09/12/2020
📖 Todos os estudos, teorias e prática da ciência psicológica já demonstram que a maneira como o indivíduo vê a si mesmo afeta o meio em que vive, suas percepções da vida, de forma que quanto melhor seu conceito sobre si mesmo e quanto mais se entende merecedor de coisas boas, mais feliz se vive. Porém, a autoestima, autoafirmação, autoimagem e autoconceito afetam inclusive o comportamento das outras pessoas, e por consequência, suas relações.
De acordo com o estudioso Oswaldo de Barros Santos, o que mais interfere no comportamento voluntário humano, além do instinto de sobrevivência, é a autoafirmação, aqui entendida como a junção do Eu Pessoal - julgamento do indivíduo sobre si mesmo, e do Eu Social - como o indivíduo se adapta às expectativas externas.
O autor defende que, nos portamos de acordo com o que pensamos sobre nós mesmos e sobre o nosso papel na sociedade, visando sempre o reconhecimento e destaque. Para comprovar essa teoria, o autor traz à tona questões como: as pessoas costumam se sentir mais felizes quando têm reconhecimento, são queridas e tem um certo “poder”. Porém, se sentem tristes ou insatisfeitas quando são excluídas de uma atividade, não são ouvidas ou reconhecidas. A satisfação dos seres-humanos depende de seus vínculos sociais, e seus vínculos sociais respondem aos seus comportamentos, que por sua vez é consequência da autoafirmação. Enfim, tudo depende da sua autopercepção e não dos outros. 💭