Ana Claudia Ferreira

Ana Claudia Ferreira Psicóloga CRP 08/25977
-Mestre e Especialista em Terapias Comportamentais Contextuais

Quando pensamos, sentimos e lembramos de algo que não gostamos fazemos coisas para aliviar isso e deixar de sentir. Isso...
17/09/2025

Quando pensamos, sentimos e lembramos de algo que não gostamos fazemos coisas para aliviar isso e deixar de sentir.

Isso parece fazer sentido se sentimos uma dor de cabeça e tomamos remédio para nos livrar desse incomodo, certo?

Mas não é assim com nossas emoções e pensamentos…

O terapeuta precisa, sim, respeitar o ritmo do paciente, afinal, cada pessoa chega com uma história, um nível de sofrime...
15/09/2025

O terapeuta precisa, sim, respeitar o ritmo do paciente, afinal, cada pessoa chega com uma história, um nível de sofrimento e um repertório de enfrentamento. Forçar o processo seria impor a própria visão de mundo ao outro.

Mas, ao mesmo tempo, é natural a gente sinta frustração, tristeza ou até impotência quando vê que o cliente não avança.

Esses sentimentos são normais e na ACT, chamamos isso de sustentar o desconforto a serviço do que importa.

O nosso trabalho não é eliminar o desconforto, mas naturalizar a ambiguidade dos sentimentos humanos e compreender isso como parte do processo terapêutico, tanto do cliente, quanto do nosso.

Um pouquinho do que foi o Workshop sobre a Flexibilidade Psicológica do Terapeuta.Ser um Psi que trabalha com a ACT é ex...
01/09/2025

Um pouquinho do que foi o Workshop sobre a Flexibilidade Psicológica do Terapeuta.

Ser um Psi que trabalha com a ACT é experiênciar a ACT na própria pele. Desconfortos, pensamentos que nos dizem que não vamos conseguir, pensamentos de oposição, sentimentos desagradáveis e outro agradáveis.

E foi muito especial esses encontros presenciais durante o mês de agosto. Pude rever professores, orientadora de mestrado, supervisionanda, amigas de pós graduação e de graduação, e outros psis. Também pude conhecer pessoalmente algumas pessoas que só conhecia daqui. Coração ficou quentinho desse contato humano. Não queria nem me despedir.

Já quero mais encontros experiências e presenciais 💛

Por aqui, a gente já conversou sobre a autoconsciência do terapeuta e também sobre o comprometimento do cliente com o pr...
28/08/2025

Por aqui, a gente já conversou sobre a autoconsciência do terapeuta e também sobre o comprometimento do cliente com o processo terapêutico. Hoje, quero juntar esses dois pontos para falar de algo essencial: a relação terapêutica sempre tem dois lados.

Não é simples. Conversas desconfortáveis fazem parte desse encontro. Às vezes, é o cliente que precisa se abrir para olhar para aquilo que evita. Outras vezes, somos nós, terapeutas, que precisamos nos posicionar e lidar com o nosso próprio desconforto: o medo da reação, da ruptura, da perda do vínculo.

E é justamente aí que mora o crescimento (de ambos).

Quando escolhemos agir com coragem, mesmo sentindo ansiedade, mostramos na prática que viver guiado por valores envolve enfrentar conversas difíceis.

Esse é o convite do nosso próximo conteúdo: como conduzir essas conversas na clínica assertivamente sem deixar de lado humanidade, ética e nosso compromisso com o cuidado.

Um Feliz dia do Psicólogo com um texto escrito com vozes do coração 💛🌻                           **ativa
27/08/2025

Um Feliz dia do Psicólogo com um texto escrito com vozes do coração 💛🌻

**ativa

É parte de uma boa conduta profissional a gente conseguir ter um posicionamento firme e não evitar os enfrentamentos nec...
19/08/2025

É parte de uma boa conduta profissional a gente conseguir ter um posicionamento firme e não evitar os enfrentamentos necessários com com o cliente.

Se a gente olhar numa perspectiva da ACT, isso signif**a lidar com o próprio desconforto do terapeuta: com os pensamentos que surgem, com o medo do paciente deixar a sessão, com o medo dele não gostar, com as preocupações sobre como isso pode impactar o vínculo terapêutico.

É lidar com tudo isso a serviço dos nossos valores enquanto terapeutas.

Então, eu me pergunto:
Qual é o terapeuta que eu valorizo ser?
Quais são os meus valores?
Isso envolve coragem? Ética? Respeito?

Se eu não tiver esse posicionamento com o cliente, eu acabo caindo numa armadilha de tormento e sofrimento, me esquivando de interações valorosas por medo da pessoa sair da sessão, por medo de me sentir incompetente, ou por me sentir incapaz.

Ter ações nessa direção de se posicionar e enfrentar também diz sobre nós, terapeutas, como modelos para o cliente.

Modelos de uma vida baseada em valores, que reconhece que momentos difíceis vão existir, mas que é possível ter essas conversas mesmo sentindo adversidades e desconfortos dentro da gente.

Isso não signif**a que o resultado vai ser 100% bom, mas que estaremos ajudando de uma forma necessária, importante e satisfatória para a nossa própria conta.

Além disso, o terapeuta se torna um modelo de conversas difíceis e de ações comprometidas com valores, mesmo com dificuldades.

Muitas vezes o próprio ambiente do cliente não oferece esse tipo de enfrentamento, e o terapeuta pode modelar esse comportamento para ele.

Essa é uma habilidade terapêutica necessária, que traz bons resultados, independente se o cliente vai continuar ou não. Porque isso fala sobre conduta, sobre ética e sobre a nossa habilidade enquanto terapeutas.

Quando o terapeuta silencia e não fala nada por conta desses aversivos, o resultado tende a ser insatisfatório para a terapia.

O terceiro item tem um nome bem específico dentro da act!
05/08/2025

O terceiro item tem um nome bem específico dentro da act!

30/07/2025

Nós não adicionamos folhas, flores ou frutos ás arvores, elas próprias os desenvolve em ciclos, em conexão com o ambiente, em seu próprio tempo.

Desde o plantio até a colheita dos frutos, o movimento das árvores seguem a lei da natureza. E se adapta de acordo com cada estação.

A psicoterapia também é esse lugar de cultivo, onde a gente se permite perder folhas com dignidade, florescer e crescer em ciclos, em conexão com o ambiente, em nosso próprio tempo.

E a impermanência da natureza também reflete a vida (e as árvores lembram isso): adaptação, paciência e a sabedoria são importante para sobrevivermos a diferentes estações.

Será que, com tantas mudanças que acontecem em nós, ainda continuamos os mesmos?A verdade é que somos como um rio.Às vez...
24/07/2025

Será que, com tantas mudanças que acontecem em nós, ainda continuamos os mesmos?

A verdade é que somos como um rio.

Às vezes com águas barrentas, outras vezes cristalinas.

Às vezes fluindo com força e velocidade, outras vezes em calma.

Há dias em que transbordamos, e dias em que quase secamos.

Mas, em todas essas formas... ainda somos rio.

Mudamos.

Nos percebemos de maneiras diferentes, em diferentes fases.

Nossas emoções, pensamentos e atitudes se transformam.

Ainda assim, somos nós.

Não deixamos de ser por mudar.

Talvez, ao contrário:

é nesse movimento que continuamos sendo.

O ChatGPT pode criar um ciclo emocional perigoso porque ele entrega exatamente aquilo que você quer ouvir de forma convi...
17/07/2025

O ChatGPT pode criar um ciclo emocional perigoso porque ele entrega exatamente aquilo que você quer ouvir de forma convincente, rápida e sem julgamento.

E se você está emocionalmente vulnerável, isso pode se tornar uma armadilha.

Detalhando um pouco mais o ciclo trazido nesse carrossel:

1. Busca por conforto imediato: Em momentos de angústia, solidão ou dúvida, o ChatGPT ou qualquer IA conversacional, oferece uma resposta imediata, validando seu sofrimento e trazendo "clareza".

2. Precisão narrativa que vicia: A linguagem que a IA utiliza é coesa, empática, muitas vezes mais acolhedora do que as pessoas ao redor. Isso gera uma sensação de pertencimento e compreensão... mas é ILUSÓRIO e ARTIFICIAL.

3. Reforço de fusões cognitivas: Como o ChatGPT aprende com base no que você mesmo(a) diz, ele tende a reforçar os seus próprios vieses. Ou seja: se você está fusionado com um pensamento negativo (“eu fracassei”, “não sou suficiente”), ele pode validar isso com argumentos convincentes, mesmo sem querer ou sem más intenções.

4. Substituição da realidade relacional: Aos poucos, a pessoa pode a acreditar que as pessoas reais não podem discordar dela. Porque a aqui cria um padrão relacional distorcido da realidade: não há julgamento, frustração, discordância ou espera. Mas também não há vínculo autêntico, nem confrontos que ajudam a crescer.

E por que isso é perigoso emocionalmente?
Porque te afasta da realidade, da complexidade das relações humanas, da tua própria capacidade de sustentar desconforto e construir sentido.

O conforto gerado pode virar dependência. E a dependência, uma prisão emocional solitária.

Na clínica, a gente sabe: evitação experiencial é um dos principais mantenedores do sofrimento. E se usar IA vira uma forma de esquiva para não sentir, não perguntar, não se frustrar, isso pode congelar o processo de autoconhecimento.

Por isso, eu digo com carinho, mas com firmeza: Utilize a tecnologia com consciência. Ela não foi criada para cuidar da sua saúde mental. Ela foi criada para maximizar engajamento. E você merece mais do que isso.

Você pode dominar teorias, técnicas e protocolos, mas se não nota quando acelera a fala para fugir do silêncio, quando e...
15/07/2025

Você pode dominar teorias, técnicas e protocolos, mas se não nota quando acelera a fala para fugir do silêncio, quando evita um tema porque ele te toca, ou quando tenta parecer um terapeuta "ideal" para se sentir validado… algo importante está passando despercebido: você mesmo.

Na (e em abordagens irmãs como a e a ), autoconsciência não é opcional.

Ela é parte da flexibilidade clínica.

É ela que te ajuda a perceber quando está fusionado com pensamentos como: "Preciso dizer algo certo" ou "Meu cliente vai me achar incompetente".

E, a partir disso, escolher com presença e valores, como deseja conduzir aquela sessão.

Quanto mais consciente você está de si, mais livre f**a para estar com o outro de verdade.

Mais ético, mais humano, mais terapeuta.

Psicoterapeuta, você não é uma presença neutra na terapia.

E quanto mais ignora o que acontece aí dentro, mais risco corre de ser conduzido por isso sem perceber.

Começar a empreender como autônoma pode ser uma atividade profundamente desconfortável.Você se vê lidando com críticas i...
10/07/2025

Começar a empreender como autônoma pode ser uma atividade profundamente desconfortável.

Você se vê lidando com críticas internas, dúvidas constantes, culpa, vergonha por se expor, e uma voz que insiste em dizer que você devia estar mais “resolvida” por ser terapeuta.

Mas deixa eu te contar uma coisa: Isso tudo não é sinal de fracasso.

É sinal de que você está se movendo na direção do que importa.

Empreender com valores não signif**a não sentir medo.

Signif**a escolher agir com consciência, mesmo com o medo ao lado.

Você não precisa esperar se sentir pronta para viver o que já é importante agora.

Me conta aqui nos comentários ou no direct: Qual o maior desafio emocional que você tem enfrentado como psicóloga empreendedora?

Endereço

Avenida Sete De Setembro, 4698 Batel/Curitiba
Curitiba, PR

Horário de Funcionamento

Terça-feira 13:00 - 17:00
Quinta-feira 08:00 - 12:00

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Ana Claudia Ferreira posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Ana Claudia Ferreira:

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram