Silvana Lamers Psicanálise e Psicopedagogia

06/11/2025

06/11/2025

Podemos escutar ???

01/09/2025

Setembro – Mês Mundial da Doença de Alzheimer

Falar sobre Alzheimer não é apenas uma questão de estudo ou de conhecimento técnico. Para mim, é também falar de vida, de história e de amor. Eu cuidei da minha avó Constantina, a nossa Tanta, e aprendi que essa doença não se enfrenta sozinha: ela envolve toda a família, cada instante e cada momento.

Quando digo que compreendo a dor de quem vive esse processo, não falo de longe. Eu segurei a mão da minha avó, vivi suas transformações e caminhei junto com ela em dias de lucidez e em dias de silêncio. Sei o peso e, ao mesmo tempo, a delicadeza desse cuidado.

É por isso que hoje, como Presidente da ABRAz RS, falo não apenas como alguém que estudou, mas como alguém que também cuidou, sentiu e amou. Eu me reconheço nas histórias que escuto, porque passei por circunstâncias muito parecidas com as de tantas famílias.

Que este mês do Alzheimer seja um convite à empatia, à informação e ao acolhimento. Que possamos olhar para cada pessoa com respeito e ternura, lembrando sempre que, por trás da doença, existe uma vida inteira de memórias, afetos e dignidade.

Silvana Lamers
Presidente ABRAz RS

28/07/2025

Temática importante para atualidade, afetivamente espero que compreendamos esse conceito.

22/07/2025

Depois de um tempo algumas coleções mudam, as metodologias são absorvidas e a motivação poderá ser ainda maior. Se não começar não vai terminar assim se foram 4 anos. As perguntas sobre a escolha dessa graduação foram inúmeras e a única resposta que encontrei estou expressando nesta imagem. Nada que eu faça iria atrair o Seu olhar, mas o pouco que tenho Lhe dou.

15/07/2025

Sobre fazeres e pareceres.

29/06/2025

Uma só vida compreender isso tudo não me bastaria. E você qual seu preferido?

24/06/2025

CARE KILLING: Quando o cuidar adoece
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O fenômeno conhecido como care killing é uma triste realidade silenciosa: trata-se da exaustão emocional e psíquica de cuidadores — formais ou informais — que, diante do estresse crônico e da sobrecarga, entram em colapso.
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Em casos extremos, esse colapso pode levar a atos de negligência, abandono e até violência contra a pessoa cuidada. Não por maldade, mas por esgotamento, por falta de apoio, por invisibilidade.
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💔 Cuidar exige entrega, mas também exige rede de apoio, descanso, orientação e reconhecimento.
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👉 Profissionais da saúde, familiares, cuidadores de idosos, mães solo, trabalhadores da assistência: todos podem ser afetados.
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🚨 Falar sobre o care killing é urgente.
Cuidar de quem cuida é também um ato de amor e prevenção.
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Vamos apoiar. Mas como? Aqui vai as dicas🩷
Em domicílio: Ofereça ao cuidador tempo pessoal, estimule ir em grupos de apoio e cuide um tempo do idoso para o cuidador principal poder descansar. Na ILPI: Não seja condenatório nas ações, questione sem “pescar” elogiando e prestigiando sempre que possível quem cuida diretamente de seu familiar. Busque “explicações“ diretamente com equipe técnica tirando suas dúvidas com a administração evitando ter cuidadores preferidos e envolver -se no RH do residencial escolhido. Por Sil Lamers
O Cuidar ultrapassa as barreiras do salvar 💜

14/05/2025

A Imagem não é sobre comida! E Não, não estou postando pratos. Também não estou afim de falar da Virgínia kkkk
Jantar sozinha, sim. E amando. Já fui da tribo do preciso de cia, hoje não mais. Se existe felicidade se não tem curto muito.
Descobri que a solitude não é solidão — é presença.
Presença de mim comigo mesma, do silêncio que conforta,
da liberdade de escolher. Sem ranço dor ou sofrimento.
Estar só, mas completa.
Hoje, celebro a minha própria companhia.

01/05/2025

Bebês Reborns e Saúde Mental meu manifesto psicanalítico.

As bonecas Reborns, que imitam bebês com impressionante realismo, têm sido usadas por muitos adultos como objetos de afeto e cuidado. A psicanálise nos ajuda a entender esse fenômeno além do olhar superficial.

Donald Winnicott fala que objetos como esses podem funcionar como objetos transicionais, que ajudam o sujeito a lidar com perdas ou separações. No entanto, quando o investimento afetivo na boneca é excessivo, como alimentá-la ou registrá-la em cartório , podemos estar diante de um mecanismo de defesa, onde o sujeito tenta negar uma dor ou um luto mal elaborado.

Freud, em Luto e Melancolia, fala que o luto é essencial para superar uma perda. Quando esse processo falha, surge a melancolia, marcada por uma fixação ao objeto perdido. Assim, a Reborn pode representar uma tentativa inconsciente de substituir alguém que se foi, evitando o enfrentamento da dor real.

Jacques Lacan contribui com o conceito de castração simbólica: reconhecer que somos seres faltantes e que nada nos completará totalmente. Ao tratar a boneca como um bebê real, o sujeito pode estar negando essa falta — ou seja, fugindo da realidade da perda.

Já Melanie Klein nos mostra que, diante da dor ou da frustração, buscamos objetos idealizados. E a Reborn, por ser controlável e “perfeita”, pode ocupar esse lugar, evitando o sofrimento de lidar com relacionamentos reais, cheios de ambivalência e imprevisibilidade.

A crítica aqui é psicanalítica e não condena a boneca em si, mas analisa o que ela representa para cada sujeito. Em alguns casos, pode ter até um papel terapêutico. Em outros, pode indicar um sintoma, uma defesa psíquica contra o real.

O desafio está em diferenciar o uso simbólico do uso patológico — e nisso, o olhar clínico é fundamental. # psicosescoletivas

15/04/2025

Todo excesso esconde uma falta.
Claro que é uma delícia comprar. Mas será que o motivo que te leva comprar é escolha ou esconda?

08/04/2025

Se nós pais não ouvirmos, alguém ouvirá.