12/11/2025
Você já percebeu que, com o tempo, mesmo mantendo a dieta e os treinos, a perda de peso começa a f**ar mais lenta? Isso acontece por causa de um fenômeno chamado termogênese adaptativa — um mecanismo natural do corpo que reduz o gasto energético quando percebe que está “perdendo energia demais”.
Em outras palavras, quando você emagrece, o corpo entende que está em risco de “escassez” e começa a economizar energia para se proteger. Ele faz isso diminuindo a taxa metabólica basal (o quanto você gasta em repouso), reduzindo a produção de calor e tornando os processos corporais mais eficientes — ou seja, gasta menos para fazer as mesmas funções.
Essa adaptação é uma herança evolutiva: o organismo humano foi programado para sobreviver à fome, não para perder peso. Então, quando o corpo detecta um déficit calórico prolongado, ele responde como se você estivesse em perigo — reduzindo o metabolismo, aumentando a fome e diminuindo a disposição.
Além disso, a termogênese adaptativa está ligada a alterações hormonais importantes. A leptina (hormônio da saciedade) diminui, enquanto a grelina (hormônio da fome) aumenta, levando a um apetite maior. Outros hormônios, como o T3 e o T4 (da tireoide), também sofrem ajustes, contribuindo para o metabolismo mais lento.
O resultado é o famoso “platô do emagrecimento”: a balança para de descer, mesmo com esforço contínuo. Isso não signif**a que o corpo “parou de funcionar” — signif**a que ele entrou em modo de defesa.
💡 Mas há como contornar isso.
A estratégia envolve preservar e aumentar a massa magra (com treinos de força), fazer ajustes graduais na dieta, garantir sono adequado e, em alguns casos, contar com suporte médico e medicamentoso para manter o metabolismo ativo.
✨ Emagrecer não é apenas “comer menos e se mover mais”. É um processo biológico complexo — e entender a termogênese adaptativa é fundamental para ter resultados sustentáveis e respeitar o ritmo do seu corpo.