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Nos últimos posts falei sobre o terapeuta também ter suas próprias dores. Hoje trago um exemplo mundial: a pandemia do C...
06/10/2020

Nos últimos posts falei sobre o terapeuta também ter suas próprias dores. Hoje trago um exemplo mundial: a pandemia do COVID-19.

Inevitavelmente todos fomos atingidos de alguma forma pela pandemia. Um evento imprevisível e inesperado, que ninguém havia vivido antes.

Tanto pacientes quanto psicólogos tiveram que se adaptar às mudanças exigidas pra evitar a disseminação do coronavírus. E foi por isso que trouxe essa frase de uma música do Djavan, em que nós terapeutas tivemos que dar algo pra nossos clientes que nem nós mesmos tínhamos. Muitos de nós terapeutas estávamos (e ainda estamos) passando por situações pessoais por causa da pandemia tão difíceis quanto de alguns clientes, várias vezes por sofrimentos parecidos...

A pandemia é um ótimo exemplo de que os terapeutas não são seres superiores, perfeitos, que não sofrem. Isso atingiu a todos! Alguns mais, outros menos, mas ninguém passou “ileso” por isso. Estamos sujeitos a contingências parecidas.

E se o terapeuta não tem familiares e amigos no grupo de risco, adaptou bem sua rotina à quarentena, é impossível que um bom psicólogo não se incomode com todas as questões sociais, políticas, ambientais, etc. que tem acontecido no nosso país.

Esse   é especial! Workshop de FAP (terapia analítico funcional) que participei no dia 6 e 7 de junho! A FAP é uma estra...
13/08/2020

Esse é especial! Workshop de FAP (terapia analítico funcional) que participei no dia 6 e 7 de junho! A FAP é uma estratégia terapêutica que tem como objetivo criar relações intensas, profundas, signif**ativas e benéf**as.

Mas o que torna esse especial?

Lembram que nos últimos posts eu falei sobre as dificuldades e sofrimentos do próprio terapeuta? Participar desse curso foi um desafio pra mim. Desde que me lembro tenho dificuldade de falar na frente de muitas pessoas (tinha vergonha de fazer perguntas pros professores na escola quando eu tinha dúvida) e pelo que já tinha ouvido falar do workshop seria um experiência intensa, em que eu teria que me expor de alguma forma.

O objetivo do workshop é desenvolver no terapeuta a habilidade pra acolher o cliente em sua vulnerabilidade e conectá-lo com a sua história, isso de uma forma amorosa. Pra aprender essa habilidade, temos que treinar, f**ar só na teoria não é suficiente... e para treinar de uma maneira genuína, precisamos ser vulneráveis durante o workshop.

Mesmo sabendo que seria difícil e em muitos momentos mega desconfortável eu me propus a participar porque pra mim é importante que eu ser o melhor terapeuta que eu posso ser para os meus clientes. Ter consciência da importância do curso pra mim não foi capaz de apagar o meu desconforto e não tornou a tarefa mais fácil, mas me ajudou a dar sentido ao que eu estava fazendo, me ajudou a entender o porquê eu devia estar fazendo aquilo e isso ajuda a gente a não fugir do desconforto, a ser corajoso e enfrentar a nossa dificuldade!

Participar do workshop foi bem importante pra mim, tanto pessoal quanto profissionalmente. Apesar do desconforto em várias atividades, eu consegui realizá-lo até o final. Inclusive me desafiei sendo vulnerável na frente de todos os participantes em um momento em que poderia ter f**ado calado, mas dessa vez a vergonha não me paralisou ☺️

Me expor de uma forma mais pessoal continua sendo um desafio! Essa foto é a primeira aqui no insta que eu posto que aparece meu rosto (com mais um monte de gente, mas tudo bem 😅) e todo esse texto também é bem pessoal, então esse post também um ato de coragem 💪🏽

O que você está sentindo é o jeito certo!
08/08/2020

O que você está sentindo é o jeito certo!

Estamos todos juntos, terapeutas e clientes, na caminhada da vida. E em como toda caminhada, ela é feita de tropeços, ca...
04/08/2020

Estamos todos juntos, terapeutas e clientes, na caminhada da vida. E em como toda caminhada, ela é feita de tropeços, cansaços, machucados...

Hoje eu trouxe algo diferente por aqui, um mito grego pra gente continuar a conversa sobre o sofrimento do terapeuta.⠀Qu...
02/08/2020

Hoje eu trouxe algo diferente por aqui, um mito grego pra gente continuar a conversa sobre o sofrimento do terapeuta.

Quíron era um centauro (uma criatura com a metade inferior do corpo de cavalo e a metade superior de homem) sábio e educado. Ele era responsável por ensinar aos heróis música e medicina. Quíron era diferente dos outros centauros por não possuir uma natureza selvagem e por ser imortal.

Certa vez Quíron foi ferido por uma flecha envenenada de Hércules. Esse ferimento era diferente de todos os outros, ele era incurável. Incapaz de curar sua ferida, o centauro reconheceu que era apesar da sua imortalidade, era vulnerável como os outros. Percebendo sua vulnerabilidade, Quíron foi capaz de entender a dimensão do sofrimento daqueles que curava.

O mito de Quíron demonstra que alguém ferido é capaz de cuidar da ferida dos outros também, mas salienta a importância de reconhecer sua ferida, sua vulnerabilidade. Enquanto o terapeuta negar e fugir de suas feridas, mais elas irão interferir na sua relação com o cliente, muitas vezes sem o próprio terapeuta perceber que é a sua ferida que está causando aquilo.

Por isso é aconselhável que psicólogos também façam terapia. Também precisamos de ajuda para perceber quais são nossas feridas e como podemos lidar com elas! Inclusive, dependendo do caso, podemos utilizar nossas feridas para ajudar o cliente a cicatrizar as dele.

Geralmente os clientes buscam a terapia quando estão em sofrimento. Num ato corajoso, buscam ajuda! Mas e o terapeuta, e...
31/07/2020

Geralmente os clientes buscam a terapia quando estão em sofrimento. Num ato corajoso, buscam ajuda! Mas e o terapeuta, ele também sofre?

Precisamos lembrar que o terapeuta é um ser humano como qualquer outro. Vivemos no mesmo mundo que nossos clientes e por vezes, passamos por situações muito semelhantes pelas quais nossos clientes estão passando. A nossa vida pode ter tantos problemas quanto a vida do nosso cliente. As vezes já enfrentamos dificuldades parecidas e as superamos e as vezes, essa dificuldade ainda toca fundo na gente.

É interessante como algumas vezes, ao dividir com o cliente que o mexe com ele também mexe comigo, o cliente f**a surpreso. Ainda existe na nossa sociedade a ideia de que o psicólogo é um ser superior, perfeito, que não tem problemas, não tem dificuldades, que é um ser que tem suas emoções e ações sobre total controle.

Bom, pra ser psicólogo são necessários 5 anos de graduação, mas não é obrigatório fazer terapia. Se a faculdade fosse terapêutica, quando alguém estivesse em sofrimento e precisasse de ajuda as pessoas aconselhariam: “vá fazer uma faculdade de psicologia” e não “vá fazer terapia”.

E também vale perceber que esse ser superior, perfeito, sem problemas não existe. Você pode fazer terapia a vida toda e isso pode te ajudar em muitas das suas dificuldades, você pode se conhecer profundamente, mas a dor é inerente ao viver. Se queremos viver uma vida que valha a pena ser vivida, vamos nos deparar com a dor, com o sofrimento, com emoções desconfortáveis na nossa trajetória.

Então sim, o psicólogo também tem problemas e também sente dor, sente emoções desconfortáveis, por mais que faça terapia (até porque o objetivo da terapia não é NÃO SENTIR DOR, mas isso é papo pra outro post). Algumas vezes a dor do cliente vai de encontro a nossa dor e podemos inclusive não dar conta de atender tal caso por tocar tão profundamente na gente. Mas na maioria das vezes são dores semelhantes a que já passamos, ou até mesmo dores que nunca vivenciamos, entretanto aprendemos a nos conectar com a história do nosso cliente e sabemos que aquela dor é verdadeira, é real e está trazendo sofrimento.

26/07/2020

A dica de filme de hoje é “Sobre Meninos e Lobos”.⠀O filme de 2003 conta a história de três amigos de infância: Dave, Se...
24/07/2020

A dica de filme de hoje é “Sobre Meninos e Lobos”.

O filme de 2003 conta a história de três amigos de infância: Dave, Sean e Jimmy. Eles acabam se separando quando Dave é sequestrado e sofre terríveis abusos se***is. Agora adultos, o passado volta a assombrá-los quando a filha de Jimmy é assassinada. Sean é o detetive que investiga o caso, Jimmy quer vingança e Dave é o principal suspeito.

O filme mostra algumas consequências do abuso sexual infantil a longo prazo, ofensores se***is que são pedófilos e um perfil de ofensor mais incomum, aquele que é desconhecido da vítima.

Não importa a roupa que a criança/adolescente estava usando, não importa o que a criança/adolescente estava fazendo, não...
22/07/2020

Não importa a roupa que a criança/adolescente estava usando, não importa o que a criança/adolescente estava fazendo, não importa o que a criança/adolescente disse!

Os abusadores (sejam eles pedófilos ou não) muitas vezes utilizam diversas desculpas para tentar justif**ar a situação. Nenhuma delas é válida!

O fato é que o abusador é alguém num estágio de desenvolvimento mais avançado do que a vítima e, desse modo, é responsabilidade dele o que aconteceu! Ele é o adulto da relação!

Já ouvi relatos de mães que bateram em suas filhas porque elas deixaram a violência acontecer. É muito triste saber que aquela criança foi vítima de um abuso e a pessoa que deveria cuidar e proteger ainda a violenta fisicamente e psicologicamente (colocando a culpa na criança).

Então devemos sempre lembrar que a culpa é do adulto que praticou o abuso, independente do comportamento da criança/adolescente.

Existe muita desinformação e preconceito quando falamos de educação sexual infantil!⠀Muitas pessoas acham que isso incen...
20/07/2020

Existe muita desinformação e preconceito quando falamos de educação sexual infantil!

Muitas pessoas acham que isso incentivaria uma sexualidade nas crianças, que instigaria as crianças a fazer s**o, sendo que na verdade o objetivo é exatamente o oposto! É proteger e resguardar as crianças, é evitar situações de abuso sexual.

O post de hoje traz algumas informações do que é educação sexual e do que não é!

Devemos falar com as crianças sobre s**o e sexualidade de acordo com a compreensão que cada faixa etária permite ter. Não precisamos inventar histórias mirabolantes, como os bebês chegarem através de uma cegonha, pra “proteção” das crianças.

O desconhecimento é mais perigoso do que a informação.

Fonte: www.pipoefifi.org.br @ Curitiba, Brazil

Outra dica pra trabalhar a prevenção ao abuso sexual com crianças é o livro “Pipo e Fifi”, escrito pela Caroline Arcari,...
13/07/2020

Outra dica pra trabalhar a prevenção ao abuso sexual com crianças é o livro “Pipo e Fifi”, escrito pela Caroline Arcari, publicado pela editora Caqui.
É um livro pra crianças a partir de 4 anos de idade que conta a história de dois monstrinhos que ensinam os pequenos sobre as partes do corpo de um jeito lúdico.
Pipo e Fifi também falam sobre os toques do SIM e os toques do NÃO, auxiliando as crianças a entenderam o que é permitido e o que não é permitido na relação entre um adulto e uma criança.
Além disso, ele incentiva o diálogo, mostrando que a criança deve contar as coisas para um adulto de confiança.
🌻

O ator Mark Salling, conhecido por ter interpretado o Noah Puck Puckerman na série Glee foi condenado pela posse de porn...
11/07/2020

O ator Mark Salling, conhecido por ter interpretado o Noah Puck Puckerman na série Glee foi condenado pela posse de pornografia infantil em outubro de 2017.
Na época, com 35 anos, Mark assumiu o crime, evitando uma sentença condenatória maior.
No final de 2015, durante uma vistoria, os investigadores encontraram em sua casa mais de 50.000 imagens pornográf**as de crianças e mais 600 vídeos.
Salling passou a fazer parte do registro de delinquentes se***is e foi orientado a receber tratamento psicológico enquanto aguardava seu julgamento e a sentença final.
No dia 30 de janeiro de 2018, o ator foi encontrado morto em sua residência enquanto aguardava a sentença final de seu julgamento. Tudo aponta que Mark se suicidou.
Percebam que não foi ele quem produziu as fotos e vídeos, e mesmo assim foi condenado!
Existe o mito de que quem “só” acessa esse tipo de pornografia não está cometendo um crime, ou ainda, não está fazendo mal para crianças.
Basta a gente lembrar que alguma criança passou por uma situação de violência para produzir aquela imagem é esse mito cai por terra! Pra consumir pornografia infantil, ela deve ser produzida! É necessariamente uma criança vai ser abusada!!!
Fonte: EL PAIS (2018). Morre Mark Salling, ator de “Glee” condenado por possuir pornografia infantil.

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