Consultório de Psicologia Débora Cavali

Consultório de Psicologia Débora Cavali Especialista em Psicoterapia Cognitivo Comportamental, Psicologia Hospitalar e Luto
Atende jovens,

Faz tempo que não compartilho uma diquinha por aqui. Fiz essa leitura a caminho do congresso da  no último final de sema...
28/07/2025

Faz tempo que não compartilho uma diquinha por aqui. Fiz essa leitura a caminho do congresso da no último final de semana e só posso dizer que o nos brinda com um primor de história.

Um belo entrelace entre psicológico, biográfico e social. Um jeito de elaborar e entender mudanças e perdas de forma extremamente conectada com a realidade à nossa volta. A realidade mesmo, de “um montão” de brasileiros.

Ri e chorei, senti raiva e senti esperança.

Feliz semana!

Uma vez, jogando conversa fora em uma mesa de formatura, uma mãe explicou ao filho - curioso com o universo das profissõ...
27/07/2025

Uma vez, jogando conversa fora em uma mesa de formatura, uma mãe explicou ao filho - curioso com o universo das profissões por aquela ocasião - o que eu fazia. Com o que ela pode, disse que eu era psicóloga e que “ajudava as pessoas quando alguém da família delas morre”. Ao que a criança (sem saber ter me dado um certo elogio), respondeu:

“Nossa, mas que trabalho tão triste pra uma pessoa tão alegre”.

Essa frase reverbera muitas vezes na minha mente. Reverberou durante todos esses dias de congresso sobre o luto, assistindo tantas pessoas, tão alegres. Conversando com tantas pessoas, tão alegres.

Trabalhar com morte, invariavelmente é trabalhar com a vida. Isso as vezes é triste. As vezes é sim, alegre. Mas é bastante feliz e bonito.

Então saio daqui renovada. Também saio daqui muito grata pela profundidade, conhecimento e, sobretudo, pela alegria de tantas pessoas que assim como eu, fizeram essa escolha de acompanhar pessoas em suas perdas.

Um agradecimento especial a e a .sara.psi
Estar com vcs nesses dias foi a prova de que que vai sozinho chega, mas quem vai acompanhado chega melhor.

E a (Catarina e Henrique tb!!) que já provam essa verdade acima há algum tempo!

🫶🏼

Regulação emocional e assertividade são duas coisas presentes em qualquer razão por busca de terapia.O ponto aqui não é ...
22/03/2025

Regulação emocional e assertividade são duas coisas presentes em qualquer razão por busca de terapia.

O ponto aqui não é não sentir ou não e prestar. Também não é não manifestar sentimentos desagradáveis quando eles estão bem colocados.
Sempre temos o direito de expressar o que sentimos. A forma e o contexto que isso é feito, é relativo para esse direito e para o seu resultado.

A questão é que, na esmagadora maioria das relações, especialmente nas relações mais íntimas e nas relações sociais recorrentes, poucas vezes é possível:

1- justificar uma reação exacerbada;
2- ter bons resultados de uma reação exacerbada.

A menos que alguém esteja te atacando deliberadamente e sem volta, vale a pena esperar “ a água da chaleira parar de apitar” pra ter uma reação.

Fato é que nem sempre, em nosso arsenal de reações temos a aprendizagem de como se regular nesse sentido. Reconhecer emoções é o primeiro passo pra lidar com isso de forma mais eficaz e assertiva.

(Voltando pra redes com essa diquinha de final de semana!)

Bjssss

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

As vésperas de mais um recesso, fazendo fechamentos do ano e de vários processos terapêuticos, fiquei pensando sobre o q...
17/12/2024

As vésperas de mais um recesso, fazendo fechamentos do ano e de vários processos terapêuticos, fiquei pensando sobre o que dividir aqui sobre esse ano que passou.
Me lembrei então, desses semanas recentes, em que primeiro eu “rancei” com a trend de “como vou ser triste”, depois eu “rancei” com a trend de falar da trend - “está tudo bem ser triste também” esta segunda, em resposta a primeira.
Acho que somos tão mais complexos do que “alegria e tristeza”, que dá uma gastura ver o quanto a saúde mental, embora em voga como muito desejado por nós profissionais da área, tem se tornado algo raso e inserida na logica mercadológica de uma maneira cada vez mais adaptada a demanda de venda das redes sociais (mas esse buraco é bem mais embaixo...então deixa pro ano que vem rsrsrs).
OK: a verdade é que a segunda trend faz sentido, de fato. Acho mesmo que quem viveu 2024 e foi feliz o tempo inteiro, não tá legal não. Bom, isso não vale só para o ano...Vale pra toda a vida mesmo: se estamos agarrados em um desses polos, como se as coisas fossem assim, dicotômicas, só felizes ou só tristes, o que estamos, é muito desconectados.

Acho também muito valido fazermos balanços de períodos da vida. A troca de ano oportuniza essa reflexão e ajuda a olharmos pra tudo que deu certo, já que a tendencia é, invariavelmente, o olhar exigente e negativo para os nossos feitos, se não estivermos atentos ao que sobrevivemos e realizamos de bom. Então, parar para refletir sobre o crescimento do período e o tanto de conta que a gente deu, faz realmente muito bem.

Porque é isso: sorrindo ou chorando, se vive emoções, se atravessa situações, se celebra conquistas.
Pessoalmente, por aqui, 2024 foi bem desafiador. Ter um novo papel pra desempenhar, retomar a vida profissional em meio a privação de sono nunca vista, ressignificar uma série de visões, de desejos, de relações. Ver sonhos virarem reais e se assustar com muitos medos também concretos. Enfim, um ano bem vivido e realizado.

(Continua nos comentários)

Por essas e outras que a psicoterapia é esse processo. Cheio de variáveis e “lugares” a serem olhados. Débora Cavali Psi...
28/11/2024

Por essas e outras que a psicoterapia é esse processo. Cheio de variáveis e “lugares” a serem olhados.

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

Certamente tu já viu uma mesma música ser dançada de maneiras muito diferentes por diferentes pessoas, certo? Na dança d...
30/10/2024

Certamente tu já viu uma mesma música ser dançada de maneiras muito diferentes por diferentes pessoas, certo?

Na dança da vida não é diferente.

Nem sempre podemos escolher o que está “tocando”. Mas perceber qual é a “batida” daquele conjunto de sons, que vai nos guiar - e o movimento que escolheremos fazer a partir disso, é o que pode nos aproximar daquilo que chamamos de felicidade…

Valores são isso: aquilo que guia a forma de fazer.

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

Adélia Prado resume, em poucas palavras o tanto que, mesmo quando alguém se vai, permanece.A dor do luto, pra se acomoda...
15/10/2024

Adélia Prado resume, em poucas palavras o tanto que, mesmo quando alguém se vai, permanece.

A dor do luto, pra se acomodar, precisa desse lembrete: quem ou o que amamos se eterniza.


Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

“Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração, toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão” Não...
12/10/2024

“Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração, toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão”

Não adianta. O adulto que somos sempre é sobre a criança que fomos.

Tem uma Débora moleca que muitas vezes me indica os caminhos de como seguir. Sobre os desejos, sobre a autenticidade e sobre a simplicidade, que parecemos perder conforme o tempo passa.

Que esse dia seja sobre relembrar da criança que vive dentro da gente. Sobre o acolhimento, a coragem, o incentivo e a proteção que essa criança precisa. Que saibamos ter compaixão pela criança que nos habita.

Que esse dia também seja pela proteção e atenção que a infância precisa. Que possamos resgatar o lugar de atenção, proteção e cuidado que qualquer criança precisa.

Feliz dia!

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

De longe, é complexo. De perto, parece de longe. 😅Brincadeiras a parte, somo bem mais do que os nomes que usamos para re...
08/10/2024

De longe, é complexo. De perto, parece de longe. 😅

Brincadeiras a parte, somo bem mais do que os nomes que usamos para retratar o que nos acontece.

Essa perspectiva é especialmente importante para o enfrentamento dessas próprias definições.

Pensa sobre isso é ótima semana! 💎

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

Um outro poeta, mais contemporâneo a nós, diria “fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho” 🤗O que eu q...
03/10/2024

Um outro poeta, mais contemporâneo a nós, diria “fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho” 🤗

O que eu quero trazer hoje é esse lembrete: não há a possibilidade de analisar nada nem ninguém de forma isolada ao seu contexto. Somos seres constituídos pelas relações.

Isso vale pra críticas sociais, mas também vale para problemas “individuais”. Ao fim e ao cabo eles nunca são exatamente individuais.

A psicologia, no fim das contas, se ocupa na maior parte do tempo sobre essas interações.

“O resto é mar”.

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

Buscar a plenitude é um erro. Hoje enquanto eu olhava o Martín brincar com umas pedrinhas, aparentemente sem nenhuma pre...
29/09/2024

Buscar a plenitude é um erro.

Hoje enquanto eu olhava o Martín brincar com umas pedrinhas, aparentemente sem nenhuma preocupação, fiquei refletindo como é impossível estarmos sempre “plenos” ou “zerados”.

Nessa fase aí, sem boletos, achar formas de se expressar e ser compreendido é o desafio da vez. Como logo antes foi se adaptar ao mundo aqui fora. Como logo depois vai ser conhecer frustrações em meio às alegrias. E assim por diante.

Não importa o que tenhamos conseguido, realizado, conquistado: sempre vai ter uma outra conquista, uma conversa em aberto, um problema que surgiu, uma preocupação, um sonho, uma angústia. Uma pendência, uma dúvida, um desejo. Em resumo: a gente lava a louça e a pia enche de novo.

Logo, essa ideia de “atingir” a plenitude é um grande erro. (por que, assim como o spoiler já dado, isso nunca vai acontecer).

Ao contrário do que parece, isso não é um texto desesperanço ou pessimista.
É, na perspectiva da aceitação, uma forma mais realista de olhar pra vida.
É compreender que o senso de felicidade tem mais relação com viver uma vida que valha a pena, fazendo escolhas valorosas, embora com várias pendências e percalços no caminho.
É entender que felicidade e plenitude, não são como destino, como meta: “quando X, eu ficarei Y” (sendo x o desejo e y a plenitude)…por que aí vem a vida é da um outro caldo pra lidar.

Isso é um texto sim, sobre esperança. Por que qualquer vida que não tenha questões em aberto, já deixou de ser vida.

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

O contrário da morte não é vida, mas o nascimento. Um trecho do início de uma nova leitura “A ridícula ideia de nunca ma...
15/09/2024

O contrário da morte não é vida, mas o nascimento.

Um trecho do início de uma nova leitura “A ridícula ideia de nunca mais te ver” de Rosa Monteiro, pra dividir essa perfeita questão: quantos tabus encobrem esses momentos? Quão difícil tem sido lidar, no nosso tempo e modo de vida, com as dores desses dois processos?

Não sei bem ainda o que vou encontrar nesse livro, mas o fato é que esse início me fez querer dividir algumas coisas: essencialmente, que os momentos sublimes da vida merecem atenção, conexão e celebração!

Bom domingo! 🤍

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

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