09/04/2021
Você se considera uma mulher forte? Guerreira? Aquela que vai atrás de tudo e tenta suprir as necessidades de todos? Geralmente essa energia toda vem do predomínio do Masculino em nós, a polaridade Yang. Quem já me acompanha ou fez o Mapa Metafísico comigo sabe que é o equilíbrio entre o Ying e Yang que determina a harmonia na nossa saúde e em nossos relacionamentos.
A energia Yang é autoritária, agressiva, ríspida, ativa e controladora...ou seja, a mulher dominada por ela não consegue dar uma pausa para si e tem a impressão de que precisa estar sempre fazendo algo pelos outros. São mulheres que assumem responsabilidades, dão conta dos filhos, trabalham em empresas competitivas, têm grandes cargos, cuidam dos filhos já adultos, querem fazer tudo pelo parceiro. Muitas vezes tiveram a falta do pai na infância ou foram feridas por algum parceiro, o que as fez perceber que para elas "os homens não prestam ou servem para nada".
Quando há um excesso de Yang, a parte feminina (Yin) f**a enfraquecida. O útero como já vimos aqui, é energia Yin, que necessita da Yang para se equilibrar. Logo podemos concluir que, o útero adoecerá. Ele é o órgão do corpo da mulher que representa efetivamente o Feminino. Quanto menos nos polarizamos na energia Yin, menos ativo o útero f**a. Isso pode, inclusive, causar problemas físicos, como cólica ou menstruação irregular. Quando há mágoas ou rancores ocorre uma "solidif**ação" em forma de miomas ou tumores. A mulher não relaxa e não se sente digna de sentir prazer. Engravidar? Fora de cogitação.
A mulher guerreira vai se tornando tão forte que perde a capacidade de expor seus sentimentos, afinal, todos os dias trava uma batalha. Ela não se emociona mais, pois não agora tende a esconder a sua fragilidade e a não admitir suas dores. Acaba anulando sua capacidade de amar, pois faz do amor uma doação. Não mais permite ser bem cuidada e bem amada.
Uma mulher pode sim ser guerreira, batalhadora, ambiciosa. Mas junto disso pode trabalhar sua feminilidade e deixar equilibrada suas energias. Pode sentir, demonstrar sentimentos e sua fragilidade inerente.
Quando acontece o contrário, a mulher se distancia também de seu útero, de sua energia vital. Consequentemente, começa a se sentir sobrecarregada, cansada, vazia, insatisfeita, autocrítica em excesso, nervosa, impulsiva e reativa. É preciso reativar nossa feminilidade, deixando aflorar nosso lado também sensível e frágil, de auto cuidado e auto amor.
Cuidar e estar em contato com a natureza, dançar, fazer artesanatos, cuidar da casa, passar um batom, usar um vestido, usar um perfume delicado, amar seu corpo como ele é. Qual é a atitude que você, mulher, faz por você e por sua feminilidade?