18/03/2024
A verdadeira riqueza não é meramente medida pela quantidade de dinheiro que alguém possui, mas sim pela qualidade e profundidade das experiências de vida. Pelos valores, princípios e virtudes que somente um caráter íntegro pode possuir. É sobre encontrar um equilíbrio entre ter o suficiente para viver confortavelmente e valorizar as coisas que realmente importam.
Uma pessoa que só tem dinheiro pode estar emocionalmente vazia, sem conexões reais com os outros ou consigo mesma. Ela pode não ter experimentado a alegria de compartilhar momentos preciosos com amigos e familiares, ou o senso de realização que vem de alcançar objetivos signif**ativos.
As vezes o mundo parece estar ao contrário, com as pessoas valorizando mais o TER do que o SER e menos o SER do que o PARECER. O "ter" nos seduz com promessas de status, conforto e poder. No entanto, essa busca implacável por mais bens materiais muitas vezes nos deixa vazios por dentro, cegos para as riquezas intangíveis que realmente preenchem nossas almas. A felicidade encontrada na posse de coisas muitas vezes é fugaz, substituída rapidamente pelo vazio da insatisfação e do desejo por mais.
Por outro lado, o "ser" nos convida a mergulhar nas profundezas de nossa própria essência. É aqui que encontramos a verdadeira fonte de realização, através do desenvolvimento de nossa identidade, valores e relacionamentos signif**ativos. É sobre cultivar virtudes como bondade, empatia e gratidão, e encontrar propósito na vida além das posses materiais.
A jornada do "ser" nos leva a reconhecer a beleza nas pequenas coisas, a valorizar momentos de conexão genuína com os outros e a buscar um sentido mais profundo na existência. É um caminho que nos desafia a transcender o materialismo e a encontrar signif**ado em experiências compartilhadas, aprendizado contínuo e crescimento pessoal.
Portanto, enquanto navegamos pelas águas turbulentas da vida, é essencial lembrarmos que a verdadeira riqueza não reside no que possuímos, mas sim em quem nos tornamos. É ao abraçar o "ser" que descobrimos a verdadeira essência da felicidade e da plenitude, além das superficialidades do "ter".
Como dizia o filósofo Epicuro, “A verdadeira riqueza não consiste em ter grandes posses, mas em ter poucas necessidades.”.