Drº Leonardo Benedetti

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Drº Leonardo Benedetti

Drº Leonardo Benedetti - Ginecologista e obstetra.

21/10/2019

A infecção urinária é um dos tipos de infecção bacteriana mais comuns e bastante frequente em mulheres, por conta de suas características anatômicas. Muito frequentemente é causada por micro-organismos, sendo a mais frequente a bactéria Escherichia coli, presente naturalmente no intestino.
Quando a infecção acontece na bexiga, a condição recebe o nome de cistite e costuma ser tratada com antibióticos. Já quando ela acomete o trato urinário alto (do ureter até os rins), a condição passa a ser chamada de pielonefrite e possui um risco maior. Por isso, é importante procurar seu médico ginecologista sempre que sentir ardor ou dor ao urinar para diagnóstico correto e tratamento.

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14/10/2019

O mioma é um tumor benigno composto por tecido muscular fibroso. É um problema frequente principalmente em mulheres com idade próxima aos 40 anos, negras e com peso acima do ideal. Sua causa é multifatorial.
Geralmente, são assintomáticos, mas quando os sintomas surgem podem ser:
Aumento abundante do fluxo menstrual ou menstruação por mais tempo;
Aumento do volume do abdômen;
Prisão de ventre;
Dor;
Anemia devido à maior perda de sangue;
Infertilidade;
Abortamentos;
Parto prematuro;
Hemorragia pós-parto;
Compressão sobre a bexiga e intestino, provocando vontade urgente e frequente de urinar e desconforto gastrointestinal.
O ideal é sempre realizar consultas periódicas com um médico ginecologista para check up completo e diagnóstico precoce da doença.
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07/10/2019

O Brasil, desde fevereiro de 2018, enfrenta um surto de sarampo que teve início na região norte do país, contabilizando desde então 11.000 mil casos confirmados. No momento, os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pará mantém circulação sustentada do vírus, com número crescente de casos confirmados.
Embora o maior número de casos esteja ocorrendo na população de adolescentes e adultos jovens, os maiores coeficientes de incidência da doença ainda se encontram entre os menores de 12 meses, especialmente no segundo semestre de vida.
Para evitar agravamento deste quadro, siga as recomendações:

CRIANÇAS
Dose zero: Todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas (dose extra);
Primeira dose: Crianças que completarem 12 meses (1 ano);
Segunda dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida.

ADULTOS
Tomou apenas uma dose até os 29 anos de idade:
Se você tem entre 1 e 29 anos e recebeu apenas uma dose, recomenda-se completar o esquema vacinal com a segunda dose da vacina;
Quem comprova as duas doses da vacina do sarampo, não precisa se vacinar novamente.
Não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão ou não se lembra?
De 1 a 29 anos - São necessárias duas doses;
De 30 a 49 anos - Apenas uma dose.

DEMAIS RECOMENDAÇÕES
Profissionais de saúde devem estar vacinados com duas doses, independente de idade;
Gestantes não devem ser vacinadas;
Puérperas e lactantes podem ser vacinados sem restrições;
Após a vacinação de mulheres em idade fértil devem aguardar um mês para engravidar.
Fonte: Febrasgo
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30/09/2019

Nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. O dado, da Organização Mundial da Saúde (OMS), indica que a prevenção é fundamental para reverter essa situação, garantindo ajuda e atenção adequadas. A primeira medida preventiva é a educação. É preciso perder o medo de se falar sobre o assunto. O caminho é quebrar tabus e compartilhar informações. Esclarecer, conscientizar, estimular o diálogo e abrir espaço para campanhas contribuem para tirar o assunto da invisibilidade e, assim, mudar essa realidade.
Hoje, 32 brasileiros se suicidam diariamente. No mundo, ocorre uma morte a cada 40 segundos. Aproximadamente 1 milhão de pessoas se matam a cada ano. Sabe-se que os números são muito maiores, pois a subnotificação é reconhecida. Além disso, os especialistas estimam que o total de tentativas supere o de suicídios em pelo menos dez vezes.
O suicídio é um ato de comunicação. Quem se mata, na realidade tenta se livrar da dor, do sofrimento, que de tão imenso, parece insuportável.

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Como buscar ajuda: O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone: Ligue 188.

Fonte: CVV
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09/09/2019

A endometriose ocorre como resultado de um processo chamado menstruação retrógrada, no qual parte do fluxo menstrual percorre as tubas uterinas em direção à cavidade pélvica. Isso faz com que algumas células do endométrio (tecido que reveste o útero) cheguem à cavidade abdominal e pélvica e se instalem nas tubas uterinas, ovários, bexiga, intestino e outros órgãos.
Muitos fatores estão associados a endometriose inclusive predisposição genética. Uma mulher cuja mãe ou irmã tem endometriose apresenta seis vezes mais probabilidade de desenvolver a doença do que as mulheres em geral. Outros possíveis fatores de risco: Começar a menstruar muito cedo, nunca ter tido filhos, ciclos menstruais freqüentes, menstruações que duram sete dias ou mais.
O principal sintoma na endometriose é a cólica menstrual, também chamada de dismenorréia. As cólicas geralmente são intensas e progressivas, ou seja, a mulher precisa cada vez de mais remédios analgésicos para conviver com ela.
A dor durante a relação sexual também é um sintoma frequente e em algumas mulheres impossibilita a atividade sexual. Outro sintoma comum é a infertilidade: 30% das mulheres com infertilidade têm a endometriose como causa principal. Além dos sintomas ginecológicos as portadoras de endometriose podem apresentar intestino preso, sangramento nas fezes ou na urina, alterações de sono e até mesmo depressão. Toda essa sintomatologia costuma prejudicar a vida social, familiar e certamente tem impacto negativo no trabalho.
Não há um tratamento padrão, cada paciente deve ser avaliada de forma única, sua história, idade e desejo reprodutivo imediato ou tardio vão permitir ao médico propor o tratamento ideal: medicamentoso ou cirúrgico.
Por Danielle Kiatkoski

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02/09/2019

Você sabe quando a gestação é considerada de alto risco? Confira os critérios:
Gestantes com idade menor do que 17 anos ou maior do que 40 anos: os extremos da idade reprodutiva aumentam a incidência de prematuridade e morbidade gestacional;
Grávidas com altura menor do que 1,45 m: maior risco de complicações na hora do parto em decorrência da possível alteração anatômica da bacia;
Exposição constante a agentes físico-químicos nocivos: maior risco de mal formações e restrição de crescimento fetal;
Dependência de dr**as lícitas ou ilícitas: maior risco de desenvolvimento de abstinência do recém-nascido ao nascimento, além do risco de prematuridade e restrição de crescimento fetal;
Peso materno inadequado (tanto para obesidade quanto para desnutrição extrema): maior prevalência de prematuridade, deve-se incluir nesse grupo às pacientes pós cirurgia bariátrica;
Histórico de abortamento de repetição;
Intervalo entre partos menor do que 1 ano e meio: maior incidência de autismo, ruptura uterina, hemorragia intraparto e prematuridade;
Doenças hipertensivas da gestação, incluindo a pré-eclâmpsia e eclâmpsia;
Diabetes gestacional;
Trabalho de parto prematuro;
Cardiopatias – doenças do coração;
Pneumopatias – doenças pulmonares crônicas;
Outras doenças crônicas – doenças da tireóide, Lúpus, Anemias crônicas, entre outras;
Neoplasias ginecológicas, pós tratamento das lesões tipo NIC (conização);
ISTs (Sífilis, Hepatite, HIV);
Desenvolvimento uterino maior ou menor do que o esperado para a idade gestacional;
Gestação múltipla, entre outros.

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26/08/2019

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o ideal é que as mamografias sejam realizadas a partir dos 40 anos.
Mas, o ginecologista deve avaliar outros fatores além da idade do paciente, inclusive o histórico de câncer de mama na família e exames clínicos.
O câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, correspondendo a cerca de 25% dos casos novos a cada ano. No Brasil, esse percentual é de 29%. Por isso, além do autoexame, é importante que as mulheres realizem consultas periódicas com o ginecologista (principalmente às com histórico familiar) para detecção precoce da doença.

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19/08/2019

Agosto é o mês dedicado a conscientização, proteção e apoio ao aleitamento materno. Por isso, separamos algumas dicas para as futuras mamães que estão prestes a embarcar neste novo mundo

- O ato de amamentar deve ser um momento seu e do seu filho. Escolha um local arejado, calmo e sem muitas interrupções. É importante estar relaxada e concentrada. Qualquer distração ou tensão será sentida pelo seu bebê;
- O segredo da amamentação é a pega correta. Para ajudar neste processo, o bebê deve ter o corpo voltado ao da mãe, barriga com barriga, a cabeça em posição mais elevada que o bu**um, na altura do seio da mãe, lábios bem para fora, queixo próximo da mama, bochechas bem redondas, abocanhando o máximo da aréola, não apenas só o bico. Fique também atenta aos barulhos do bebê. Ele deve emitir os ruídos de sucção e não estalos;
- Nos primeiros dias pode haver um pouco de desconforto e dor. Mas, é normal. Apenas se a dor persistir você deve buscar ajuda. Este pode ser um sinal de pega incorreta;
4. Caso você note fissuras no mamilo, busque ajuda do seu médico para que ele indique algum creme calmante. Também é bom observar a pega do seu bebê;
5. A quantidade de vezes que você deve amamentar seu filho é algo muito particular e uma decisão da mãe com base nas necessidades do seu bebê. Há mães que preferem amamentar em livre demanda e outras que preferem criar uma rotina para as mamadas;
6. Amamentar dá sede. Tenha sempre uma garrafinha de água ao seu lado;
7. Segundo a OMS, a amamentação com o leite materno deve ser exclusiva até o 6º mês e continuar até os dois anos de idade. Mas, existem casos e casos, e todos precisam ser olhados e orientados com cuidado.

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15/08/2019

Hoje, 15 de agosto, é considerado o Dia da Gestante. Para celebrar a data, separei 5 dicas importantes para as futuras mamães:

É importante estar bem informada sobre a gestação e os primeiros passos do bebê. Porém, busque informações confiáveis. A internet nos traz uma enxurrada de informações e, infelizmente, muitas delas não condizem com a verdade. O ideal é sempre tirar suas dúvidas com os profissionais da área;
Uma gestação saudável pode ser garantida com uma rotina de exercícios físicos moderados condizentes com o período e liberados pelo médico, associados a uma alimentação saudável. Lembre-se que a partir de agora não é apenas a sua saúde que está em jogo é também a do seu bebê;
Cuide da sua pele. Neste período costumam surgir manchas escuras - por conta dos hormônios da gestação, e estrias - relativas ao estiramento da pele. Por isso, capriche no protetor solar e nos cremes hidratantes. Peça indicação ao seu médico, pois nem todos os cremes podem ser usados por gestantes;
A gravidez é um momento único e particular de cada mulher. Cuidado com as comparações com as amigas e os conselhos alheios. Mesmo que a intenção seja ajudar, muitas vezes ela só atrapalha. Siga apenas aquilo que se aplica a você, a sua realidade e a sua rotina.

Se você já passou por esse belo momento, deixe aqui sua mensagem de encorajamento às futuras mamães.

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12/08/2019

Sim. O acompanhamento ginecológico deve ser iniciado, inclusive, antes da primeira relação sexual, para que a paciente seja orientada devidamente sobre como manter uma relação com segurança e sobre métodos contraceptivos. A falta de informações, expõe a mulher à doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada, além de outra série de complicações.
Por isso, escolha um ginecologista de confiança e realize acompanhamentos periódicos, antes e depois de realizar a primeira relação.

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05/08/2019

O pré-natal é o acompanhamento médico que toda gestante deve ter, a fim de manter a integridade das condições de saúde da mãe e do bebê. Muitas gestantes têm dúvidas sobre o que esperar desses encontros e por isso, listei o que normalmente o médico faz:

Conversa com a paciente para saber como anda seu estado geral, quais sintomas vêm apresentando e, a partir da 20ª semana, indaga sobre os movimentos do feto;
Medição da pressão arterial;
Verificação do peso;
Medida da altura do útero e da circunferência abdominal;
Ausculta dos batimentos cardíacos do feto – a partir de 15 semanas;
Solicitação de exames médicos (laboratoriais, de imagem e outros, se necessário);
Faz exame de toque para ver se há dilatação – nas últimas semanas de gestação se for necessário.

Não deixe de buscar acompanhamento ginecológico na gestação.

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29/07/2019

A ocorrência de sífilis na gestação vem assustando os profissionais de saúde pela grande frequência e severas repercussões ao ambiente fetal. O Brasil apresentou alta constatada de 1047% entre 2005 e 2013 e aumento no número de notificações de sífilis congênita (transmissão da doença de mãe para filho) de 135%.
As repercussões da sífilis na gestação incluem graves efeitos adversos, desde abortos, óbitos fetais e neonatais até recém-nascidos vivos com sequelas diversas da doença, que poderão se manifestar até os 2 anos de vida. Mais de 70% das crianças infectadas são assintomáticas ao nascimento, sendo de fundamental importância o rastreamento na gestante.
O diagnóstico é feito por meio do exame de sangue e deve ser pedido no primeiro trimestre da gravidez. O recomendado é refazer o teste no 3º trimestre da gestação e repeti-lo logo antes do parto, já na maternidade. Quem não fez pré-natal, deve realizar o teste antes do parto. O maior problema da sífilis é que, na maioria das vezes, as mulheres não sentem os sintomas iniciais e só descobrem a doença após o exame.
O diagnóstico e tratamento deve ser realizado por um médico ginecologista o mais precoce possível. Por isso, sempre reforçamos a importância do pré-natal.
Fonte: Febrasgo

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A ginecologia é a prática da medicina que lida diretamente com a saúde do aparelho reprodutor feminino (va**na, útero e ovários) e mamas.

A palavra ginecologia significa ciência ou conhecimento da mulher e é uma especialidade da medicina que estuda tudo que se relaciona à saúde e às circunstâncias médicas próprias da mulher (gravidez, problemas hormonais, câncer de mama, técnicas de reprodução, atendimento à gestante, exames periódicos, incontinência, atenção ao parto, etc.).

As mulheres devem ir às consultas ginecológicas de forma periódica.