24/06/2025
Deixa eu te contar sobre a Ana. A história dela é um espelho para muitas de nós.
Ela se moldou tanto para caber nos sonhos alheios, para ser "a que não causa problemas", que aprendeu a calar a sua voz.
A mulher que você virou pra não ser deixada.
Aceitou migalhas, engoliu a raiva e, sem perceber, foi deixando sua própria essência e seu brilho se apagarem.
Ana engolia o que precisava ser dito, o que machucava, o que a feria. Ela mudou o tom de voz, o jeito de vestir, os próprios sonhos, moldando-se para caber nas expectativas alheias — do casamento, da família, da igreja, do trabalho.
Ela escutava todo mundo. Os pedidos, as demandas, as opiniões. Mas quando foi a última vez que se escutou de verdade? A melodia da sua própria essência, aquela que um dia foi vibrante, estava abafada, quase inaudível.
Até que um dia, a alma dela gritou mais alto que o medo. Um "CHEGA" que ecoou de dentro.
O primeiro passo da Ana foi se permitir ouvir aquele grito.
Ela começou a desaprender o que a afastava da própria essência. A validar suas emoções, a dizer "não" com amor e a construir uma vida que a abraçava de verdade.
Ana não voltou a ser quem era, ela se tornou quem realmente nasceu para ser. E você também pode.
Qual parte da história da Ana fez um "click" dentro de você?
Com o que, na jornada dela, você mais se identificou? Compartilhe nos comentários!