27/10/2025
Desde Platão e Aristóteles, o “Belo” é entendido como algo que vai além da aparência, é harmonia, proporção e sentido. Para Platão, reflete o ideal que aproxima o ser humano da verdade; para Aristóteles, é a expressão da ordem no mundo real.
Essa busca pela beleza não é apenas estética: é profundamente humana. O Belo nos conecta ao equilíbrio, à esperança e à vida. Dimensões essenciais em ambientes de cuidado.
Nos hospitais, essa ideia ganha força. Quando a arquitetura e as cores são pensadas para reduzir ansiedade, promover conforto e favorecer a confiança, o ambiente se torna um agente terapêutico.
Estudos confirmam isso: pesquisas publicadas pela ScienceDirect e Springer mostram que cores adequadas reduzem estresse, aceleram a recuperação e melhoram o humor dos pacientes. Florence Nightingale já observava que “a variedade de cor é um meio real de recuperação”.
Hospitais que integram beleza e funcionalidade constroem mais do que espaços, constroem valor. Ambientes bem projetados diminuem tempo de internação, reduzem custos operacionais e aumentam a satisfação de pacientes e equipes.
Como dizia Aristóteles, a beleza manifesta a excelência. E quando aplicada à saúde, ela se torna estratégia: transformar o espaço em parte ativa do cuidado.
Serra Gaúcha | Porto Alegre | São Paulo