunciou que irá adotar o uso de pílulas antirretrovirais para prevenir e reduzir o risco de contaminação pelo HIV.
A profilaxia pré-exposição (PrEP) será distribuída através do Sistema Único de Saúde (SUS) em até 180 após a publicação do Protocolo Clínico e Diretrizes, para pessoas que se encaixam em grupos de risco da doença.
Atualmente no Brasil o medicamento utilizado para esse tipo de tratamento é o Truvada, contudo ele só é liberado para pacientes que já adquiriram o vírus da doença, sendo assim, a Anvisa também deve providenciar a alteração do registro do medicamento para que ele possa ser incorporado ao programa de prevenção.
Segundo o Ministério da Saúde, serão adquiridos 2,5 milhões de comprimidos que devem atender a 7 mil pessoas pelo período de um ano.
A identificação dos pacientes de risco será realizada por profissionais da saúde através de uma avaliação do paciente e sua vulnerabilidade ao vírus, além do comportamento sexual e outros hábitos de vida.
“Uma série de critérios deve ser levada em conta antes da indicação da PrEP, como o número de parceiros se***is, os outros métodos de prevenção utilizados, o compromisso com a adesão ao medicamento, entre outros”, informou Adele Benzaken, diretora do Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
Segundo o Ministério da Saúde a PrEP (Profilaxia Pré-exposição), é um projeto adicional dentro de um conjunto de ações preventivas já existentes para portadores do vírus, denominadas prevenção combinada, que visa potencializar a proteção contra o vírus HIV.
A prevenção combinada inclui: testagem regular; profilaxia pós-exposição ao HIV (PEP); teste durante o pré-natal e tratamento da gestante que vive com o vírus; redução de danos para uso de dr**as; testagem e tratamento de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) e das hepatites virais; uso de pr********vo masculino e feminino, além do tratamento para todas as pessoas.
Estudos clínicos comprovam que o uso correto e contínuo do medicamento pode reduzir o risco de infecção pelo HIV em mais de 90%.
Atualmente 827 mil pessoas vivem com HIV/aids no país. Desse total, 372 ainda estão sem tratamento e 112 mil pessoas ainda não sabem que são portadoras do vírus.
O Ministério da Saúde ressalta que o tratamento com pílulas não substitui o uso de pr********vos e é indispensável que o paciente continue realizando te**es periódicos de HIV.
Fonte: Portal Saúde. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br
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