02/12/2025
A segunda prova de águas abertas não foi apenas uma competição, foi uma celebração da minha própria evolução.
Para quem já teve pânico de qualquer lugar onde não se dá pé, com o medo constante de me afogar, cada braçada nesta prova foi um ato de coragem.
Foi a prova de que meus temores não são maiores do que a minha vontade de ir além.
Desta vez, eu havia decretado para mim mesma:
‘Queria sentir cada momento.’
Desde a contagem regressiva, o olhar nos rostos das pessoas amigas e da minha família que estavam ali torcendo por mim, a temperatura da água, o calor do sol, o céu imenso acima de mim.
Queria estar totalmente presente, absorvendo tudo intensamente, agradecendo a Deus pela oportunidade de viver uma experiência assim aos meus 46 anos.
Por vezes, ainda não acredito que estou nadando pela segunda vez em águas abertas, sendo que até dezembro do ano passado eu não sabia nadar e nem entrava em uma piscina.
O resultado veio com um tempo muito melhor e uma evolução nítida.
Mas mais importante foi a lição que levo: a evolução não se mede apenas pelo desempenho, mas na alegria de quem entra na água sorrindo, confiante e pronta para se divertir.
A primeira foto traduz perfeitamente o que eu estava sentindo: meu sorriso é a comprovação do imenso orgulho da pessoa que me tornei depois que este esporte entrou em minha vida.
Sim, o coração acelerou em alguns momentos, mas a respiração profunda me acalmou.
Porque, no fim, é isso que dá sentido: desafiar-se com leveza, honrar o esporte que me conecta com pessoas incríveis e vibrar com a superação de cada um.
Enquanto na primeira prova eu apenas nadei, nesta segunda eu vivi.
Foi a confirmação que precisava: eu sou capaz.
Foi a comprovação de que me libertei dos limites que um dia me prenderam.
Saí das águas com a certeza de que a maior conquista não é cruzar a linha de chegada, mas redescobrir a força que sempre esteve dentro de mim.
E isso é só o começo!✨🌻
E para você que está lendo esta história: nunca subestime o poder de um novo começo.
A coragem mora no primeiro passo que você decide dar, mesmo quando o medo sussurra que é tarde demais.
Sua própria superação está esperando para ser vivida.