20/10/2025
Depois de um tempo, já atendendo, percebi uma recorrência nos pacientes que descreviam o cansaço, a queda de desempenho ou a falta de vitalidade como algo “normal para a idade”. Tudo sendo atribuído ao “relógio biológico”, como se envelhecer significasse, inevitavelmente, começar a perder pedaços de si.
Mas a verdade é que, na maioria das vezes, não é a idade que limita, e sim os hábitos que deixamos de atualizar ao longo da vida. Alimentação, noites mal dormidas, estresse, sedentarismo e desequilíbrios hormonais, rotinas e ações que criam uma sensação de envelhecimento precoce que poderia ser evitada ou, pelo menos, adiada.
Quando o estilo de vida não evolui junto com você, ele deixa de ser um suporte e passa a ser um peso. E, ao invés de abrir caminho para a sua melhor versão, se transforma em um obstáculo que rouba energia, vitalidade e clareza.
Por outro lado, quando ajustamos rotina, nutrição, sono, saúde mental, atividade física e equilíbrio hormonal, percebemos que é possível viver com força, foco e disposição em qualquer fase da vida. A idade cronológica segue seu curso, mas a forma como atravessamos os anos é definida por escolhas conscientes, feitas todos os dias.
A longevidade não é apenas sobre viver mais, mas viver melhor. E isso só acontece quando o estilo de vida acompanha a pessoa que você está se tornando.
Agora me conta: você sente que o seu estilo de vida tem sido uma ponte ou um freio para a sua melhor versão?