02/12/2025
Nem todo mundo vive dezembro com alegria. O fim do ano costuma somar cansaço acumulado, compromissos extras e emoções que voltam como um ciclo conhecido.
Muita gente sente:
Nostalgia, que desperta saudade e tristeza pelas ausências, pelas famílias que mudaram, pelo que não volta mais.
Frustração, pelas promessas não cumpridas, pelos ciclos que se repetem — relacionamentos que não evoluem, trabalhos que desgastam, sonhos adiados — e até pelas comparações e cobranças nas reuniões familiares.
Raiva e rancor, quando conflitos não resolvidos seguem nos acompanhando, mesmo que a convivência seja distante.
Mágoas, que se intensificam quando alguém nos ignora, não percebe nossa dor ou não corresponde às expectativas.
Ausência, talvez a mais dolorosa, quando a saudade aumenta e a melancolia toma espaço.
Se, ano após ano, dezembro pesa mais do que celebra, esse é um sinal. Um convite para olhar com gentileza para as feridas, padrões e emoções que pedem cura. Só assim o fim do ano pode, de fato, ser diferente — e o ano novo, realmente novo.