Rhema Clínica de Psicologia

Rhema Clínica de Psicologia Atendimentos psicoterapeutico para crianças, adolescentes e adultos. Orientação Vocacional/ profissional e Recolocação.

Ela chega de mansinho, assim como quem não quer nada. Num dia, você acorda triste, desanimado. No outro, bate uma sensaç...
05/03/2018

Ela chega de mansinho, assim como quem não quer nada. Num dia, você acorda triste, desanimado. No outro, bate uma sensação de vazio e uma vontade incontrolável de chorar, sem qualquer motivo aparente. A depressão é assim, um mal silencioso e ainda mal compreendido – até mesmo entre os próprios pacientes.

Considerada um transtorno mental afetivo, ou uma doença psiquiátrica, a depressão é caracterizada pela tristeza constante e outros sintomas negativos que incapacitam o indivíduo para as atividades corriqueiras, como trabalhar, estudar, cuidar da família e até passear.

De acordo com OMS (Organização Mundial de Saúde), até 2020 a depressão será a principal doença mais incapacitante em todo o mundo. Isso signif**a que quem sofre de depressão tem a sua rotina virada do avesso. Ela deixa de produzir e tem a sua vida pessoal bastante prejudicada.

Atualmente, mais de 120 milhões de pessoas sofrem com a depressão no mundo – estima-se que só no Brasil, são 17 milhões. E cerca de 850 mil pessoas morrem, por ano, em decorrência da doença.

Descrita pela primeira vez no início do século 20, a depressão ainda hoje é confundida com tristeza, sentimento comum a todas as pessoas em algum momento da vida. Brigar com o namorado, repetir o ano escolar e perder o emprego são motivos para deixar alguém triste, cabisbaixo. Isso não signif**a, porém, que o sujeito está com depressão. Em alguns dias, ele, certamente, vai estar melhor.

O desconhecimento real do funcionamento desse transtorno afetivo é o principal responsável por um dos maiores problemas para quem sofre com a depressão: o preconceito. Para Marcos Pacheco Ferraz, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), ele ainda existe e prejudica muito o paciente.

– Principalmente no ambiente de trabalho, onde há competições e cobranças por bom desempenho, é comum as pessoas nem comentarem sobre a enfermidade. Nesses casos, o melhor é tirar férias ou licença médica.

E não é só isso. A ignorância em torno da doença faz com que familiares e amigos, na tentativa de ajudar, piorem ainda mais a condição do depressivo.

Frases como “tenha um pouco de força de vontade”, “vamos passear no shopping que melhora”, “você tem uma vida tão boa, tá com depressão por que?” e “se ocupe com outras coisas que você não terá tempo de pensar em bobagens”, funcionam como uma bomba na cabeça de quem já se esforça, diariamente, para conseguir sair da cama.

– Isso mostra que as pessoas não conhecem o transtorno. Achar que é frescura ainda é comum. Elas não imaginam que o paciente não consegue reagir. Não depende de força de vontade.

A designer C.N., 35 anos, que passou por uma depressão severa há alguns anos, sabe bem o que é isso. Mesmo trabalhando em um ambiente com pessoas bastante esclarecidas, ela cansou de ouvir esse tipo de comentário. E os efeitos eram devastadores. Ela conta que “até críticas sobre o meu médico eu ouvi. Uma colega disse que ele não devia ser bom, pois depois de um mês de tratamento eu já deveria estar curada.”

– É incrível o poder que algumas palavras tem sobre o doente. A primeira coisa que as pessoas perguntavam era o motivo da minha depressão, pois eu tinha uma vida tão boa, uma família, filha, um casamento bacana, um emprego legal. O fato de não ter uma explicação para a doença me deixava péssima. Era um sentimento de culpa enorme.

Por isso, Ferraz diz que é muito importante a participação da família no tratamento. Eles precisam saber o que devem e o que não devem fazer em relação ao doente. Para ele, “fazer com que todos entendam o mecanismo do transtorno e como agem os remédios é fundamental para o sucesso do tratamento. Ainda existe o mito de que antidepressivo vicia, o que é um grande engano.”

Cláudia Pinho - Revista Pazes

16/02/2016
Fato!
26/01/2016

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Boa tarde!!
15/01/2016

Boa tarde!!

14/01/2016

Quando os filhos voam, por Rubem Alves

Sei que é inevitável e bom que os filhos deixem de ser crianças e abandonem a proteção do ninho. Eu mesmo sempre os empurrei para fora. Sei que é inevitável que eles voem em todas as direções como andorinhas adoidadas.

Sei que é inevitável que eles construam seus próprios ninhos e eu fique como o ninho abandonado no alto da palmeira...
Mas, o que eu queria, mesmo, era poder fazê-los de novo dormir no meu colo...

Existem muitos jeitos de voar. Até mesmo o vôo dos filhos ocorre por etapas. O desmame, os primeiros passos, o primeiro dia na escola, a primeira dormida fora de casa, a primeira viagem...

Desde o nascimento de nossos filhos temos a oportunidade de aprender sobre esse estranho movimento de ir e vir, segurar e soltar, acolher e libertar. Nem sempre percebemos que esses momentos tão singelos são pequenos ensinamentos sobre o exercício da liberdade.

Mas chega um momento em que a realidade bate à porta e escancara novas verdades difíceis de encarar. É o grito da independência, a força da vida em movimento, o poder do tempo que tudo transforma.

É quando nos damos conta de que nossos filhos cresceram e apesar de insistirmos em ocupar o lugar de destaque, eles sentem urgência de conquistar o mundo longe de nós.

É chegado então o tempo de recolher nossas asas. Aprender a abraçar à distância, comemorar vitórias das quais não participamos diretamente, apoiar decisões que caminham para longe. Isso é amor.

Muitas vezes, confundimos amor com dependência. Sentimos erroneamente que se nossos filhos voarem livres não nos amarão mais. Criamos situações desnecessárias para mostrar o quanto somos imprescindíveis. Fazemos questão de apontar alguma situação que demande um conselho ou uma orientação nossa, porque no fundo o que precisamos é sentir que ainda somos amados.

Muitas vezes confundimos amor com segurança. Por excesso de zelo ou proteção cortamos as asas de nossos filhos. Impedimos que eles busquem respostas próprias e vivam seus sonhos em vez dos nossos. Temos tanta certeza de que sabemos mais do que eles, que o porto seguro vira uma âncora que impede-os de navegar nas ondas de seu próprio destino.

Muitas vezes confundimos amor com apego. Ansiamos por congelar o tempo que tudo transforma. Ficamos grudados no medo de perder, evitando assim o fluxo natural da vida. Respiramos menos, pois não cabem em nosso corpo os ventos da mudança.

Aprendo que o amor nada tem a ver com apego, segurança ou dependência, embora tantas vezes eu me confunda. Não adianta querer que seja diferente: o amor é alado.

Aprendo que a vida é feita de constantes mortes cotidianas, lambuzadas de sabor doce e amargo. Cada fim venta um começo. Cada ponto final abre espaço para uma nova frase.

Aprendo que tudo passa menos o movimento. É nele que podemos pousar nosso descanso e nossa fé, porque ele é eterno.

Aprendo que existe uma criança em mim que ao ver meus filhos crescidos, se assustam por não saber o que fazer. Mas é muito melhor ser livre do que imprescindível.

Aprendo que é preciso ter coragem para voar e deixar voar.

E não há estrada mais bela do que essa.

Psicóloga Fabiane Nunes

14/01/2016

Você conhece os sintomas dos ataques de ansiedade?

A ansiedade transforma as situações cotidianas em autênticos desafios. Ser consciente da sua presença em nossa forma de vida é um dos primeiros passos para minimizar seus sintomas.

Antes de continuar, lembre-se de que, quando nos encontramos em uma situação onde estamos vivendo com ansiedade, para superá-la é necessário que a pessoa não se concentre nos sintomas. Sua atenção deve ser dedicada a aspectos mais úteis e práticos, como realizar atividades construtivas, praticar exercícios físicos, relaxar, etc.

O objetivo é evitar que estes sintomas nos causem angústia depois de terem sido ef**azmente reconhecidos. Haverá alguns deles que você já experimentou e outros que não. Como você bem sabe, todos somos diferentes biologicamente, podendo reagir de diferente formas durante um ataque de ansiedade.

Quais são os sintomas associados aos ataques de ansiedade?

Sensação de sufocamento e dificuldade para respirar. Estas sensações são alguns dos sintomas mais angustiantes, já que temos a percepção de que alguém está nos sufocando, por exemplo, com uma almofada. É importante lembrar que esta experiência é só uma sensação produzida pelos impulsos nervosos exagerados. Estes sintomas não podem causar danos. Sua respiração não vai parar.

Dor no peito. Este incômodo é produzido pela tensão muscular. As dores no peito podem gerar muito medo, já que a sensação inicial de qualquer pessoa sofrendo um ataque de ansiedade com dores no peito é que ela está morrendo de infarto. Quando este dano acontece em estados de ansiedade, não se inicia no peito. Para evitar este incômodo, a respiração profunda e vários exercícios de relaxamento lhe ajudarão a diminuí-la de forma ef**az .

Palpitações. A ansiedade produz um aumento dos níveis de adrenalina na corrente sanguínea, fazendo com que o coração acelere. Algo ao que não estamos muito acostumados: uma diminuição do ritmo cardíaco também é uma característica normal da ansiedade.

Palidez da pele. Quando nos encontramos sob os efeitos da ansiedade, o sangue é desviado para os músculos durante a resposta de “luta ou fuga”. Voltaremos à normalidade quando o corpo começar a se normalizar depois do ataque. Quando isto acontece, algumas pessoas podem f**ar um pouco mais pálidas do que o costume.

Transpiração. Durante os períodos de ansiedade o corpo se aquece, por estar se preparando para fugir ou brigar. Para voltar a conseguir nosso equilíbrio corporal, liberamos suor para tentar abaixar a temperatura do corpo e equilibrá-lo.
Tremor e calafrios. Tremer é uma reação normal diante do medo. Quando sofremos de ansiedade é muito normal experimentar tremores ou calafrios. Eles vão parar assim que o ataque terminar.

Dor nos ombros e no pescoço. Estas zonas do corpo são, geralmente, as primeiras a f**ar tensas quando estamos estressados. A zona do rosto costuma endurecer devido à rigidez corporal, apresentando, depois, contraturas musculares.

Problemas digestivos e de estômago. Nosso sistema digestivo é uma das áreas onde o sangue é mais utilizado. O sangue é enviado a esta zona para absorver os nutrientes dos alimentos que ingerimos. Durante a ansiedade, o sangue é desviado aos músculos para responder adequadamente ao estado luta-fuga. Em consequência disso, a digestão se desacelera e os músculos ao redor do estômago podem chegar a formar nós. Surgirão problemas digestivos, como indigestões, acidez estomacal, e diarreia ou prisão de ventre.

Erupções na pele. Sintomas muito comuns da ansiedade e do estresse são as erupções na pele, manchas ou ressecamento. Podem surgir eczemas ao redor do nariz, das bochechas e na testa. Estes desaparecem quando começamos a nos sentir melhor.

Fraqueza e formigamento nas mãos ou nos pés. A resposta de luta ou fuga a que nos submetemos é uma reação muito intensa com um profundo efeito nas sensações corporais. O formigamento costuma ser causado pelo acúmulo de dióxido de carbono no sangue das extremidades. Estes sintomas não são prejudiciais, voltando à normalidade com a ajuda de um exercício rápido.

Boca ressecada. Durante os ataques de ansiedade os líquidos são desviados a outras partes do corpo. Por isso, a boca f**a mais propensa a secar. A fim de evitar esta sensação, tente beber água para se manter hidratado e lubrif**ar a boca. Este sintoma não é prejudicial e desaparece quando a ansiedade é superada.

Insônia. Um dos efeitos mais importantes e difíceis da ansiedade é a insônia: a incapacidade de dormir ou permanecer dormindo. É importante recuperar os padrões e horários regulares de sono para o nosso bem-estar pessoal e ajudar a eliminar a ansiedade em nosso dia a dia.

Pesadelos. Os pesadelos costumam imitar o que está acontecendo em nossa vida diária. Se nos encontramos relaxados e contentes, teremos sonhos positivos e felizes. É absolutamente certo que os pesadelos são desagradáveis e inofensivos, mas eles podem alterar nosso ciclo de sono. A fim de evitá-los, pratique exercícios de relaxamento durante o dia e antes de ir deitar.

Irritabilidade. Nós nos encontramos mais irritáveis quando nos sentimos cansados ou doentes. Uma das principais causas da ira é a tristeza. A ira é uma reação normal diante do temor ou do medo.

Estes são alguns dos sintomas mais comuns dos ataques de ansiedade, mas também podemos apresentar alterações como:

Medo de perder o controle;
Aumento da depressão e pensamentos suicidas;
Distorção da visão;
Audição prejudicada;
Problemas hormonais;
Dores de cabeça e enxaquecas;
Dor nos olhos;
Agorafobia.

Fonte: A Mente é Maravilhosa

14/01/2016

Olá pessoal. A partir desta data iremos publicar na página Clínica de Psicologia Rhema. Acessem e compartilhem.

Sim, a psicologia ainda é algo desconhecido para uma grande parte da população que acreditam que fazer sessões de psicot...
13/01/2016

Sim, a psicologia ainda é algo desconhecido para uma grande parte da população que acreditam que fazer sessões de psicoterapia é coisa para loucos, para fracos ou para os ricos! A favor de psicoterapia acessível para todos! Claro...desde que o indivíduo reconheça que precisa desse recurso.

Psicoterapia sempre!
13/01/2016

Psicoterapia sempre!

Bem assim!
13/01/2016

Bem assim!

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