06/09/2025
Essa imagem trouxe bem o que eu queria trazer… nós enquanto adultos intencionais na formação de consciência de nossos filhos e , no caso dos professores,de seus alunos, precisamos entender que a consciência não é um interruptor que se liga na vida adulta. Ela é uma construção diária, um conjunto de conexões que se formam e se fortalecem a cada experiência, especialmente nos anos de maior desenvolvimento do nosso cérebro.
Se a base da consciência é a nossa percepção e a capacidade de integrar informações, a forma como nos relacionamos com a comida não pode ser um processo passivo. Não se trata apenas de saber o que comer, mas de desenvolver uma percepção ativa sobre a nossa nutrição, que nos leve a escolhas mais autônomas e saudáveis.
O ambiente escolar ( ou o de casa, quando se há possibilidade disso) é, nesse sentido, um campo fértil para semear essa consciência. Ao oferecer experiências que vão da origem do alimento (plantio) até a sua transformação (culinária), ensinamos mais do que nutrição: ensinamos a reconhecer o nosso corpo, a ler os sinais que ele nos dá e a entender o impacto das nossas escolhas.
Essa abordagem não busca remediar um problema futuro, mas sim construir um presente consciente. É sobre capacitar as futuras gerações com as ferramentas necessárias para que a relação com a comida seja de conhecimento, respeito e liberdade, e não de restrição ou culpa.