04/12/2025
A ferida da rejeição é uma das dores emocionais mais silenciosas — e uma das que mais moldam a forma como nos vemos e nos relacionamos.
Ela não nasce de um único episódio, mas de pequenas experiências acumuladas ao longo da vida: não ser visto, não ser ouvido, não se sentir suficiente. Com o tempo, essa sensação vira lente — e começamos a interpretar o mundo a partir desse lugar.
Alguns sinais comuns dessa ferida são:
• dificuldade em confiar em relacionamentos
• medo constante de “incomodar” ou de ser abandonado
• buscar validação excessiva
• evitar conflitos a qualquer custo
• autocobrança e perfeccionismo para não decepcionar
• sensação de não pertencer ou de ser “sempre a segunda opção”
A rejeição machuca não apenas o passado — machuca o presente quando começa a definir decisões, vínculos e até a forma como você se trata.
Mas é possível curar essa ferida.
A cura começa quando você reconhece o impacto emocional que ela teve na sua história e aprende a construir novas experiências internas. Práticas como autocompaixão, fortalecer limites, identificar crenças negativas e trabalhar suas relações de forma mais consciente já trazem alívio.
E quando existe uma raiz mais profunda — muitas vezes ligada à infância — abordagens como a terapia EMDR podem ser especialmente eficazes. O EMDR ajuda o cérebro a ressignificar memórias de dor, reduzindo a intensidade emocional ligada à rejeição e permitindo que você viva o presente com mais segurança e pertencimento.
Rejeição não define quem você é.
Ela só conta de onde você veio — não para onde você pode ir.
Vamos melhorar isso,
Psicóloga- Crp 0816143
Marta Wodonos
#ᴛᴇʀᴀᴘɪᴀᴏɴʟɪɴᴇ