04/01/2017
Não é raro ouvir relatos de pais e professores sobre crianças inquietas, agitadas e/ou desatentas: "Ele não para um instante.", "Só quer as coisas do jeito dele, não aceita regras.", "Não deixa ninguém estudar na sala.", "Não presta atenção em nada",
"Ele deve ter TDAH,"
Tais características, muitas vezes consideradas inadequadas, necessitam de um olhar que as reconheçam como sinais de um relacionamento adoecido da criança com ela mesma e com os outros.
O mais importante não é "acalmá-las", mas sim entender o significado de suas atitudes e ajudá-las a encontrar a melhor forma de se expressar.
Através do acompanhamento psicológico, é possível auxiliar as crianças a ter mais consciência sobre si e sobre suas relações, bem como orientar pais e professores a ajudá-las a superar suas dificuldades e desenvolver suas potencialidades.
"O TDAH está nas crianças assim como também está no mundo,
com seu ritmo acelerado, oferecendo múltiplas informações cuja realidade muda mais rápido que nossa percepção. Somos a sociedade que produzimos e que nos produz."