Psicóloga Mariana de Souza, Curitiba (2025)

05/05/2023

Já perdi as contas de quantas pessoas atendi ao longo desses 10 anos que se queixam ou comentam: "sou muito chorona" como algo ruim. Sempre digo que, no mínimo, isso é uma característica como outra qualquer que se tem. E trago três pensamentos a respeito:

Chorar simbolicamente é limpeza, é a água interna levando impurezas para fora. São sentimentos ruins, sensações ruins que carregamos e que nos levam ao choro. É algo que nosso corpo entende que não dá para f**ar parado dentro de nós, que já está fazendo mal. E depois do choro vem uma paz, não é verdade? Depois que limpamos uma casa, não dá um alívio e uma sensação boa de ver tudo limpo e no lugar? Logo, não acho o choro ruim, justamente por isso.

O choro pode simbolizar tristeza para muitas pessoas, de alguém que esteja precisando de ajuda. Talvez venha daí a ideia de fraqueza, como se a tristeza fosse para gente fraca, o que não é verdade. Quando alguém chora, já somos educados desde a infância a entender que aquela pessoa está triste e devemos nos mobilizar para ajudá-la. Então, é um bom modo de comunicação não verbal. Não é simples dizer "preciso de ajuda". O choro pode falar o que as palavras não conseguem.

Chorar pode ser de alegria e empatia. Também é uma forma de extravasar algo que não damos conta de conter em nós. A alegria precisa ser dividida e, também, nem sempre existem palavras para expressá-la. E o choro expressa. Quando alguém derrama lágrimas por nós, sentimos uma certa confirmação de que algo nosso tocou aquela pessoa. É um sinal de conexão também. É uma pena muitas pessoas quererem se privar desse gesto. É belo e divino (até "Jesus chorou" - João 11, 35-36).

O importante é lembrar: o choro não resolve as coisas, mas comunica algo. Se você chora para resolver as coisas, então, realmente, este caminho não é o mais assertivo. Mas se é para comunicar algo que suas palavras não sabem dizer, então, perfeito. Se ninguém dá valor às suas lágrimas, dê a você esse valor e procure ajuda com o que seu corpo e mente estão tentando comunicar. Estou aqui para te ajudar.

03/05/2023

Segundo o dicionário Oxford Language, "plenitude" (substantivo feminino) é o estado do que é inteiro, completo; totalidade, integridade. Pensando nisso, já dá para entender que toda vida já é plena, mas daí eu pergunto: vida plena de quê?

Você pode responder: "minha vida é plena de problemas, isso sim!" ou ainda "Graças a Deus, minha vida é plena de bênçãos!" ou também "sinto que minha vida não está plena (falta alguma coisa)".

O ideal é que essas três frases venham da mesma pessoa, em diferentes dias. Porque a vida é isso, a vida é cheia (inteira, completa, integrada e totalizada) por vários momentos que podem ser felizes, tristes e duvidosos (porque é a falta de algo que nos move a buscar coisas diferentes para nós). Cada sentimento de uma vez, num momento e por um determinado período de tempo. Se algo nos falta, buscamos; assim que conseguimos, nos sentimos plenamente felizes; mas não dura, porque perdeu a graça, ou não é mais aquilo que queríamos, ou agora queremos mais, então f**amos tristes; e voltamos a buscar algo que falta novamente. Entenderam o ciclo? E isso é normal, isso é vida plena de vida.

Não existe vida permanentemente plena de uma coisa só, isso é a morte (simbólica e real), pois é na morte que encontramos um único estado imutável e ali permanecemos. Dar valor a esses altos e baixos é ter vida plena.

Compartilhe com quem precisa ler isso hoje.
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01/05/2023

O novo sempre vai gerar insegurança, minha gente! Sabe por quê? Porque é desconhecido, porque é diferente do que já estamos habituados a fazer ou viver, porque é imprevisível e tudo isso dá medo. Aliás, tem que dar. Nossa, mas por quê?

Primeiro, porque tudo que é novo vai gerar estresse (por sair da zona de conforto) e ansiedade (expectativas positivas, pressa para resultados, etc.), que mobilizam em nós o medo. O medo é útil e necessário para que tenhamos cautela, estejamos atentos e alertas para novas possibilidades, especialmente as que podem representar riscos para nós. Já imaginou irmos sempre de cabeça em cada coisa nova da vida? Seria certo que iríamos "rachar a cara" com muito mais frequência do que o normal. A ausência de medo e de insegurança é um problema. Não queira sumir com todas as suas inseguranças.

O que é um problema é a insegurança e o medo nos paralisarem e/ou impedirem nossas mudanças. Se você se percebe nesse caso, então é preciso buscar ajuda para avaliar esses medos, te ajudar a buscar recursos para se adaptar melhor diante do novo. Agora, se você sente aquele medinho, se questiona e se preocupa sempre que tem uma novidade, mas vai na direção dela mesmo assim, está tudo certo! Claro, se você sofre por antecedência e isso te desgasta mais do que você gostaria, dá para trabalhar esse sentimento também. Mas é aquela frase "vá com medo mesmo!" e depois as coisas vão se acalmando porque vão se tornando conhecidas e não serão mais novidades.

Quer companhia para lidar melhor com momentos de novidade? Vem falar com a psi!
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28/04/2023

Hoje em dia, vemos muitos conteúdos relacionados ao propósito de vida, que é uma expressão muito popular para buscarmos o signif**ado da nossa existência. Quando falamos em sentido, parece que estamos lidando com algo muito filosófico e difícil de alcançar, enquanto o propósito traz uma ideia de objetivos e metas, o que nos dá uma sensação de mais praticidade e proximidade. Escolha aquele com o qual você se identif**a mais.

Em relação a ambos, a ideia é conectarmos coisas que amamos, coisas em que somos bons, coisas que o mundo precisa e, de preferência, que possam nos proporcionar sustento financeiro. Uma referência para isso é o IKIGAI, uma metodologia oriental que mostra como esses quatro pontos, quando conectados, podem apontar para a missão, profissão, vocação e paixão da nossa vida. Qual é a importância dessas informações para nós? Elas falam sobre nós mesmas. E, para mim, o sentido da vida só pode ser encontrado por meio do autoconhecimento.

Ao nos conhecermos, podemos saber quais são nossos limites e aprender a reconhecer nossos desejos. Podemos refletir sobre o que já fizemos e pensar melhor no que queremos ou não queremos fazer. Isso é muito útil e ef**az, acreditem!

Existem muitos métodos que podem ajudar a buscar mais informações sobre nós mesmos, mas para mim a psicoterapia é um dos melhores, pois ela pode nos ajudar muito nesse processo de reflexão. Não precisamos fazer isso sozinhos e ainda estamos em um ambiente livre de julgamentos e de pressões. Se você precisa de apoio, pode me chamar no direct!
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26/04/2023

Siga alguém “real” para você - sei que é difícil nesse mundo do Instagram, mas sugiro perfis ligados ao “body positive” que focam em pessoas com corpos reais e diferentes entre si, com foco na valorização de todos. Eu acho que abre muito a mente para gente se valorizar entre muitas outras coisas, vidas reais que fogem do tradicional massivo da internet; ou deixe de seguir por um tempo os perfis de pessoas que você considera “perfeitas”, vidas perfeitas, trabalho perfeito, casamento ou filhos perfeitos, etc.; isso dá gatilho para gente se sentir mal, se comparar e se pôr para baixo, limpar a nossa vida por um tempo dessas coisas ajuda!

Escolha uma coisa que você é boa ou gosta de fazer, faça e se parabenize depois! Não precisa mostrar para ninguém, só basta sua opinião aqui, ela é a única que importa! Não precisa tirar foto para postar (só tira foto se for para você se lembrar sozinha disso depois e se orgulhar!). Vale também algo que você queira fazer, tipo uma meta, mesmo que não goste muito (eu faço muito isso com louça, tiro foto da bagunça e tiro foto da pia limpa, adoro ver esse antes e depois com orgulho de mim, mesmo detestando lavar louça). Pequenos gestos ensinam nosso cérebro a nos parabenizar por outras coisas também e liberam muita endorfina e ocitocina para nós se sentir bem!

Ligue ou marque de sair com aquela pessoa especial (parceiro, amiga, família, etc.) que sabe escutar e que sempre sabe como te por pra cima, fala de você e do seu dia, mas escuta ela também, tenta fazer para ela o mesmo que ela sempre faz para você, escuta o dia dela, valoriza e identifique as pequenas vitórias dela! Empatia é a professora mais maravilhosa e exigente que teremos!

Salve esse post para ler sempre que precisar.

21/04/2023

Quando não controlada, a autocobrança pode levar a problemas sérios para a nossa saúde mental. Para que a nossa qualidade de vida não seja tão afetada é interessante evitar essas questões.

A autocobrança é uma prática nociva e quanto antes nós cortarmos esse mal interior mais bons resultados teremos.
Siga para saber mais.
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19/04/2023

Muitas pessoas acham que a autocobrança é uma prática saudável, é uma ilusão achar que assim teremos os melhores resultados, ou que assim é possível controlar tudo e evitar erros.

Autocobrança está relacionada aos pensamentos negativos que são involuntários e são muito difíceis de controlar. Eles geram nas pessoas um sentimento de insuficiência e de não merecimento das próprias conquistas. As pessoas se sentem impostoras, pois não acham que o valor que os outros dão para seus feitos são realmente delas (“foi sorte”), a isso chamamos de Síndrome da impostor(a).

Esses pensamentos geram um ciclo vicioso de sentimentos conturbados que só cessam com terapia e acompanhamento profissional. A autocobrança pode impedir a pessoa de evoluir e ser uma pessoa cada vez melhor (ativando autossabotagem por exemplo) além de levar diversas consequências para o dia a dia como tristeza constante e ansiedade.

Não deixe esses pensamentos tomarem conta da sua vida! To aqui pra te ajudar!
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17/04/2023

Sabe quando denovo e denovo fazemos aquela mesma coisa, algo que queremos superar ou que prometemos não fazer mais? Ou ainda, quando inventamos diversas ações que atrapalham nossa meta? Isso é o que chamamos de autossabotagem.

Isso acaba sendo um sintoma de uma auto-cobrança muito grande. As pessoas que sofrem com a autocobrança já começam a pensar o pior de si mesmas.

Porque o perfeccionismo está diretamente relacionado com essa prática, ou seja, o indivíduo se cobra demais porque vive em uma busca constante por uma perfeição que não existe, e naturalmente, ao não atingirem, adoecem.

Quando não damos mais conta de seguir o perfeccionismo que desejamos ou estamos habituados a nos impor, nossa mente e corpo vão burlando essa cobrança da maneira que podem, ou seja, nós e se sabotando.

Para aqueles que conseguem perceber esse movimento, já f**a um alerta, algo está sendo pedido que se modifique. Há muitas formas de fazer isso, venha descobrir a sua comigo.
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14/04/2023

A autocobrança é um mecanismo que consiste na exigência excessiva com nós mesmos. O mais engraçado, é que pessoas que se cobram demais não percebem e não entendem porque não fazem isso com outros, aliás, às vezes, muito pelo contrário, suavizam tanto pros outros e assumem demandas absurdas.

A autocobrança vem de crenças profundas, internalizadas pela pessoa há muito tempo, e que assombram a pessoa sempre que busca realizar algo. E em cada realização, seja ela qual for, esses pensamentos negativos sempre acompanham.

Isso traz um grande sofrimento, pois a autocobrança é severa, e a pessoa se maltrata constantemente em pensamentos. Levando a outros comportamentos como autossabotagem, procrastinação, depressão, ansiedade, etc.

Já reparou em pensamentos assim? Cuide, eles fazem mais mal do que você imagina!
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12/04/2023

O tempo é uma criação humana, ele não existe “de verdade”, ele tem função de nos orientar, mas o jogo parece que se inverteu e em vez de usarmos o tempo conforme nos beneficie, ele tem nos escravizado e vem ditando as ordens.

Você já sentiu isso? Que o tempo vai mais rápido para certas coisas e mais devagar para outras? O tempo tá ali, correndo exatamente como o relógio sempre faz, mas é a nossa percepção, o modo de gente sentir e entender as coisas, que diferencia o “devagar” e o “rápido”.

Temos aqui uma grande questão de percepção: a do mundo e a de nós neste mundo. Quando estou feliz, fazendo o que gosto, ou principalmente, cumprindo o que me propus a fazer (mesmo as coisas que eu não gosto tanto assim) o tempo flui. E quando juntamos nossa alegria com uma lista de tarefas respeitosa (aquelas que nos respeitam), às vezes até sentimos que “ganhamos do relógio” e podemos dizer “nossa, foi mais rápido do que pensei!” ou “nossa consegui fazer tudo! Deu tempo certinho!”.
O relógio não mudou, quem muda somos nós.

Se estamos com a sensação de paralisia, congelados no tempo, é porque nosso planejamento e nosso viver não estão bem, e muito menos sincronizados. Estamos pensando e planejando um futuro e ignorando o presente, ou ainda, f**amos remoendo o passado e lamuriando nosso presente.

Precisamos viver o presente para entender e viver o tempo adequadamente. Aqueles que já aprenderam a fazer isso, são os que vivem bem com o relógio na maior parte das vezes.
Vem que te ajudo a lidar com esse relógio da vida!

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10/04/2023

Autoconceito, é o que pensamos sobre nós mesmos (sou inteligente, agradável, etc).
Autoimagem, é o que pensamos sobre a nossa aparência física e/ou como nos apresentamos aos outros (estou linda, gosto de ser vaidosa, etc).
Auto reforço é a nossa capacidade de nos amparar e nos sustentar nos momentos difíceis (hoje não foi como queria, mas sei que sou melhor do que isso).
Autoeficácia é o quanto acreditamos e confiamos em nossa capacidade (sim eu posso fazer isso!).

Walter Riso em seu livro “Apaixone-se por si mesmo”, descreve os 4 pilares da autoestima citados acima.

Quando esses conceitos (ou algum deles) não são positivos para nós, é sinal que nossa autoestima não está fortalecida.

Identif**ando em qual desses pontos somos mais sensíveis, é possível trabalhar nossos conteúdos internos para nos sentirmos melhor. Afinal, todos esses pontos foram aprendidos e construídos por nós ao longo do tempo, e por isso, esses conceitos podem ser trabalhados e podemos fazer com que os nossos 4 pilares estejam ajustados.

Como estão seus 4 pilares? Quer ajuda? Me chama no direct e bora trabalhar aquilo que te incomoda!
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**acia

07/04/2023

Nem só de coisa ruim vivemos!

Também existem crenças fortalecedoras! Essas crenças focam em um objetivo e tem a proposta de lembrar a força e capacidade que há em nós para atingir o objetivo. Para isso, é preciso pensar nas vantagens que teremos ao alcançá-lo.

Esse “foco na meta” (algo que meus clientes e alunos já ouviram muito!) É de onde tiramos a energia positiva para sustentar e aguentar passar pelas adversidades que virão até o objetivo ser atingido.

Então criamos nossa crença “sim, eu consigo” (o famoso Yes, i can!), “eu nunca desisto”, “agora ninguém me segura”, e elas podem ser coletivas e compartilhadas “Juntas somos mais fortes” e trabalhar nossos objetivos comuns em grupo (estratégia muito rica e sustentável).

Isso tudo, trará muito mais motivação para superar o medo de arriscar, de experimentar e de buscar melhorias, inclusive de aguentar as frustrações pelo caminho.

Por isso, eu afirmo “você não precisa fazer isso sozinha, eu te ajudo”!
Chama no direct e vamos descobrir o seu jeito de atingir suas metas.
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Psicóloga Mariana de Souza

05/05/2023

03/05/2023

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28/04/2023

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