Sara Saad − Psicologia e Psicanálise

Sara Saad − Psicologia e Psicanálise Consultório de psicologia e psicanálise para crianças, adolescentes e adultos. Entre, sirva uma xícara de café e fique à vontade!

Aqui é um lugar onde falaremos sobre questões do dia a dia de uma forma leve e acessível, sempre trazendo a visão da psicologia e psicanálise. Sara Saad é psicóloga com mais de 10 anos de experiência e especialista em Saúde Mental, Psicopatologia e Psicanálise, atendendo crianças, adolescentes e adultos.

30/11/2025

A mulher que se isola quando dói carrega a menina que um dia aprendeu que chorar era vergonha e pedir ajuda era perigoso.
O silêncio virou armadura. O isolamento, abrigo.
Mas o que um dia a protegeu, hoje a aprisiona.

A dor não falada volta como ciclo.
A vulnerabilidade não é fraqueza — é coragem.
É o começo da liberdade.

E para entender mais sobre a análise terapêutica , clique no link da bio e entre em contato. 💛

23/11/2025

Somos adultos tentando dar conta de dores que nasceram quando ainda não tínhamos palavras.
E, mesmo assim, elas continuam falando através de nós.

Você já percebeu de onde vêm seus movimentos?

O que você vive hoje carrega ecos do que você viveu ontem.

E só quando olhamos para isso com honestidade é que começamos, de fato, a nos libertar.

20/11/2025

“Que p***a tem de errado com você?”
Muitas mulheres já ouviram essa frase — ou alguma versão dela — e congelaram por dentro.
Não porque acreditavam, mas porque aprenderam, lá atrás, que amor vinha depois da dor…
e que, para não perder quem amavam, precisavam se encolher.

Na infância, muita gente não aprendeu o que é afeto — aprendeu o que é sobrevivência emocional.
Aprendeu a agradar para não ser rejeitada.
A engolir o choro para não ser “difícil”.
A aceitar migalhas para não ser abandonada.

E quando cresce, sem perceber, repete o padrão:
Escolhe amores que ferem, relações que sufocam, parceiros que gritam como se fosse culpa sua.

Mas isso não é amor.
É condicionamento.
É a herança silenciosa de um passado que ninguém pediu para carregar.

A psicanálise nos mostra que o passado não determina o futuro — ele apenas se repete enquanto não é olhado de frente.
Quando você entende por que escolheu certo tipo de amor, você finalmente pode escolher outro.
Quando entende a lógica do trauma, você para de achar que merece o que te machuca.
Quando entende a criança que você foi, você começa a cuidar da mulher que você é.

E então algo muda.
Você para de responder ao grito.
Para de tentar se explicar.
E, como na cena… apenas diz:

“Tá bem. Adeus.”

Adeus ao ciclo.
Adeus ao caos disfarçado de paixão.
Adeus ao medo que chamaram de cuidado.
Adeus à versão de você que acreditava que precisava ser pequena para ser amada.

Hoje, você pode escolher outra coisa:
A paz.
A verdade.
Você mesma.
Se esse texto tocou algo em você — mande pra alguém que também poderia ser tocado.

E se você quer romper com o peso de não entender como o passado molda sua vida hoje — e deseja se libertar da prisão da dependência emocional — comente “LIVRE”. Vou te chamar para conversarmos.💛

18/11/2025

Olhar para o passado e ressignificar o que você viveu é o maior ato de amor que você pode fazer por si mesmo. 💛

13/11/2025

Na cena de Closer, ela pergunta: “Onde está o amor?”
E a pergunta revela algo que muitas mulheres vivem sem perceber.

Relacionamentos tóxicos se sustentam assim:
com palavras bonitas no lugar de gestos, com promessas no lugar de presença, com discursos de amor que não se encarnam em nada concreto.

Pela psicanálise, isso não é “azar”: é repetição.
Quando a mulher cresceu em um ambiente onde o amor era incerto — pai ou mãe emocionalmente ausentes, afeto condicionado, validação rara — ela aprende desde cedo a se contentar com migalhas emocionais.
E o vazio que ficou na infância vira bússola na vida adulta.

É por isso que tanto sofrimento é confundido com amor.
É por isso que tantas palavras vazias parecem suficientes.
É por isso que muitas mulheres ficam esperando que desta vez ele cumpra o que prometeu.

A dependência emocional nasce exatamente aí:
não na intensidade do sentimento, mas na esperança infantil de que alguém finalmente dê o amor que faltou lá atrás.

Se essa cena te toca é porque, de alguma forma, você já esteve nesse lugar. E a boa notícia é: você não precisa repetir essa história.

Envia pra alguém que precisa ler isso.
E se você passa por isso, busque ajuda de um psicólogo — existe vida emocional fora das promessas vazias.

Estou aqui para conversar ❤️‍🩹💛

11/11/2025

Muitos dos comportamentos que hoje chamamos de “defesa” nasceram de tentativas da infância de sobreviver emocionalmente.
A criança que cresceu no meio de brigas aprendeu que o silêncio era proteção.
A que se isolava quando sentia dor, acreditou que emoções eram perigosas.
E aquela que cuidava de todos menos de si, entendeu que amor se conquistava com utilidade.

Essas estratégias — que um dia foram necessárias — se transformam, na vida adulta, em padrões que nos afastam de nós mesmos.
A psicanálise não vem para apontar culpas, mas para revelar sentidos. Ela nos convida a revisitar o passado, não para permanecer nele, mas para compreender as raízes do que sentimos e, assim, escolher caminhos mais conscientes e livres. 💛

Autoconhecer-se é um ato de coragem: é olhar para a própria história e reconhecer que ainda há partes de nós pedindo escuta.

05/11/2025

No século XIX, chamavam de “histéricas” as mulheres que ousavam sentir demais. Mas Freud percebeu algo além da doença: viu ali o corpo falando o que a palavra não podia dizer.

Essas mulheres carregavam o peso de uma época que lhes negava o desejo, o prazer, a voz.
O sintoma era, então, uma forma de resistência — um grito disfarçado em dor.

Hoje, mais de um século depois, ainda vemos esse eco.
Mulheres que se anulam para manter o amor. Que silenciam o incômodo para não serem vistas como “difíceis”.
O discurso muda, mas a estrutura se repete: a mulher que sente, que questiona, ainda é chamada de “louca”, “intensa”, “histérica”.

A psicanálise nos convida a escutar esse sintoma — não como fraqueza, mas como verdade que busca saída.
Porque toda histeria, no fundo, é um pedido por reconhecimento.

Sua criança interior espera ser ouvida. 💛
10/10/2025

Sua criança interior espera ser ouvida. 💛

Todos esses sinais podem indicar que você está deprimido, aprenda a observá-los.      📲💻📞☎️
24/08/2025

Todos esses sinais podem indicar que você está deprimido, aprenda a observá-los.

📲💻📞☎️

Tristeza é normal e aceitável, depressão não. Entenda as diferenças e busque o tratamento.   #ᴛᴇʀᴀᴘɪᴀᴏɴʟɪɴᴇ
18/08/2025

Tristeza é normal e aceitável, depressão não. Entenda as diferenças e busque o tratamento.

#ᴛᴇʀᴀᴘɪᴀᴏɴʟɪɴᴇ

Quando tudo precisa fazer sentido, é aí que mora o perigo.O personagem Simão Bacamarte, de O Alienista (Machado de Assis...
08/08/2025

Quando tudo precisa fazer sentido, é aí que mora o perigo.

O personagem Simão Bacamarte, de O Alienista (Machado de Assis), representa o cientificismo levado ao extremo — um homem obcecado por enquadrar todos os comportamentos humanos em normas racionais, até perder ele mesmo a noção do que é sanidade.
Na visão psicanalítica, esse excesso de racionalidade pode ser um mecanismo de defesa: uma tentativa do ego de controlar o caos interno, negando o inconsciente, a ambiguidade e o desejo. Freud já dizia que o sujeito neurótico é aquele que quer tudo sob controle — e muitas vezes, é justamente isso que o enlouquece.

A razão, quando se torna tirana, adoece.

Vão te chamar de esquizito por não compreenderem quem você é!Às vezes, o que é expressão de liberdade para um… parece lo...
27/07/2025

Vão te chamar de esquizito por não compreenderem quem você é!

Às vezes, o que é expressão de liberdade para um… parece loucura para quem não o compreende. E tá tudo bem.Nós julgamos por não entendermos as motivações do outro.

Quem se autoriza a dançar a própria música, a falar sua verdade, a desejar sem pedir permissão,incomoda.

Na psicanálise, o Outro simbólico é quem organiza o que é considerado certo, aceitável, “normal”.

Mas quem escuta uma música que o Outro não reconhece, corre o risco de ser lido como insano, inadequado, desajustado.

Mas quem dança, está vivo!
Está em movimento. Está em contato com algo que pulsa por dentro.

E talvez essa seja a maior coragem:
não silenciar o que em nós canta — mesmo que o mundo não entenda.

Você já foi julgado por dançar sua própria música?

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