03/08/2025
🔹 Não se preocupar em oferecer um ambiente adequado
Barulhos, cheiros fortes e estímulos excessivos podem comprometer a concentração e o bem-estar. O ambiente precisa ser acolhedor e livre de distrações.
🔹 Não explicar adequadamente as tarefas propostas, apressar o processo ou não respeitar o tempo da pessoa.
É essencial garantir que a pessoa compreenda o que está sendo solicitado e possa realizar as atividades com tranquilidade, sem pressa ou pressão.
🔹 Reduzir o processo apenas à aplicação de te**es padronizados.
A avaliação vai muito além de resultados quantitativos. A escuta atenta da história de vida, do sofrimento subjetivo e da realidade atual é parte fundamental do processo.
🔹 Desconsiderar o relato da pessoa avaliada.
Quem busca uma avaliação geralmente já enfrentou uma longa trajetória. Ignorar ou minimizar esse percurso é desrespeitoso e prejudica o vínculo e a qualidade da avaliação.
🔹 Tratar a avaliação como uma formalidade protocolar.
A avaliação neuropsicológica exige tempo, escuta qualificada e comprometimento ético. Processos apressados e superficiais não favorecem um diagnóstico responsável.
🔹 Invalidar o sofrimento por falta de sinais “visíveis” de dificuldade.
Muitos adultos neurodivergentes aprenderam a camuflar comportamentos ao longo da vida. Isso não significa que o sofrimento não exista — apenas que nem sempre é perceptível.
🔹 Realizar a devolutiva de forma técnica, fria ou inacessível.
A forma como o diagnóstico é comunicado tem impacto direto na pessoa. A devolutiva deve ser clara, empática e sensível, oferecendo acolhimento e orientação.
Uma avaliação ética não é apenas técnica, é também humana.
📍Se você está passando por esse processo ou acompanha alguém que está, compartilhe essas informações.