Marilza Mestre

Marilza Mestre Marilza Mestre é psicóloga (CRP 08/777), Mestre em "Psicologia: ansiedade e depressão" e Doutora em "História: gênero e família".

Atua na psicoterapia atendendo de forma individual, em casal, familiar ou com grupos no tratamento de questões como medo, fobia, pânico, ansiedade, depressão e relacionamento.

19/11/2025

Ela cavalgou para dentro de uma cidade que não a queria, usou uma estrela que ninguém acreditava que merecesse e enfrentou perigos dentro do gabinete do xerife muito piores do que os bandidos que prendia — até que, aos 41 anos, pendurou o distintivo e se afastou do sonho de fronteira pelo qual um dia vivera.

Evelyn Hart nunca planejou desistir.
Por quase toda a sua vida, ela só tentava sobreviver ao Velho Oeste como ele realmente era — poeirento, sem lei e implacável com mulheres que ousavam sair da linha.

Nasceu em 1844, num povoado áspero às margens do Rio Missouri, onde cabanas inclinavam com o vento e a justiça chegava mais devagar que o inverno. Seu pai caçava castores. Sua mãe costurava feridas com a mesma calma com que costurava colchas.
Evelyn cresceu vendo cavaleiros cruzando estradas de terra, pistolas cintilando no quadril, acreditando que o distintivo era o símbolo mais corajoso que alguém podia vestir.

Aos dezoito anos, partiu de casa com a espinha cheia de fogo.
Aos vinte e cinco, atirava mais preciso e cavalgava mais forte que a maioria dos homens do território.
Aos vinte e oito, tornou-se uma das primeiras delegadas federais da região.

A mãe chorou.
O pai ergueu o queixo um pouco mais alto.
Evelyn acreditou que a fronteira tinha um lugar para ela.

Ela estava enganada.

Dentro do pequeno gabinete de madeira do xerife em Red Mesa, Território do Arizona, encontrou um mundo onde os homens não escondiam seus sorrisos tortos, onde cada aperto de mão durava tempo demais, onde o respeito era uma língua falada apenas entre eles.
Ela ignorou as piadas, os assobios, as palavras murmuradas por trás de dentes manchados de tabaco.
Dizia a si mesma que poderia superar o ódio na bala e ultrapassar a crueldade no galope.

No início, tentou.

Capturou ladrões de cavalos sozinha nas planícies.
Escoltou colonos por passagens perigosas.
Pôs-se entre famílias em guerra, firme, mesmo quando lhe apontavam rifles ao peito.
Cidades inteiras confiavam mais nela do que nos homens acima dela.

Mas dentro do gabinete, nada disso importava.

Seus superiores a colocavam sempre nos turnos noturnos “para ganhar experiência”.
Mandavam-na sozinha buscar prisioneiros duas vezes maiores que ela.
Riam quando reclamava de assédio — riam como se fosse uma piada da qual ela não participava.

E quando Evelyn recusou o “seja mais simpática”,
quando se negou a obedecer às regras não ditas,
a punição começou.

Seu salário foi cortado.
Seus casos foram tirados.
Seus relatórios desapareceram misteriosamente dos arquivos.
Sua coragem tornou-se incômodo — depois, ameaça.

No Velho Oeste, a fronteira não quebrava devagar.
Quebrava como osso.

Aos 41 anos, após treze anos de serviço, Evelyn colocou seu distintivo sobre a mesa — uma pequena estrela de latão que um dia acreditou significar justiça — e saiu.
Sem aplausos.
Sem despedidas.
Apenas o som oco de botas sobre o chão empoeirado.

Diziam que ela era fraca.
Que o Oeste não tinha sido feito para mulheres como ela.

Mas nunca viram os hematomas que ela escondia, o medo que enterrava, a dignidade que defendia mesmo quando tudo ao redor tentava arrancá-la.

Sair não foi desistir.
Foi salvar o que restava de si mesma.

Meses depois, instalou-se numa pequena comunidade perto de Cottonwood Creek.
Passou a ensinar mulheres a atirar, a se proteger, a fazer denúncias sem serem silenciadas.
O distintivo já não estava com ela — mas sua missão continuava.

Ainda defendia pessoas.
Só não mais dentro do sistema que a traiu.

Evelyn Hart (1844– )
Cresceu na poeira da fronteira.
Trabalhou com homens que nunca a aceitaram.
Sobreviveu a assédio, perigo e traição vindo daqueles que deveriam defender a lei.

Mas não quebrou.
Deixou o distintivo para trás e levou sua integridade adiante —
e, ao fazer isso, tornou-se algo mais raro do que qualquer oficial no Velho Oeste:

uma mulher que manteve sua honra quando o mundo tentou roubá-la.

Símbolo, inspiração!!!
19/11/2025

Símbolo, inspiração!!!

Ela foi demitida por gastar tempo demais em uma “invenção boba” no trabalho — vinte e três anos depois, vendeu essa mesma invenção por 47,5 milhões de dólares.

Dallas, Texas.

Bette Nesmith Graham era uma mãe solteira trabalhando como secretária executiva no Texas Bank & Trust, tentando sustentar o filho pequeno com o salário apertado de secretária.
Ela estava lutando.
Não apenas financeiramente — embora isso fosse constante —, mas com algo que parecia ridiculamente pequeno: erros de datilografia.

Cada erro significava recomeçar a página inteira.
Na era das cópias carbono e das máquinas de escrever manuais, um único equívoco podia significar reescrever um documento várias vezes.
Horas de trabalho destruídas por uma letra fora do lugar.

Ela observava os artistas do banco retocarem placas pintadas quando cometiam erros.
Eles não recomeçavam — apenas pintavam por cima.

Então ela pensou: por que eu não posso fazer isso com datilografia?

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O laboratório da cozinha

Bette não tinha diploma de química.
Não tinha dinheiro para pesquisa.
Não tinha investidores, nem uma equipe.

Ela tinha um liquidificador de cozinha e tinta têmpera.

Misturou tinta com outros produtos químicos no liquidificador de casa, testando fórmulas noite após noite.
Grossa demais, ficava evidente.
Aguada demais, não cobria.
Cor errada, destoava do papel.

Ela experimentou durante meses.

Até que criou algo que funcionava:
um fluido de secagem rápida, da cor do papel, capaz de cobrir erros de datilografia perfeitamente.

Colocou o líquido em pequenos frascos com pincéis de esmalte e levou para o trabalho.

As colegas secretárias notaram.
De repente, suas páginas saíam mais limpas, o trabalho mais rápido, o estresse menor.

“O que é isso?”, perguntavam.
“Mistake Out”, ela dizia. “Eu fiz.”

Elas queriam seus próprios frascos.

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O negócio secreto

Durante o dia, Bette ainda era secretária: datilografando cartas, atendendo telefones.
À noite e nos fins de semana, fabricava o Mistake Out na cozinha e na garagem:
misturando lotes, enchendo frascos, digitando manualmente os rótulos.

Seu filho, Michael (que mais tarde ficaria famoso como membro dos The Monkees), ajudava a encher frascos depois da escola.

Ela começou a vender.
Primeiro para colegas.
Depois para secretárias de Dallas.
Depois para escritórios de todo o Texas.

A demanda crescia.
Os pedidos aumentavam.
Mas ela ainda precisava do emprego — era o salário fixo que segurava sua casa.

Então, em 1956, Bette cometeu um erro.

Datilografando uma carta para o chefe, assinou acidentalmente:
“Bette Nesmith, Mistake Out Company”
em vez do nome dele.

Ela foi demitida.

O chefe disse que ela estava dedicando tempo demais à sua “invençãozinha ridícula” e de menos ao trabalho “de verdade”.

Ela perdera sua renda estável.
Para uma mãe solteira, isso era apavorante.

Mas agora ela não tinha escolha.

Ela apostou tudo no Mistake Out.

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O negócio que ninguém levava a sério

Ela fundou a Mistake Out Company em 1956 — mais tarde renomeada como Liquid Paper Corporation.

Procurou IBM, General Electric e outras grandes empresas.

Foi ignorada.
Uma secretária com uma invenção caseira?
Eles não estavam interessados.

Os bancos não lhe emprestavam dinheiro.
Ela era mulher.
Solteira.
Secretária.

Diziam que o produto não era sério, que ela deveria voltar para a máquina de escrever.

Então ela construiu tudo mesmo assim — lenta, teimosa, firmemente — a partir da garagem.

Contratou outras mulheres.
Refinou a fórmula.
Melhorou as embalagens.
Vendeu direto às secretárias — as que realmente usavam máquinas de escrever — passando por cima dos guardiões corporativos que a rejeitaram.

Em 1968, vendia um milhão de frascos por ano.
Em 1975, eram 25 milhões.

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A empregadora revolucionária

Conforme o Liquid Paper crescia, Bette Nesmith Graham fez algo radical para os anos 1960:

Criou uma creche dentro da empresa.

Décadas antes de isso virar tendência.
Numa época em que mães trabalhadoras eram estigmatizadas, quando empresas esperavam que mulheres escolhessem entre carreira e família, Bette construiu um lugar que permitia ambos.

Ela oferecia:

planos de participação nos lucros

horários flexíveis

biblioteca e áreas de lazer

programas educacionais

Ela administrou a empresa como gostaria de ter sido tratada quando lutava para sobreviver como mãe solteira.

Criou o ambiente de trabalho de que precisou — mas nunca teve.

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A venda

Em 1979, o Liquid Paper era um nome conhecido.
O fluido de correção estava em escritórios, escolas e casas nos EUA e no mundo.

Naquele ano, a Gillette Corporation fez uma oferta.

47,5 milhões de dólares + royalties.
O valor total chegou a cerca de 50 milhões.

A secretária que fora demitida por perder tempo com uma “invenção boba” acabara de vender essa invenção por 50 milhões de dólares.

Ela se tornou uma das mulheres de negócios mais ricas dos EUA.

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O legado

Bette Nesmith Graham morreu em 1980, apenas seis meses após vender sua empresa.

Mas deixou mais do que um negócio.

Deixou um mapa de como mulheres podem vencer no empreendedorismo, apesar de todos os obstáculos:

Quando os guardiões dizem não, venda direto para quem precisa do produto.

Quando os bancos não ajudam, comece na cozinha.

Quando vencer, levante outras mulheres com você.

Se ganhar milhões, invista em algo maior que você.

(Ela fundou duas organizações beneficentes para apoiar mulheres nos negócios e nas artes, doando metade de sua fortuna.)

Ela provou que não é preciso permissão para inovar.
Não é preciso diploma para resolver problemas.
Não é preciso investidores se você acredita no que está criando.

Precisa apenas de um problema a resolver — e teimosia suficiente para continuar quando todos dizem para parar.

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A ironia

Há algo ainda mais notável em sua história:

O Liquid Paper — sua invenção multimilionária — tornou-se obsoleto.

Processadores de texto extinguiram as máquinas de escrever.
O corretivo tornou-se desnecessário.
Nos anos 2000, as vendas despencaram.

A invenção não durou para sempre.

Mas o impacto durou.

Ela provou que mulheres podem inventar.
Podem criar empresas.
Podem triunfar mesmo sendo ignoradas por bancos, corporações e pela sociedade.

Ela mostrou que uma mulher trabalhando na cozinha pode competir com gigantes — e vencer.

Demonstrou que empresas podem apoiar mães trabalhadoras sem perder lucratividade.

E deixou uma fortuna para fundações que ajudam outras mulheres a trilhar o caminho que ela abriu.

O produto desapareceu.
O exemplo ficou.

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De secretária a CEO

Bette Nesmith Graham começou como uma secretária que não podia se dar ao luxo de errar.
Terminou como uma empreendedora milionária que provou que um erro pode se transformar numa oportunidade extraordinária — se você tiver coragem de enfrentá-lo, em vez de aceitá-lo.

Ela foi demitida por investir tempo demais numa “invenção boba”.

Essa invenção mudou sua vida.
E mudou o que mulheres acreditavam ser possível alcançar.

Toda empreendedora que começa um negócio na cozinha caminha nas pegadas de Bette Nesmith Graham.
Toda empresa que oferece creche honra sua visão.
Toda mulher que não aceita um “não” dos guardiões segue seu exemplo.

Ela misturava tinta num liquidificador.
E construiu um império.

Bette Nesmith Graham.
Secretária.
Mãe solteira.
Inventora.
Milionária.
Pioneira.

A mulher que provou que até a menor frustração — se você for teimosa o suficiente — pode mudar o mundo.

18/11/2025

Tentaram esconder o brilho de Joan Clarke atrás de uma máquina de escrever. Pagaram menos a ela, deram-lhe um cargo falso e esperavam que sorrisse educadamente enquanto homens com metade de seu talento recebiam os créditos. Mas, nas horas mais escuras da Segunda Guerra Mundial, quando cada comboio cruzando o Atlântico era um jogo de azar com a morte, foi a mente de Joan Clarke que ajudou a mudar o rumo da guerra.

É isso que acontece quando a genialidade se recusa a ficar em silêncio.

Quando Joan Clarke chegou a Bletchley Park, em 1940, encontrou um mundo que não sabia o que fazer com uma mulher como ela. Tinha um diploma de Matemática com distinção por Cambridge — um feito reservado aos mais brilhantes.

Mesmo assim, apesar do diploma e das habilidades extraordinárias, os oficiais carimbaram ao lado de seu nome um título que a fez estremecer: “Linguista”.
Uma palavra suave, inofensiva — exatamente o que o sistema queria que ela fosse.
Eles não podiam legalmente chamá-la de criptanalista.
Não porque lhe faltasse capacidade.
Mas porque lhe faltava um cromossomo Y.

Vestiram sua genialidade com burocracia, pagaram-lhe uma fração do salário dos homens e colocaram-na na Cabine 8 esperando que ela apenas “desse suporte”, não que liderasse.

Mas a guerra não respeita regras.
E Joan Clarke não se curvou a limites.

Na Cabine 8, encontrou Alan Turing. Ele não viu uma “linguista”.
Ele viu uma mente afiada o bastante para cortar vidro.

Logo ela passou a resolver problemas que até criptógrafos experientes evitavam. Enquanto outros hesitavam, Joan enxergava padrões — fios lógicos que atravessavam o silêncio aparentemente impossível dos códigos. A Enigma naval alemã, considerada inquebrável, começou a ceder sob seus cálculos.

Noites inteiras ela trabalhava sob lâmpadas fracas, o lápis correndo rápido, páginas e mais páginas de cálculos que quase ninguém no mundo jamais veria.
Cada cifra decifrada significava um navio salvo.
Cada padrão descoberto significava vidas preservadas.

Mas do lado de fora, o reconhecimento não vinha. Promoções iam para homens que jamais tocariam a profundidade do trabalho que ela fazia. No papel, Joan continuava igual: silenciosa, administrativa, substituível.

Ninguém na Cabine 8 acreditava nisso.

Eles sabiam que era ela quem sustentava o ritmo da equipe.

Alan Turing chegou a pedir Joan em casamento.
Não por romance — mas por respeito.
“Você é a única pessoa”, disse ele, “que entende como minha mente funciona.”

Quando revelou ser gay e rompeu o noivado, Joan não desmoronou. Apenas assentiu, e a amizade permaneceu firme como aço.
Porque o vínculo entre eles não era apenas afeto.
Era intelecto.
Era lealdade.
Era guerra.

Ela permaneceu ao lado de Turing nos meses mais difíceis, nos momentos em que o mundo parecia cruel demais, até para um gênio como ele.

Quando a guerra acabou, o mundo celebrou soldados, pilotos, generais.
As pessoas de Bletchley Park? Foram condenadas ao silêncio.

Joan não pôde contar à família o que fizera.
Não pôde dizer que ajudou a salvar milhares de vidas.
Não pôde dizer que ajudou a encurtar a guerra em anos.
Simplesmente voltou para casa com sua dignidade discreta e uma medalha que ninguém notou.

Por décadas, tornou-se um fantasma da história — presente, essencial, mas invisível.

Mas o tempo tem o hábito de levantar sombras.
E quando a verdade veio à tona, o mundo descobriu que uma das maiores decifradoras do século XX havia sido uma mulher escondida atrás de um título errado e de um salário injusto.

Joan Clarke nunca precisou de um desfile.
Nunca precisou de aplausos.

Seu legado está no silêncio que ela quebrou simplesmente por ser extraordinária em um lugar que lhe dizia que ela não podia ser.

Sua história lembra que a genialidade não pede permissão.
Que a força nem sempre grita.
Que algumas pessoas mudam o mundo por trás de portas fechadas para elas.

Joan Clarke não lutou com armas.
Lutou com números.
Com paciência.
Com uma mente que se recusou a ser subestimada.
E, com determinação silenciosa, ajudou a vencer uma guerra.

17/11/2025

Em 1939, a Grã-Bretanha encarou um medo mais terrível que bombas: a fome.
Se os navios deixassem de chegar — e estavam a ser destruídos um por um pelos U-boats alemães — o país teria apenas semanas de vida.

A solução?
Não veio dos generais.
Veio de 80.000 mulheres armadas com forquilhas.

Nascia o Women’s Land Army — o Exército da Terra das Mulheres — a força silenciosa que salvaria uma nação inteira sem disparar um único tiro.

Vieram de todos os cantos:
meninas de loja, datilógrafas, cabeleireiras, professoras, secretárias de escritório.
Mulheres que nunca tinham tocado num arado nem sentido o frio de um estábulo às quatro da manhã.
Trocaram batom por lama. Sedas por lã grossa. Luzes da cidade por camadas de geada no rosto.

E os agricultores, desconfiados, perguntavam-se:
“Elas aguentam?”

Elas responderam com trabalho — duro, bruto, incansável.

Aprenderam a arar campos congelados até os dedos sangrarem.
Ordenharam vacas antes do nascer do sol.
Ergueram fardos de feno que dobrariam muitos homens.
Repararam tratores com mãos tremendo de frio.
Plantaram sob chuva cortante.
Colheram sob sol impiedoso.
E quando a exaustão as derrubava, dormiam na lama, porque no dia seguinte haveria mais para fazer.

Não pediram aplausos.
Não ganharam medalhas.
Não foram chamadas “heroínas”.

Mas mantiveram um país inteiro de pé.

Enquanto submarinos alemães afundavam comboios no Atlântico, foram estas mulheres que garantiram que a Grã-Bretanha não cairia pelo estômago vazio.

Viviam longe de casa, em celeiros improvisados e dormitórios frios.
E apesar do preconceito, das dúvidas e da solidão, criaram umas com as outras laços tão fortes quanto ferro — laços forjados em campos de trigo, em risos partilhados, em lágrimas escondidas e na certeza de estarem a carregar uma nação inteira às costas.

Em 1944, sob Lady Gertrude Denman, eram mais de 80.000.
Oitenta mil mulheres que trabalharam até ao limite para que os outros pudessem viver.

E quando a guerra acabou?

Nada de desfiles.
Nada de honras militares.
Nada de reconhecimento.

Apenas entregaram o uniforme, baixaram a cabeça e voltaram para uma vida que já não as comportava — porque tinham descoberto em si uma força que o mundo ainda não estava pronto para reconhecer.

Durante décadas quase ninguém contou a história delas.
Mas o legado permanece em cada campo que não ficou abandonado, em cada colheita que não se perdeu, em cada família que pôde comer.

As Land Girls provaram uma verdade que ecoa até hoje:

Força não tem género.
Coragem não precisa de armas.
E às vezes quem salva o mundo não está no campo de batalha — está num campo de batatas.

O serviço delas foi silencioso.
O impacto delas foi imensurável.

Oitenta mil mulheres impediram uma nação de morrer de fome.
Oitenta mil mulheres mudaram para sempre o significado de heroísmo.

Para mais conteúdos literários, acesso ao nosso LinkedIn : https://www.linkedin.com/in/erivaldo-cassapa-?

16/11/2025

🚨 URGENTE: Busca intensa por Noelia Daylen Santiago Garcia, de 4 anos, desaparecida em Juchitán 🚨

A comunidade de Juchitán está mobilizada diante do desaparecimento da pequena Noelia Daylen Santiago Garcia, de apenas 4 anos. A menina está desaparecida e seus avós, profundamente aflitos, têm feito todos os esforços possíveis para localizá-la.

Até o momento, não há qualquer informação confirmada sobre seu paradeiro, o que aumenta a preocupação e torna ainda mais urgente a colaboração da população.

A família faz um apelo emocionado para que todos ajudem compartilhando a informação e mantendo atenção redobrada:

“Cada minuto é crucial quando se trata de uma criança desaparecida. Por favor, nos ajudem a trazer Noelia de volta para casa.”

📞 Qualquer informação pode ser decisiva.
Contato: 971 141 4229

A união da comunidade pode fazer toda a diferença neste momento.

15/11/2025

Conheça Murphy, a águia-careca que não podia voar, se apaixonou por uma pedra… e acabou se tornando um pai inspirador.

Em março de 2023, uma cena inusitada chamou a atenção dos cuidadores do World Bird Sanctuary, no Missouri. Murphy, uma águia que vivia ali há anos e não conseguia mais alçar voo devido a uma antiga lesão, começou a exibir um comportamento instintivo e comovente: ele construiu um ninho meticuloso, juntou galhos e se acomodou ali, como se estivesse chocando ovos.

O único detalhe? Seu "ovo" era, na verdade, uma simples rocha.

A princípio, a equipe observava com uma mistura de ternura e um toque de melancolia. Murphy protegia com ferocidade seu "filhote" de pedra, afastando outras águias que ousavam se aproximar. Seus instintos paternos eram inegáveis, mesmo que seu ninho guardasse apenas um pedaço inanimado da natureza.

Mas o destino tinha outros planos.

Um filhote de águia órfão, indefeso e precisando desesperadamente de cuidado, chegou ao santuário. Os cuidadores viram uma oportunidade extraordinária: se Murphy se dedicava com tanto fervor a uma rocha, o que ele não faria por um filhote de verdade?

Com mãos gentis e uma esperança cautelosa, a troca foi feita.

A rocha foi retirada.

O filhote foi delicadamente colocado em seu lugar.

A reação de Murphy foi nada menos que milagrosa. Ele aceitou o pequeno imediatamente, alimentando-o, protegendo-o sob suas asas e velando por ele com devoção inabalável. Seus instintos, antes direcionados a uma pedra sem vida, agora davam uma segunda chance e um lar a uma vida órfã.

A emocionante história de Murphy e seu filhote adotado ecoou pelo mundo, tornando-se um símbolo poderoso de resiliência, compaixão e do poder universal do amor.

Murphy nos ensinou que a paternidade transcende a biologia, sendo definida pelo cuidado, paciência e dedicação. Ele provou que mesmo uma águia que não pode voar pode, em espírito, alçar os maiores voos.

Sua jornada improvável — de um pássaro com deficiência protegendo uma rocha a um pai orgulhoso criando um filhote — nos lembra que o amor sempre encontra um caminho, muitas vezes nas formas mais inusitadas e transformadoras.

12/11/2025
11/11/2025

JUNINHO PERNAMBUCANO: "Não vamos comparar os jogadores do passado com os de hoje.

Descobri que os jogadores de hoje contratam um barbeiro pessoal que precisa cortar o cabelo deles antes de cada jogo importante. Eles se preocupam em estarem lindos antes de cada partida para ficarem perfeitos nas fotos que postarão nas redes sociais depois de cada partida.

Os jogadores do passado se dedicavam exclusivamente ao futebol. Sem distrações, sem rostos bonitos, apenas se divertindo em campo."

😲

11/11/2025

O gigante Wagner Moura espalhando a palavra do cinema brasileiro numa excelente entrevista ao jornal Expresso de Portugal, na ocasião do lançamento de "O Agente Secreto"! ❤️🎉

Endereço

Rua Lamenha Lins, 266/Cj 116 Centro
Curitiba, PR
80250-020

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