15/12/2021
🧫 Apesar de ter sido detectada muito recentemente, a chamou muito a atenção por trazer diversas mutações em partes importantes do coronavírus, como a espícula. Essa estrutura é responsável por se conectar com o receptor das células humanas e dar início à infecção.
"Essa nova variante traz um número enorme de mutações, algo sem precedentes", explica o virologista Flávio da Fonseca, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
"Algumas dessas alterações genéticas nós já conhecíamos, pois elas também apareceram nas variantes anteriores e estão relacionadas com o maior potencial de disseminação do vírus, que f**a mais infeccioso e se transmite com mais rapidez", diz o especialista, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Virologia.
Outra observação importante é a aparente capacidade da ômicron de se tornar dominante: na África do Sul, ela virou a variante mais frequente nos últimos dias, superando inclusive a delta, que também está entre as VOCs (Variante de Preocupação).
Os especialistas esperam, portanto, que a taxa de transmissão dessa versão do coronavírus recém-descoberta seja bem alta.
Mas existe uma porção de coisas que continuam incertas, como o quanto a ômicron consegue escapar da imunidade obtida após a vacinação ou um quadro prévio de covid.
"Os estudos estão em andamento para medir o real impacto dessa variante em diferentes cenários", informa o virologista Fernando Spilki, da Universidade Feevale, no Rio Grande do Sul.
A tendência é que se conheça melhor esses detalhes ao longo das próximas semanas. (Fonte: BBC)
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