Psicóloga Bruna Flôres

Psicóloga Bruna Flôres Bruna Flôres (CRP 08/22840) realiza atendimentos clínicos em Curitiba/PR com adolescentes e adultos.

Formada em Psicologia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Pós-graduanda em Psicologia Fenomenológica-Existencial pela Universidade Paranaense (UNIPAR). Realiza atendimentos clínicos em crianças, adolescentes e adultos.

“Autocuidado” é uma palavra que entrou na moda. E, particularmente, eu acho ótimo que a ideia de cuidar de si esteja sen...
18/09/2019

“Autocuidado” é uma palavra que entrou na moda. E, particularmente, eu acho ótimo que a ideia de cuidar de si esteja sendo difundida em uma sociedade que mede cada vez mais o valor de uma pessoa pela quantidade de coisas que ela produz. Nesses tempos em que a nossa relação com o trabalho e consumo de informações está mudando, é importante as pessoas compreenderem que não são máquinas e que precisam tirar um tempo para cuidar de si mesmas. O que me preocupa em relação à “popularização” do autocuidado é que ele está atrelado SOMENTE a fazer coisas bonitas ou que nos agradam.

Autocuidado, está sim ligado a se preservar, fazer coisas por você, mas não necessariamente coisas agradáveis. Quer um exemplo? Psicoterapia. Isso mesmo, a psicóloga está falando que fazer psicoterapia não é agradável. Mas, pensa comigo: o “resultado” da psicoterapia é ótimo! Você se percebe de uma maneira diferente, escolhe as questões da sua vida com mais consciência e coerência, entende os motivos pelos quais você está fazendo o que está fazendo. Mas o processo não é tão bonito assim. É doloroso encarar algumas dores, tem dias que você simplesmente não quer falar sobre coisas que te machucaram, tem outros dias que você quer desistir. Mas, faz parte de um processo que irá trazer coisas boas, um processo de autocuidado.

Nada contras as máscaras faciais, mas outras coisas também são importantes (embora não tão prazerosas): ir ao médico fazer check-up; ir ao banco resolver algumas questões financeiras; tirar o dia para solucionar questões burocráticas; parar de comer determinada coisa que você gosta, mas te faz mal; fazer atividade física; limpar a casa; tomar remédio no horário certo; e tantas outras coisas que não são tão legais assim, mas são importantes.

Esses tempos eu estava ouvindo um podcast chamado “Imagina Juntas” e descobri que já existe um nome para isso: “boring self care” ou “autocuidado chato”. Então, conta pra mim: qual foi o último “autocuidado chato” que você fez ou que tem feito?



Nesse poema podemos compreender que Mia Couto fala sobre o movimento da vida, o fazer-se enquanto está vivendo. Nós não ...
19/06/2019

Nesse poema podemos compreender que Mia Couto fala sobre o movimento da vida, o fazer-se enquanto está vivendo. Nós não somos verdades absolutas, enquanto agimos e existimos, estamos construindo nosso ser.
"Preciso ser um outro
para ser eu mesmo
Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta
Sou pólen sem inseto
Sou areia sustentando
o s**o das árvores
Existo onde me desconheço
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperança do futuro
No mundo que combato morro
no mundo por que luto nasço".
Identidade - Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"

Muitas pessoas chegam ao consultório com a queixa de que não conseguem dizer “não”. Algumas outras, nem reconhecem essa ...
03/04/2019

Muitas pessoas chegam ao consultório com a queixa de que não conseguem dizer “não”. Algumas outras, nem reconhecem essa dificuldade a princípio, mas em algum momento do processo ela acaba surgindo. O que raramente refletimos é que a dificuldade de dizer não está associada à dificuldade de se posicionar, de impor limites aos outros. No entanto, saber se posicionar frente às coisas que não gostamos, não queremos e não podemos fazer está atrelado ao respeito por si mesmo. Pois afinal, se estamos sempre dizendo "sim" a todos e prontamente respondendo às demandas que fazem a nós, quando sobrará tempo e ânimo para atender às nossas próprias demandas?

Todos os dias somos bombardeados de propagandas, reportagens, etc. que dizem que nós merecemos ser felizes. Mais do que ...
01/04/2019

Todos os dias somos bombardeados de propagandas, reportagens, etc. que dizem que nós merecemos ser felizes. Mais do que isso, temos uma obrigação com a felicidade. Por essa razão, os consultórios de psicologia se enchem de pessoas buscando alcançar essa tal felicidade. Quando colocada nesses termos, parece que a felicidade é algo que conquistaremos um dia e que será nosso para sempre, é um “lá” que todo mundo quer chegar. Raramente refletimos sobre a felicidade e, na maioria das vezes, acreditamos que ela chegará junto de outra coisa – o emprego dos sonhos, o “corpo perfeito”, uma quantia “x” de dinheiro, o casamento, a viagem, etc. Dessa forma, depositamos a felicidade em algum acontecimento que, na grande maioria das vezes, não depende só de nós e aí que a frustração acontece. É preciso deixar claro que a felicidade, assim como a tristeza, a irritação, etc. são emoções que sentimos durante a vida e que fazem parte do dia-a-dia*. Como diz Guimarães Rosa: "O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.

Falar sobre o que dói é um ato de coragem.-
21/06/2018

Falar sobre o que dói é um ato de coragem.
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“(...) A princesa encontrou o príncipe e eles foram felizes para sempre. Fim!” Quem de nós nunca ouviu/leu uma história ...
15/06/2018

“(...) A princesa encontrou o príncipe e eles foram felizes para sempre. Fim!” Quem de nós nunca ouviu/leu uma história assim? A grande maioria foi educada nesses moldes do amor romântico, acreditando que para ser feliz e completo/a precisaria de alguém ao lado. Ao acontecer isso, negamos a nossa própria responsabilidade em nos fazermos sujeitos e acreditamos que estar em um relacionamento amoroso é o que basta. Porém, veja bem, eu sempre falo aqui que estamos em um constante construir de nós mesmos, então porque com a relação seria diferente? A cada momento o relacionamento assume uma nova configuração e é preciso lidar com isso. Os sujeitos vão se transformando, traçando novos objetivos e, com isso, a relação também passa por mudanças. Dessa forma, o amor não vem antes de todas as coisas, mas faz parte de todas as coisas. Sendo assim, precisamos encarar o amor não como algo natural, mas como algo vivenciado, experienciado, que vai tomando novos rumos e configurações com o passar do tempo.

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Todas as nossas relações (amorosas, familiares, de amizade) são construídas. Quando nos damos conta disso percebemos que...
07/06/2018

Todas as nossas relações (amorosas, familiares, de amizade) são construídas. Quando nos damos conta disso percebemos que todos os sentimentos e acontecimentos que delas se desenvolvem são frutos da nossa dedicação (ou não). Portanto, todas as nossas relações são de nossa responsabilidade também.
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