06/11/2025
MARATONA DA VIDA
Há dois meses, eu estava lesionado.
Um tornozelo machucado, dois meses sem treinar e uma dúvida que me acompanhou até a o último minuto : será que eu conseguiria largar?
Fui pra prova com medo… mas com fé.
Com o corpo limitado. Cada quilômetro foi um espelho da vida , dor, superação, lágrimas e vontade.
Tive pessoas fundamentais nesse caminho:
meu ortopedista meu fisioterapeuta meu personal trainer meu assessor de corrida meu amigo fisioterapeuta de Balneário Camboriú
minha família e amigos , que com carinho, conselhos e cuidado me ajudaram a chegar até a linha de chegada.
Tive também quem duvidou. Talvez por não acreditar, talvez por não suportar ver que eu poderia vencer. Mas aprendi que a fé é mais alta do que qualquer voz de dúvida.
No quilômetro 40, com o corpo gritando, mancando e o coração cansado, vi minha família me esperando.
Ali, encontrei força onde já não havia mais.
Deus me sustentou.
Essa Maratona de Nova York, a maior do mundo, com mais de 59.000 finishers, ficará eternizada na minha memória como um símbolo de superação, fé e controle mental.
A dor virou emoção.
O cansaço virou fé.
E o sofrimento virou vitória.
Hoje, só posso agradecer.
A Deus, minha família e amigos especiais, por me carregar quando minhas pernas não podiam mais. E a todos que acreditaram, apoiaram e me inspiraram.
Porque na vida, assim como na maratona,
o que realmente importa não é a velocidade,
mas a coragem e resiliência de continuar.