05/11/2025
Segunda-feira 03/11, foi um encontro muito enriquecedor.
Falamos sobre como acessamos os movimentos e o sentir na constelação — tanto pela camada mental quanto pela camada sensorial da nossa mente. Conversamos sobre o quanto o nosso sentir precisa ser acolhido, percebido e respeitado, e também sobre algo muito importante: nem tudo o que sentimos é nosso.
O sentir pode vir do coração — que conduz ao movimento essencial, amoroso e verdadeiro.
E o sentir também pode vir do ego — que reage, se defende, cria histórias, interpreta, julga e tenta nos proteger de dores antigas.
Por isso, precisamos aprender a escolher qual sentir queremos seguir.
Constelar é, muitas vezes, esse exercício sutil entre sentir profundamente e não se identificar com todos os sentimentos que aparecem.
Também falamos sobre o quanto a família é sagrada e sobre o lugar de importância que nossos pais ocupam no nosso destino.
Aceitar que amar os pais é algo inerente — mesmo quando eles não correspondem a tudo aquilo que gostaríamos — é um dos movimentos mais libertadores no caminho sistêmico.
Não amamos os pais porque eles foram perfeitos.
Amamos porque são a origem, o portal, a vida que chegou até nós.
E quando esse amor encontra um lugar dentro de nós, a vida volta a fluir.