Consultório de Psicologia Débora Cavali

Consultório de Psicologia Débora Cavali Especialista em Psicoterapia Cognitivo Comportamental, Psicologia Hospitalar e Luto
Atende jovens,

A primeira foto desse carrossel, completa 10 anos hoje. Em 12 de setembro de 2015 eu me tornava psicóloga, lendo em alto...
12/09/2025

A primeira foto desse carrossel, completa 10 anos hoje. Em 12 de setembro de 2015 eu me tornava psicóloga, lendo em alto e bom tom, um juramento que inclui colocar-me a serviço da sociedade brasileira.

Na data da primeira foto, eu não sabia que esse escolha me levaria a segunda foto. Não sabia que, em meus primeiros 5 anos de atuação, colocar-me como psicóloga, à serviço dos cidadãos desse país, incluiria acolher tantos prantos em um cenário caótico e agonizante. Um cenário trágico e fadigante, de uma pandemia que matou milhares e deixou infinitas cicatrizes.

Em fim a terceira foto, com tanta ressignificação, tantas escolhas e reflexões. Sobre os lugares que ocupo, sobre a diferença possível na vida das pessoas. Em muitas frentes, de muitos jeitos. Uma foto desse lugar físico e simbólico, do atendimento clínico, que exerço desde o dia que busquei a carteira profissional no CRP.

Se tem algo que a trajetória profissional já me ensinou, é o valor e a potência de, singela e profundamente, estar junto! Esse aprendizado vem das pessoas que cruzaram meu caminho, que confiaram a mim seus momentos mais difíceis, que dividiram dificuldades, conhecimento e crescimento.

Em especial o trabalho com o luto, me ensinou - e me ensina todos os dias, invariavelmente, que somos capazes de passar por todas as dores intrínsecas a essa vida, com acolhimento, suporte, reciprocidade e validação. Já diria Cicely Saunders: “O sofrimento humano só é intolerável quando ninguém cuida”.

A data de hoje é especial por muitas razões. Por uma década nesse lugar. Por, ainda que nem sempre seja fácil, saber que sempre vai valer a pena manter o rigor ético, técnico e humano. Que o justo e o correto encontram seu caminho quando escolhemos encarar de frente o que nos aflinge.

Desejo que, por muitas décadas, eu seja capaz dar o melhor de mim. A cada um que eu encontrar. Espero jamais esquecer dos meus privilégios e da responsabilidade que esses privilégios carregam, enquanto pessoa e profissional.

Finalizo com o clichê necessário da gratidão, a tantos que fizeram e fazem parte desse tempo que hoje comemoro. Algumas coisas e pessoas jamais sairão da memória e do coração!

Psicoterapia é bastante sobre acolher e lidar com o sofrimento humano. Sofrimento humano tem muito de: interpretação de ...
11/09/2025

Psicoterapia é bastante sobre acolher e lidar com o sofrimento humano. Sofrimento humano tem muito de: interpretação de situações, relações sociais e valores de vida.

Esse lembrete é uma reflexão que, volta e meia faz parte dos processos psico terapêuticos: ninguém gosta e ninguém quer não sentir-se aceito ou sentir-se rejeitado.

O fato relevante, no entanto, é de que tipo de rejeição estamos falando e o quanto, muitas vezes sem dar-se conta, podemos deixar de nos posicionarmos perante algo ou alguém pelo simples medo da dor de sermos rejeitados.

Também é um fato que “escolher nossas batalhas” é uma estratégia sabia em saúde mental. O ponto que quero trazer é justamente o viés de valor (valor de vida, do que importa e te faz pulsar) que faz com que a batalha (e nessa batalha pode haver rejeição dentre outras dores) que te orienta para essa escolha.

É isso por hoje. Pela atenção, obrigada! 💁‍♀️

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

Essa imagem me pegou, há alguns dias atrás. E embora ela seja autoexplicativa, acho necessário fazer uma reflexão aqui s...
01/09/2025

Essa imagem me pegou, há alguns dias atrás. E embora ela seja autoexplicativa, acho necessário fazer uma reflexão aqui sobre a suposta necessidade de “desemprenho”, “produtividade” “saúde” e “estabilidade emocional”.

Aceitar a natureza das coisas, do corpo, da mente, da nossa humanidade, não significa não estar conectado as suas necessidades. Mas conseguir ter a crítica efetiva sobre quem de fato se beneficia dessa busca sem fim por “sua melhor versão”.

Beijos e feliz semana!

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

Faz tempo que não compartilho uma diquinha por aqui. Fiz essa leitura a caminho do congresso da  no último final de sema...
28/07/2025

Faz tempo que não compartilho uma diquinha por aqui. Fiz essa leitura a caminho do congresso da no último final de semana e só posso dizer que o nos brinda com um primor de história.

Um belo entrelace entre psicológico, biográfico e social. Um jeito de elaborar e entender mudanças e perdas de forma extremamente conectada com a realidade à nossa volta. A realidade mesmo, de “um montão” de brasileiros.

Ri e chorei, senti raiva e senti esperança.

Feliz semana!

Uma vez, jogando conversa fora em uma mesa de formatura, uma mãe explicou ao filho - curioso com o universo das profissõ...
27/07/2025

Uma vez, jogando conversa fora em uma mesa de formatura, uma mãe explicou ao filho - curioso com o universo das profissões por aquela ocasião - o que eu fazia. Com o que ela pode, disse que eu era psicóloga e que “ajudava as pessoas quando alguém da família delas morre”. Ao que a criança (sem saber ter me dado um certo elogio), respondeu:

“Nossa, mas que trabalho tão triste pra uma pessoa tão alegre”.

Essa frase reverbera muitas vezes na minha mente. Reverberou durante todos esses dias de congresso sobre o luto, assistindo tantas pessoas, tão alegres. Conversando com tantas pessoas, tão alegres.

Trabalhar com morte, invariavelmente é trabalhar com a vida. Isso as vezes é triste. As vezes é sim, alegre. Mas é bastante feliz e bonito.

Então saio daqui renovada. Também saio daqui muito grata pela profundidade, conhecimento e, sobretudo, pela alegria de tantas pessoas que assim como eu, fizeram essa escolha de acompanhar pessoas em suas perdas.

Um agradecimento especial a e a .sara.psi
Estar com vcs nesses dias foi a prova de que que vai sozinho chega, mas quem vai acompanhado chega melhor.

E a (Catarina e Henrique tb!!) que já provam essa verdade acima há algum tempo!

🫶🏼

Regulação emocional e assertividade são duas coisas presentes em qualquer razão por busca de terapia.O ponto aqui não é ...
22/03/2025

Regulação emocional e assertividade são duas coisas presentes em qualquer razão por busca de terapia.

O ponto aqui não é não sentir ou não e prestar. Também não é não manifestar sentimentos desagradáveis quando eles estão bem colocados.
Sempre temos o direito de expressar o que sentimos. A forma e o contexto que isso é feito, é relativo para esse direito e para o seu resultado.

A questão é que, na esmagadora maioria das relações, especialmente nas relações mais íntimas e nas relações sociais recorrentes, poucas vezes é possível:

1- justificar uma reação exacerbada;
2- ter bons resultados de uma reação exacerbada.

A menos que alguém esteja te atacando deliberadamente e sem volta, vale a pena esperar “ a água da chaleira parar de apitar” pra ter uma reação.

Fato é que nem sempre, em nosso arsenal de reações temos a aprendizagem de como se regular nesse sentido. Reconhecer emoções é o primeiro passo pra lidar com isso de forma mais eficaz e assertiva.

(Voltando pra redes com essa diquinha de final de semana!)

Bjssss

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

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