06/12/2025
O que você aprendeu sobre amor ao longo da vida? 🤔
Muita gente entra em um relacionamento acreditando que “amar” signif**a transformar o outro em tudo. Como se um vínculo saudável precisasse, necessariamente, girar em torno de uma única pessoa. Mas nem todo mundo funciona assim, e nem deveria.
Na ilustração, ela tenta explicar que o mundo dela não desaparece quando se ama.
Ela não se dissolve. Não deixa de ter amigos, ambições, hobbies, família, rotinas, respiros.
Ela vive numa galáxia com vários planetas.
E ele é um deles, importante, amado, mas não o único. E por que isso incomoda tanta gente?
Porque fomos treinados, desde cedo, a acreditar que “você é meu mundo” é a maior prova de amor que existe. E esquecemos que, na vida real, quando uma pessoa vira nosso único planeta, acabamos perdendo nossa própria órbita. Muita gente sofre justamente por isso: entra numa relação acreditando que precisa ser tudo para o outro…
ou que o outro deveria ser tudo para ela. E quando percebe que o parceiro tem uma vida, desejos, ritmos e espaços próprios, interpreta isso como desinteresse. Mas não é desamor.
É maturidade. Relacionamentos funcionais acontecem quando dois universos se encontram, não quando um destrói o outro pra caber. Quando cada pessoa mantém seus planetas girando, sem abandonar quem é para se encaixar no que o outro imagina. E talvez essa seja a parte mais bonita da ilustração: ela não pede para ser o centro. Ela pede para ser parte.
Porque amar não é invadir o mundo do outro. É caminhar ao lado, orbitando juntos, sem perder a própria gravidade. 🪐❤️
Espero de coração que você esteja gostando do perfil e que minhas palavras tenham te alcançado.
Com carinho, Psic. Bruno Beraldo
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