21/01/2021
A princípio parece complicado, não é mesmo?
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Já sabemos que “ninguém pode dar aquilo que não tem”. Essa é uma frase comum, então iremos entender que precisamos nos amar primeiro, antes de doar amor à outra pessoa, seja ela quem for no espaço das nossas relações: Pai, mãe, filhos, irmãos, namorado(a), marido, esposa, amigos, parentes, etc.
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Porém, nas relações vamos naturalmente lidar com pessoas imperfeitas, em construção, assim como nós, que muitas vezes já desenvolveram muitas qualidades, como a alegria, a leveza, a paciência, a perseverança. Provavelmente elas também trazem em si as vulnerabilidades humanas, ou seja, os conflitos íntimos, os desafios, os problemas, as dificuldades, as dores e por aí vai.
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E o autoamor?
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Na medida em que estando em relacionamentos ou não, devemos estar plenos, pois o amor a nós mesmos nos preenche, nos completa e nos basta. O que vier de incômodo será um estado de carência ou necessidade do “outro” para suprir esse vazio que não está preenchido pelo autoamor. Quando nos amamos verdadeiramente, por consequência entramos em um movimento de autoaceitação, autoconfiança, autovalorização e autorrespeito.
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Agora ficou mais simples você não acha?
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O autoamor é amar quem você é e como você está, melhor dizendo, amar o Ser essencial, o Ser divino que você é e aceitar-se como você ainda está, não com acomodação, mas com possibilidades de se autotransformar, entrando na autoconfiança de sua capacidade em se melhorar. Autovalorizando-se no seu processo de autoconhecimento com crescimento e aprendizado e, sobretudo, autorrespeitando-se, dado que é um processo e cada um tem o seu tempo.
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Internalizando esse trabalho íntimo, vamos fazer isso com as pessoas, as quais nos relacionamos, pois se somos um Ser com vulnerabilidades, mas também já com algumas qualidades adquiridas o outro também o é.
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Se for muito trabalhoso busque ajuda
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Silvana Bortolucci Pfeil
Psicóloga
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