12/08/2021
Sobre o fazer e as suas peculiaridades.
Frustr(a)ção
Sou apaixonada por um aplicativo chamado Pinterest que permite que o usuário busque ideias para criar através da publicação de outras pessoas. 😍
Eu olho a criatividade das pessoas e acho o máximo que um material possa ser usado para uma outra finalidade, então eu vou também fazer toda empolgada e tcharammmm, não sai como eu vi no aplicativo… 😭 parecia tão fácil e o meu saiu todo errado!
Ah! É assim que as crianças se sentem quando querem desenhar, pintar, montar um brinquedo, falar, escrever e se deparam com essa frustração do imperfeito. Comparação!
O nosso criar é único. Hoje estamos rodeados do instantâneo, queremos tudo pronto só que para criar é preciso também se frustrar. É preciso errar. Precisa de tempo, de etapas, de perceber, de repetir, de recomeços.
Como podemos ajudar nossas crianças? 🤔
Olhando para dentro de nós! E sabendo que a nossa criança interna também se angústia quando não fazemos como imaginamos, como o outro quer que façamos, com o feio, com o belo, com o diferente, e que para aprender e preciso falhar para criar e recriar.
É fundamental permitir a criança se expressar com as suas produções, com o seu interno, falar dos sentimentos e apostar no saber que é uma etapa, e toda criação tem seu valor. O espontâneo, o interno, a imitação da vivência da criança.
No criar aparece o que tem valor para a crianças, o que a constitui.
Ofertar diversidade de recursos para o fazer, as materialidades para aprender, com os recursos artísticos, a imaginação e o querer. Criar é preciso pelo caminho árduo de que nem tudo é pronto, tudo é pelo criar, recriar e brincar com o que é realizado.
Você já criou hoje? Já olhou para sua criança interior?
Vamos olhar para nossas crianças com olhar de criança?
🎨
Com carinho brinquedistas Veridiane e Jaqueline