04/12/2025
Nem sempre o diagnóstico vem de um padrão “esperado”.
Muitas pessoas com hábitos saudáveis, boa alimentação e rotina equilibrada também podem desenvolver doenças autoimunes e isso não signif**a falta de cuidado.
A doença celíaca, por exemplo, é uma condição autoimune desencadeada pelo glúten em pessoas geneticamente predispostas.
Afeta cerca de 1% da população mundial, e quase 80% dos casos permanecem sem diagnóstico.
Mesmo pequenas quantidades de glúten podem gerar inflamação intestinal, má absorção e sintomas como:
- Estufamento, gases e dor abdominal
- Diarreia ou constipação
- Deficiências de ferro, B12 e vitaminas lipossolúveis
- Alterações na pele, humor e até infertilidade
O diagnóstico exige avaliação laboratorial e endoscópica, com análise de anticorpos específicos e biópsia intestinal, não basta cortar o glúten “para ver se melhora”.
E embora o aspecto emocional seja parte importante, uma doença autoimune não nasce apenas de emoções reprimidas.
Como diz Gabor Maté, “as doenças surgem quando não sabemos dizer não”, mas também quando o ambiente, a genética e o sistema imune se desorganizam.
Por isso, o corpo precisa ser olhado por inteiro: biologia, rotina, relações e emoções.
A medicina é sobre entender todas essas partes e investigar antes de rotular.
🌿 Se você tem sintomas digestivos persistentes, alterações de exames ou desconfortos sem explicação, procure investigar com profundidade.
Nem sempre o “perfil saudável” conta toda a história.